Páginas

sexta-feira, 13 de maio de 2016

Movimento Pró Novo Aeroporto vai ao MPF contra laudo da CETESB!


Dando continuidade à sua luta contra a ampliação da pista do aeroporto Leite Lopes, um 'puxadinho' chamado de 'internacionalização', que inferniza a vida de quem vive no entorno do aeroporto desde 1999, o MPNA foi essa semana em audiência no Ministério Público Federal.

Segundo Marcos Sérgio, um dos sete representantes do movimento presentes à audiência, afirmou que o laudo da Cetesb, uma adequação ambiental que permite obras no local, é insuficiente e que há projeto de recuo da cabeceira da pista em 500 metros com uma alça de acesso, ou seja, tentam maquiar a ampliação da pista com a manobra de chamar isso de recuo de cabeceira.

Outro questionamento é com relação a um possível túnel a ser construído no rebaixamento da Avenida Tomás Alberto Whatelli. O engenheiro do movimento, Lênio Severino Garcia questiona a viabilidade da obra e denuncia que o seu projeto mostra que o recuo de cabeceira é, sim, parte da ampliação da pista, o que exigiria um estudo ambiental mais profundo, um EIA/RIMA, e não um simples relatório de adequação ambiental como fez a Cetesb.

O Promotor Daniel José de Angelis, que responde provisoriamente pela Promotoria da Habitação no lugar do doutor Antônio Alberto Machado, que se aposentou recentemente, recolheu as denuncias e prometeu encaminhamento devido.

O projeto de internacionalização do Leite Lopes é uma excrecência criada em 1999 e que alimentou o oportunismo político local todos esses anos. É um projeto morto desde que a Região Metropolitana de Ribeirão Preto foi decretada esse ano. A região merece um aeroporto internacional, mas fora dos limites urbanos.

Mas a luta continua, pois em ano eleitoral o oportunismo político se agiganta e a vida da população trabalhadora do entorno do aeroporto é que está em jogo.

Blog O Calçadão

Nenhum comentário:

Ordem do Dia: Câmara vota doação de recursos a fundos municipais, trabalho para mulheres com mais de 45 anos e homenagem

  Propostas abordam geração de empregos para mulheres, captação de recursos para fundos sociais e concessão de título honorário.