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domingo, 11 de junho de 2017

A bagunça toda foram eles que fizeram! Grave-Geral dia 30!


Dizem os mais estrategistas que tudo começou quando Lula nacionalizou o pré sal e colocou nas mãos da Petrobrás todo o planejamento e execução da exploração dos cerca de 200 bilhões de barris nas jazidas offshore.


Outros, ainda mais estrategistas, dizem que tudo começou quando Lula conseguiu eleger Dilma, se curar de um câncer e reeleger Dilma, apontando no horizonte um ciclo potencial de 30 anos de governo petista no Brasil.

Seja como for, o fato é que toda a estrutura do golpe, emoldurada em uma seletiva e proto-fascista campanha anti-petista disfarçada de combate à corrupção, começou a ser montada em 2013, quando a globo deu o tom da metade para o fim das 'marchas'.

Ali surgiu os moldes da Lava Jato, que em 2014 já atuou fortemente, junto com a mídia empresarial, contra a eleição de Dilma, com as práticas dos vazamentos seletivos com relógio político, inclusive na véspera da eleição.

Hoje se sabe também que, desde 2012, Dilma buscava cortar os canais de corrupção de Eduardo Cunha na Petrobrás, em Furnas, na Caixa. O que irritou não só Cunha mas quem Cunha era próximo, incluindo o vice e a turma do açougue e do cimento.

Mas a coisa começou a se encaixar quando Aécio e o PSDB não aceitaram a derrota em 2014 e iniciaram a contestação nos tribunais e nas ruas. A frase de Aécio, dias depois da derrota é clara: "Não vamos nos desmobilizar". Era a senha para que os coxinhas se mantivessem vestidos com a camisa da seleção, símbolo da campanha de Aécio, e ficassem nas ruas.

Assim surgiram os 'movimentos pelo impeachment' e as transmissões ao vivo das 'manifestações'.

Assim, o golpismo foi montado, unindo tudo isso contra Dilma, contra Lula, contra o PT e contra o projeto de desenvolvimento com inclusão vencedor de 4 eleições seguidas. Assim surgiu o golpismo que solapou a democracia em 2016 e criou essa imensa bagunça que se tornou o Brasil.

Hoje, Janot enfrenta Gilmar, a Globo enfrenta o Estadão, o PSDB debate se vai ou fica, Temer se agarra no cargo. Mas todos fazem parte do mesmo time: golpistas.

Essa briga momentânea dentro do golpismo não nos serve. Daqui a pouco eles se ajeitam e voltam a carga contra o povo, a democracia e o Brasil.

O caminho é a unidade, as ruas e a construção da Greve Geral pelo Fora Temer, por eleições gerais e em defesa dos direitos. Se vacilarmos, a Casa Grande se reorganiza e termina a destruição da previdência, da CLT e de todos os direitos conquistados na Constituição de 1988.

Greve Geral dia 30!

Blog O Calçadão

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