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sábado, 7 de setembro de 2019

No dia da Independência, "Grito dos Excluídos" denuncia devastação da Amazônia pelo governo Bolsonaro

Entidades, partidos políticos e movimentos sociais se juntaram para denunciar a entrega do país e da soberania nacional neste 7 de setembro.
Fotos: Filipe Peres


Neste sábado, 7 de setembro, no calçadão central, contra a dependência, contra o entreguismo e a entrega de nossas empresas, de nosso futuro, contra a entrega da Amazônia, a população de Ribeirão Preto saiu vestida de preto, enlutada, em luta para denunciar a destruição do país pelo governo Bolsonaro.


Cerca de 200 pessoas participaram do ato. Este contou com a participação do Levante Popular da Juventude, dos partidos PT e PSOL, representantes sindicais, a ONG Pau Brasil e o MST. Cerca de 200 pessoas participaram do Grito dos Excluídos.

Para Reinaldo, toda a política ambiental
de Bolsonaro está errada.
Para Reinaldo Romero, Coordenador da Campanha "Tá com calor, plante árvores" e ativista Associação Cultural Ecológica Pau Brasil, a ato deste sábado foi para defender "a Amazônia de pé, a Amazônia em pé contra as políticas retrógradas do atual Presidente". Para ele, o governo Bolsonaro não vem apenas com políticas erradas em relação à Amazônia mas em relação à política ambiental como um todo:

Manifestante denuncia a violência que
vem junto à destruição ambiental.
"Desde que ele assumiu o governo, ele vem acabando com os conselhos de meio ambiente, acabando com o ICMBIO, enfraquecendo o IBAMA, a polícia federal e desacreditando os fiscais". Reinaldo ainda salientou que, além do desmonte realizado por Bolsonaro, seu governo recusa ajuda externa para minimizar os danos na Amazônia:" Agora, recentemente, recusou uma verba de R$82 milhões oferecida pelo G7 que poderia ser usada no combate às queimadas na Amazônia".

Durante o ato, integrantes do MST distribuíram à população de Ribeirão Preto uma edição especial do Jornal Brasil de Fato contendo uma análise crítica e estruturada da destruição do país exercida pelo governo Bolsonaro.

MST panfletou no centro da cidade e conversou com a população durante o ato.

Já para Kelli Mafort, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o ato também é um ato em defesa da democracia que serve para dizer que a independência do país deve ser defendida "junto com a ideia de soberania nacional e popular". Para Kelli, o "governo atual tem feito uma política entreguista, ultraneoliberal". A coordenadora nacional do MST denunciou que as riquezas do país estão sendo entregues, "sejam empresas mas, também, os nossos bens naturais". E conclui: "o que ocorre com a Amazônia é a maior privatização de um bem público que já tivemos na história do país", afirmou. 

Além da questão ambiental, o ato de hoje, serviu para denunciar mais uma vez o desmonte e a perseguição que o governo de Jair Messias Bolsonaro vem realizando contra estudantes e trabalhadores da educação. Izabela Silva, do Levante Popular da Juventude, chamou atenção para a importância da participação dos jovens no processo de luta e reconstrução do país: "Nós somos o futuro do nosso país e o Bolsonaro ataca, diariamente, a educação. No mês de agosto foram cortadas mais de 4.000 bolsas do CNPQ. A ciência é muito importante para o Brasil.", encerrou.

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