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domingo, 8 de agosto de 2021

Ela ataca o padre Júlio mirando 2022

 

Janaína surgiu para a política no golpe de 2016

Vamos falar de Janaína, a advogada que virou política no golpe do impeachment de 2016. 

Assim como ela, vários outros e outras trilharam o mesmo caminho: pegaram carona no lavajatismo, subiram na canoa do bolsonarismo e atuam votando e defendendo as pautas do neoliberalismo.

Ou seja, são os peões do processo de destruição da democracia e dos direitos sociais conduzido pela elite econômica brasileira e estrangeira nos últimos anos.

Porém, a substância que conduziu Janaína e seus semelhantes aos votos, muitos votos, foi o veneno. O veneno do proto-fascismo que cresceu em meio à destruição da política. O veneno que inundou o país com fake news de temática desumana, violenta, canalha.

Conforme o tempo passa e a destruição avança, esse veneno vai deixando aos poucos de contaminar a maioria e passa a ser o elixir de um grupo cada vez mais insano, radical e agressivo 

Se não é um grupo majoritário, é um grupo ainda grande o suficiente para eleger candidatos ainda capazes de alimentá-lo com veneno.

Está aí a principal razão de Janaína atacar as ações do padre Júlio Lancelotti junto aos desvalidos de São Paulo, principalmente da "cracolândia". Ao fazer isso, Janaína sinaliza a um grupo que vem se mobilizando para ostentar descaradamente a pauta fascista, atacando as pessoas em situação de rua.

Recentemente esse grupo foi às ruas do centro de São Paulo exigir a "limpeza" da cidade, ou seja, a retirada das pessoas das ruas para confiná-las sabe-se lá onde. E esse movimento não é privilégio da capital, é também presente no interior.

As pessoas em situação de rua são o alvo inicial de uma turba sem nenhum constrangimento de ser fascista e cujos votos acenam para aqueles que não têm escrúpulos de acenar de volta.

Janaína acena de volta com prazer.

A sociedade brasileira vai cada vez mais reagir ao fascismo e a seus representantes. Não vencerão, aliás, já perderam.

Todo apoio à luta e à obra do padre Júlio Lancelotti. Já dizia São Francisco de Assis: "onde houver ódio que eu leve o amor".

Ricardo Jimenez - editor do Blog O Calçadão

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