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terça-feira, 12 de julho de 2016

Dois patetas contra o Mercosul. O entreguista do Wikileaks não sossega!


O Mercosul é uma grande conquista regional iniciada na Declaração do Iguaçu, em 1985, no bojo da reaproximação histórica entre Brasil e Argentina nos governos de Sarney e Alfonsin.

Formalmente constituído em 1991 no Tratado de Assunção, a união aduaneira do cone Sul era formada por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

A partir do período onde os governos dos países sul americanos passaram a ser governados pela centro-esquerda, o Mercosul se abriu para a entrada da Venezuela e se aguarda apenas as votações de Brasil e Paraguai para englobar também a Bolívia.


A aposta no Mercosul é parte de uma máxima em geopolítica que afirma que um país é destinado a conviver para sempre com seus vizinhos e, portanto, é bom que as relações sejam as melhores. Além disso, é sempre importante que uma região negocie em bloco em um comércio internacional cada vez mais competitivo e refém do poder financeiro e tecnológico.

E isto não serve apenas para o comércio, mas também para as políticas de defesa, ciência e tecnologia, integração física, de trânsito de pessoas, de intercâmbio cultural e educacional.

O governo de Lula foi, de longe, o que mais enxergou estrategicamente o Mercosul e o que mais fez o Brasil ganhar na balança comercial dentro do bloco, além de liderar a região nos acordos comerciais com os demais polos do planeta.

Mas é sabido que tucano não gosta de América do Sul, tucano gosta é dos Estados Unidos. Quando FHC tomou posse pela primeira vez decretou o 'fim da era Vargas'. Foi o sinal de que o tucanato age não contra a obra de Getúlio, mas contra a soberania nacional, contra a inserção soberana do Brasil no mundo.

Lula deu outro sentido na visão de política externa e enterrou o projeto da ALCA na região.

Mas com o golpe contra Dilma, o tucanato volta ao poder central sem precisar passar pelo voto (foram derrotados 4 vezes seguidas) e volta a visão entreguista principalmente a liderada por Serra.

O entreguista do wikileaks fez de seu curto mandato no Senado uma missão para entregar o pré-sal e agora como chefe do Itamaraty do governo interino inicia uma fase de desrespeito pelos vizinhos sulamericanos.

Semana passada ele convidou o pateta-mor do tucanato, aquele que foi humilhado pelo repórter da Al Jazeera, para juntos visitarem Tabaré Vasquez, Presidente Uruguaio. A missão? Pedir ao uruguaio que ajude a impedir que a Venezuela, membro efetivo do Mercosul, assuma a Presidência rotativa do bloco.

Receberam um não pela cara.

Apoio à essa pataguada só obtiveram do Paraguai, país que passou por um golpe jurídico-parlamentar assim como o Brasil de hoje.

E assim vamos caminhando, com um governo interino que, apoiado pelos tucanos, vão buscando desmontar o Estado nacional, interna e externamente, cumprindo uma agenda de interesses do imperialismo.

Não são apenas patetas, são criminosos lesa-pátria.

O Calçadão

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