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quinta-feira, 17 de setembro de 2015

É hora de botar o governo Dilma de pé!


Ontem o último dos golpistas, a cria maior de FHC, fez sua derradeira cena. Após o espetáculo dantesco que enxovalhou e envergonhou o jurismo nacional, é hora de se pactuar um acordo supra-partidário e colocar o governo Dilma de pé. Para o bem do Brasil.

O povo trabalhador e o empresariado nacional não podem ficar reféns de uma crise política interminável, resultado da não aceitação do resultado eleitoral de 2014.

Que, enfim, as fantasias golpistas deem lugar ao debate sério sobre o país.

A crise econômica e o ajuste fiscal, em que pesem as críticas legítimas de parte dos movimentos sociais e sindicais, devem ser equacionados da melhor forma possível para devolver ao Brasil a sua normalidade democrática.

Ainda restarão aqueles que nunca se conformarão, como Merval Pereira e afins, conspiradores contumazes contra o Brasil, mas devemos seguir em frente.

Com a condução decidida do Ministro Lewandowski, a conclusão do julgamento da ação da OAB deve ser feita hoje, para o bem da democracia. Ao se proibirem as doações de empresas a partidos e candidatos, se restabelece o equilíbrio do voto e se fecha uma torneira da corrupção.

Em relação ao ajuste fiscal, é momento de esforço das lideranças na busca da sua aprovação (o que já se sinaliza com o movimento dos governadores). 

O ajuste não é bom e a classe trabalhadora não deve se calar. Mas é possível se fazer a luta política e ao mesmo tempo compreender a importância de se consolidar de vez o governo Dilma e encerrar o golpismo.

Lutemos para que a CPMF seja aprovada com limite de isenções para os assalariados, para que seja cobrado IR de lucros e dividendos empresariais, para que os reajustes salariais de servidores não sejam atingidos pelos cortes, mas lutemos também em defesa do governo Dilma.

Vamos botar o governo Dilma de pé e disputarmos os seus rumos, como sempre fizemos.

Dilma deu sinais claros de que resiste à chantagem neoliberal e midiática e, com postura certa, defende os programas sociais da tesoura do ajuste.

Dilma é a sucessora de Lula, do projeto nacional de 2003, e é a Presidente eleita por 54 milhões de brasileiros que disseram um não bem sonoro ao PSDB e à mídia que o protege.

Enterremos de vez o golpe, reconstruamos a governabilidade e sigamos em frente.

Ricardo Jimenez

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