Assim pensou o governo Lula ao criar o regime de partilha do pré-sal e a política de conteúdo nacional. Elevar o Brasil à condição de player mundial em um mercado totalmente dominado por multinacionais estrangeiras detentoras do maior número de patentes do setor.
O Brasil romperia este ciclo e inauguraria um polo de desenvolvimento petrolífero e de química fina no hemisfério sul.
Mas eis que um golpe pode vir a colocar tudo a perder.
Um dos lacaios dos imperialistas, José Serra, é hoje Ministro das Relações Institucionais do governo golpista e outro lacaio tucano, Pedro Parente, é Presidente da Petrobrás.
Do Brasil 247
Um relatório mensal divulgado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) nesta quarta-feira 10 pode arrefecer ainda mais os ânimos de quem debate a abertura da exploração do pré-sal no Brasil a empresas estrangeiras.
Isso porque os números referentes ao Brasil apontam para um ligeiro crescimento na produção de 2016 e uma elevação expressiva em 2017, alcançando o maior volume entre todos os países produtores de petróleo de fora do cartel. No cenário global, a produção brasileira crescerá quase o dobro do Canadá, o segundo do ranking.
Para esse ano, a expectativa de produção média brasileira subiu para 3,11 milhões de barris/dia, uma elevação de 10 mil barris diários de petróleo (BPD). Já para 2017, a Opep prevê um aumento de 260 mil barris diários.
O documento informa, segundo o correspondente Fernando Nakagawa, do Estado de S. Paulo, que os números desse ano foram ajustados diante de uma melhora recente na produção do Brasil, especialmente no campo de Lula. Em 2017, o aumento será gerado principalmente devido ao início de funcionamento se sete novas plataformas.
Entidades do setor petroleiro no País, especialmente a Federação Única dos Petroleiros (FUP), que representa a categoria, são totalmente contrárias à proposta do governo interino de Michel Temer de abrir a exploração do pré-sal a companhias estrangeiras. O presidente da Petrobras indicado por Temer, Pedro Parente, defende enfaticamente essa mudança de regras desde quando assumiu a estatal.
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