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Apenas 1% da população de Ribeirão Preto tem serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos |
A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a criação de consórcios intermunicipais para o gerenciamento conjunto dos resíduos sólidos produzidos. Diante dessa possibilidade, Ribeirão Preto e mais 19 cidades da região, incluindo Cravinhos, Jaboticabal, Taquaritinga e Sertãozinho, criaram um consórcio para estabelecer, através de PPPs, um projeto de concessão de coleta e manejo de resíduos sólidos conjunto.
O projeto tem participação da Caixa Econômica Federal e prevê investimento inicial de 8,8 milhões de reais para atender uma população de 1,4 milhões de pessoas.
O projeto também prevê a escolha de uma área comum e da planta de gerenciamento, com produção de energia, gás e compostagem.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos também indica que haja a separação de tudo aquilo que possa ser reaproveitado antes da deposição final num aterro sanitário.
E é aí que a coisa complica. Ribeirão Preto, segundo dados do IBGE, oferece o serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos para apenas 1% da população, contra 25% do Brasil e 38% do estado de São Paulo.
A coleta seletiva e o processo de separação são fundamentais para executar de maneira eficaz o gerenciamento de resíduos sólidos gerando renda para setores da população através de cooperativas populares assistidas pelo poder público.
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Cada cooperativa de recicláveis pode gerar renda de até 1,2 mil reais para centenas de pessoas |
O investimento na coleta seletiva e na separação de recicláveis é o elo que falta na cadeia do gerenciamento do resíduo sólido em Ribeirão Preto e esta é uma lacuna que não pode ficar ser deixada de lado.
Blog O Calçadão
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