Semana passada o prefeito bolsonarista de Porto Alegre fez um apelo ao povo da cidade: "doem a vida pela economia de Porto Alegre". Faltou ao povo da cidade, e porque não ao povo brasileiro, responder: qual economia?
Esse é o retrato atual do Brasil: um país em luto e sendo transformado em fumaça. Onde governantes sabotam medidas sanitárias em meio a uma pandemia, retiram emprego, renda e direitos do povo, entregam o patrimônio nacional, destroem o meio ambiente e exigem que as pessoas entreguem suas vidas para "salvar" uma economia que só interessa aos muito ricos e especuladores.
O modelo econômico atual, o modelo neoliberal, que causa concentração de renda e pobreza no mundo todo, chegou no Brasil nos anos 1990, foi de certa forma mitigado pela geração de emprego e distribuição de renda nos governos do PT, mas foi reativado com toda força após o golpe de 2016.
E pior, junto com o neoliberalismo veio a criminalização da política através da parceria mídia e lava jato, fato que propiciou o caminho pelo qual o bolsonarismo chegou ao poder, em parceria com o 'mercado', representado por Paulo Guedes e as "reformas" destruidoras.
Não é por essa economia, por este modelo de pais, que o brasileiro deve lutar, deve entregar o seu trabalho e a sua vida. A luta deve ser pela superação desse modelo, pela reconstrução da democracia e por um projeto nacional que devolva o emprego e os direitos do povo, resgate a soberania e o desenvolvimento e, principalmente, reabra os horizontes de um país mais humano e feliz.
Nessa luta vale a pena entrar.
Derrotar o bolsonarismo e o neoliberalismo e resgatar o Brasil são os pontos centrais de unidade das forças democráticas, nacionalistas e progressistas do Brasil.
Blog O Calçadão
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