Esperanço uma fagulha surgida da luta.
Como crianças pulando catraca
de São João, mitos e neoliberalismos
algo surgirá de nossa labuta
de toda essa indignação
e olhando para o lado
espelhando nossos vizinhos
espelhando nossos vizinhos
nos reconheceremos em cada rosto diverso
dizendo-nos
neste tempo ad versum
"Podemos fazer nós mesmos".
O foco de incêndio
sairá de nossas matas
nossa costa-costas
e maria em fúria
mulher renascida
tomará forma de avalanche e carne
sobre este spectrum.
O trabalhador sem tempo para perder questionará:
"Eu preciso comer e Viver".
A juventude do campo e da cidade
periférica
questionará:
"Eu preciso comer e Viver".
Quilombolas,povos indígenas
feministas, LGBTs,
feministas LGBTs
todos questionarão:
"Precisamos comer e Viver".
Crianças sujeito do processo dirão:
"Não queremos essa vida sem vida"
( de sacrifícios ao descanso do patrão).
Esperanço uma fagulha surgida da luta
(crianças pulando catraca de São João)
de esperança
de povo
de porvir.
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