Desde o início da crise política criada por Aécio Neves e seus aliados, que não aceitaram a derrota eleitoral em 2014 e resolveram conduzir o país à convulsão social, que o Supremo Tribunal Federal seria no fim o guardião das decisões jurídicas decisivas.
Não se esperava que em pleno século 21, com o Brasil tendo passado por um período de crescimento, inclusão e prestígio internacional, golpistas ensandecidos teriam a coragem de atentar contra a democracia duramente conquistada após 21 anos de ditadura.
Mas tiveram.
Aécio Neves e Eduardo Cunha lideram a canalhice política, conduzindo um processo de impeachment contra uma Presidente contra qual não há imputação de crime de responsabilidade. Dois multi delatados com contas no exterior e acusados de grave corrupção em Furnas querem se fazer passar por líderes.
José Serra e a Chevron buscam assaltar os 200 bilhões de jazidas do pré sal e o futuro do Brasil, se aproveitando do caos político por eles mesmos instalado.
Na Justiça, no MP e na PF outro conjunto de ensandecidos protegidos e aliados da Globo buscam golpear a democracia atentando contra os ritos legais do Estado Democrático de Direito. Querem a guerra civil, o caos, a destruição da economia em nome de um mentiroso 'combate à corrupção'.
Nas ruas, um mar de zumbis midiotas vestindo camisas da CBF avançam sobre quem usa camisa vermelha e babam de ódio contra o PT, o bolsa família e tudo o que lembre inclusão e avanço social.
E agora Gilmar Mendes. Como um abutre golpista, tenta dar uma cartada final que recoloca o país em pé de guerra. Acatou uma liminar do PPS sobre a posse de Lula e autoriza remeter ao xerife Moro. Dias atrás, Mendes foi flagrado almoçando com José Serra e Armínio Fraga. Gilmar é um disparate, uma vergonha para a magistratura.
Mais uma vez voltamos ao pleno do STF. É lá que essa quadra da história do Brasil vai ser resolvida.
O próprio Supremo precisa resgatar sua história e dessa vez agir com a autonomia, a prudência, a coragem e o equilíbrio que se exige da Justiça. Precisa se resgatar com sua postura em relação à deportação de Olga Benário para a Alemanha nazista, precisa se resgatar da covardia diante do golpe de 1964 e precisa se resgatar das garras da Globo, o monstro anti-democrático criado na ditadura e alimentado com verbas públicas.
Ricardo Lewandowski precisa ser grande e será. O conjunto de Ministros precisa ser grande e será. Marco Aurélio Melo já deu mostras disso. Teori Zavaski hoje em Ribeirão Preto deu mostras disso: "Em uma hora como essa que estamos vivendo, uma hora de dificuldades para o país, uma hora em que as paixões se exacerbam, é justamente nessas horas, mais do que nunca, que o poder judiciário tem que exercer seu papel com prudência, com serenidade, com racionalidade, sem protagonismos, porque é isso que a sociedade espera de um juiz", disse.
O Brasil precisa voltar à sua normalidade. O juiz Moro precisa ser afastado da Lava-Jato e que as investigações continuem dentro da legalidade, incluindo todos, sem seletividade ou vazamentos criminosos e golpistas para a Globo ou a Veja.
1,3 milhões de pessoas, 300 mil na avenida Paulista em São Paulo, disseram claramente que não aceitarão golpe na democracia ou caça ao Lula. O que mais foi ouvido por lá é que o Brasil precisa caminhar. É uma parte significativa do povo trabalhador do Brasil que quer deixar o ódio de lado e continuar a caminhar.
Chega!
A legalidade está de pé.
Que o STF cumpra seu papel histórico e devolva a paz ao país.
Ricardo Jimenez
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2 comentários:
Judiciário ouça essas ruas do dia 18 também
URGENTE, PARA QUE POSSAMOS SEGUIR EM FRENTE!
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