Dilma acaba de ser inocentada na investigação sobre a compra de Pasadena.
Não há, até agora, nenhuma prova, nenhuma, que incrimine a Presidenta legitimamente eleita.
Dilma sofreu um impeachment sem provas de crime de responsabilidade.
O argumento central da peça formulada à pedido do PSDB e paga no valor de 45 mil reais eram as 'pedaladas fiscais'.
No decorrer do processo, muita coisa se ouviu: "Dilma não dialoga", "com Dilma a economia não se recupera", "Dilma saindo os investimentos retornam" etc. Ou seja, só faltou o argumento do crime de responsabilidade, pois este nunca houve.
Dilma permanece honesta. Dilma foi golpeada.
Então surge o desgoverno Temer, fruto de uma virada de mesa, de um golpe que uniu o traidor com o derrotado, o PMDB e o PSDB.
Além da incompetência econômica e da total falta de compromisso de um desgoverno sem voto com o povo e com os interesses nacionais, há uma grande ironia por detrás do acontecido.
Pois é agora que campeiam a corrupção, o toma-lá-da-cá, as pedaladas fiscais e o tráfico de influência. Crimes de responsabilidade não faltam.
O Brasil está entregue aos interesses do grande capital, aos interesses do fisiologismo político, dos latifundiários. O sacrifício do povo está sendo entregue de mãos beijadas à ganância financeira dos banqueiros. O povo perde direitos e o país perde patrimônio e soberania.
Seguimos sendo governados por um desgoverno não eleito, que aplica um programa não eleito e que se move de costas para a opinião e os interesses do povo.
Enquanto isso, nossa Corte Suprema se omite em julgar o mérito do impeachment da Presidente honesta.
Blog O Calçadão
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