Mulheres em ato em Ribeirão Preto Fotos: Filipe Augusto Peres |
Assentadas e acampadas exigem acesso justo ao crédito agrícola e financeiro
Integrando a Jornada Nacional de Lutas, tendo como lema ”Lutaremos por nossos corpos e territórios. Nenhuma a menos”.,nesta sexta-feira (8), mulheres Sem Terra realizaram uma ação em frente ao Banco do Brasil exigindo acesso justo ao crédito agrícola e financeiro.
A ação destacou a carga de trabalho superior das mulheres à dos homens quando somadas as horas dedicadas ao trabalho doméstico, assim como a importância das mulheres assentadas no papel da geração de trabalho e renda no campo; na produção de alimentos saudáveis; na preservação do meio ambiente, bem como sua condição de trabalhadora que desde muito jovem assume condições de cuidados com a família.
O objetivo da atividade movimento é exigir condições mais justas às assentadas e acampadas da reforma agrária.
Entre as demandas exigidas, destacam-se a ampliação do PRONAF Mulher; a desconsideração de dívidas contraídas pelos homens da Unidade Familiar, de modo que estas não sejam obstáculo ao crédito; diálogo transparente com bancos, mantendo canais de diálogo abertos, esclarecendo quais linhas de crédito estão disponíveis para as mulheres assentadas, garantindo um acesso justo e igualitário; desburocratização no acesso ao crédito, além da ampliação de fundos não reembolsáveis para atividades coletivas lideradas por mulheres na produção de alimentos saudáveis em áreas de reforma agrária, promovendo o desenvolvimento sustentável.
Lema deste ano |
Durante a atividade, um ofício com a pauta das mulheres foi entregue à gerente da agência e alimentos saudáveis, fruto da reforma agrária popular, foram distribuídos às pessoas que transitavam pelo banco.
Mulheres distribuíram alimentos livres de agrotóxicos. |
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