Servidores continuam firmes na greve |
Fotos: Filipe Peres
O oitavo dia de greve foi marcado pela reação dos servidores após receberem a liminar que ordena a volta dos 80% da força laboral. O sindicato não se recusou a cumprir a liminar, mas exigiu a informação, na justiça, da prefeitura, de quantos profissionais trabalham em cada departamento. "Sem a relação de servidores por local de trabalho fica impossível do sindicato elaborar uma escala", afirmou o Presidente do sindicato Laerte Carlos Augusto.
Uma ação importante dos grevistas nesta quinta-feira foi ir à justiça e protocolar o pedido de dissídio coletivo. Para este ter validade será preciso que o poder executivo aceite a proposta. Como Nogueira gosta de afirmar que valoriza o trabalho, gosta da verdade, os servidores esperam que o governo tucano concorde e mostre os números da prefeitura na justiça.
"Nós não precisamos de PDV, mas de PDC: Plano de Demissão de Comissionados", afirmou o professor Sandrão na Câmara. |
Os sindicalistas esperam que, com a abertura desses números na justiça,o governo dê o reajuste. Se não puder, se, de fato, pela questão da Lei de Responsabilidade Fiscal, os psdbistas estiverem impossibilitados de fornecerem o reajuste, a única saída, por uma questão de meritocracia, tão defendida por este governo em eventos sociais, será demitir as pessoas que ocupam os cargos de comissão e valorizar quem, de fato, entrou pela porta da frente no serviço público, via concurso: os servidores.
Após a assembleia, os trabalhadores do serviço público foram em passeata até a Câmara Municipal onde puderam apresentar as suas demandas aos vereadores da casa e pedir apoio para que o dissídio coletivo seja aceito pelo poder executivo.
Quem não deve não teme.
Amanhã, o ponto de greve será assinado na Praça Barão do Rio Banco a partir das 9h00. Às 16h30 os servidores se concentrarão na Praça para, às 18h00, no sindicato, se realizará a assembleia geral.
Prefeito, a greve continua.
Prefeito, a greve continua.
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