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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Eleições 2020: PT definirá candidato em março e PSOL, em abril

Diretório do PT/RP aprova calendário eleitoral


Eleições 2020: PT define candidato em março e PSOL define em abril

Conforme as eleições de 2020 se aproximam, as movimentações políticas se intensificam. Neste próximo domingo, 1 de março, o PT começará a escolher, através de eleição direta dos filiados, o seu candidato a Prefeito. Os pré-candidatos são o professor universitário e promotor aposentado Antônio Alberto Machado, o professor estadual e sindicalista Fábio Sardinha e o médico e sindicalista Ulisses Strogoff.  Já o PSOL escolherá o seu candidato em abril, após um processo de plenárias. Concorrem os professores Anne Schmaltz e Mauro Inácio.

O objetivo de PT e PSOL é construir chapas fortes para a eleição de vereadores e, através das candidaturas ao executivo, propôr um projeto alternativo de cidade que se contraponha ao projeto neoliberal em vigência, debatendo não só os assuntos de Ribeirão mas também a política estadual e nacional.

O campo de esquerda ainda se completa com o PCdoB, o PCB e Unidade Popular.

A esquerda terá o desafio de se conectar com uma cidade ainda dominada pelo pensamento conservador mas, ao mesmo tempo, repleta de problemas sociais e, acima de tudo, conquistar ou ampliar o seu espaço no legislativo. O PT tem o objetivo de dobrar a sua bancada, saindo de um para dois vereadores, e o PSOL tem a expectativa de eleger seu primeiro representante na Câmara Municipal.


Outro ponto importante será a aproximação com os movimentos sociais. No final do ano passado, em um encontro do Fórum de Movimentos Populares de Ribeirão Preto, mais de 50 militantes de PT e PSOL estiveram presentes, apontando para a necessidade de fortalecimento das relações entre os partidos de esquerda e as pautas dos diversos movimentos sociais que atuam na cidade e podem servir de ponte para o diálogo com a sociedade.

PSDB e oposição ao centro também correm para fortalecer chapas de vereadores

Além da esquerda, que busca construir suas chapas de vereadores, outras forças políticas ao centro e à direita também correm atrás do mesmo objetivo.

A dificuldade atinge a todos. Nessa eleição não será possível coligações proporcionais, ou seja, todos os partidos terão de compor chapas próprias e o número de cadeiras caiu de 27 para 22. E o coeficiente eleitoral deve ser por volta de 13 mil votos. Além disso, para ser eleito na primeira rodada, o candidato terá de ter 10% do coeficiente, ou seja, por volta de 1300 votos.

Dessa forma, a ordem nos partidos é fortalecer as chapas. É isso que o Lincoln Fernandes, do PDT, tentou fazer semana passada e é isso que todos estão fazendo. Março será o mês da chamada "janela eleitoral", onde os pretensos candidatos, inclusive os atuais vereadores, poderão mudar de partido antes do início do calendário eleitoral.

É especulada que haverá mudança de partido entre alguns vereadores. Fala-se que o Podemos, o partido que é base de apoio nacional do ex-juiz Moro, pode receber os atuais vereadores da Rede Marcos Papa e Boni. O PSDB pode receber os vereadores Maurício Vila Abranches, Rodrigo Simões e Paulinho Pereira e pode perder Gláucia Berenice para o DEM.

As prováveis candidaturas a Prefeito, como Nogueira, Ricardo Silva, Gandini, os candidatos de PT e PSOL e outros vão todos tentar contar com chapas de vereadores fortes para buscar os votos.

O Blog O Calçadão continuará a acompanhar as movimentações pré-eleitorais.

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