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domingo, 16 de maio de 2021

Sem coleta seletiva, Ribeirão e 19 municípios da região fazem consórcio para resíduos sólidos

 

Apenas 1% da população de Ribeirão Preto tem serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a criação de consórcios intermunicipais para o gerenciamento conjunto dos resíduos sólidos produzidos. Diante dessa possibilidade, Ribeirão Preto e mais 19 cidades da região, incluindo Cravinhos, Jaboticabal, Taquaritinga e Sertãozinho, criaram um consórcio para estabelecer, através de PPPs, um projeto de concessão de coleta e manejo de resíduos sólidos conjunto.

O projeto tem participação da Caixa Econômica Federal e prevê investimento inicial de 8,8 milhões de reais para atender uma população de 1,4 milhões de pessoas.

O projeto também prevê a escolha de uma área comum e da planta de gerenciamento, com produção de energia, gás e compostagem.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos também indica que haja a separação de tudo aquilo que possa ser reaproveitado antes da deposição final num aterro sanitário.

E é aí que a coisa complica. Ribeirão Preto, segundo dados do IBGE, oferece o serviço de coleta seletiva de resíduos sólidos para apenas 1% da população, contra 25% do Brasil e 38% do estado de São Paulo.

A coleta seletiva e o processo de separação são fundamentais para executar de maneira eficaz o gerenciamento de resíduos sólidos gerando renda para setores da população através de cooperativas populares assistidas pelo poder público.

Cada cooperativa de recicláveis pode gerar renda de até 1,2 mil reais para centenas de pessoas


O investimento na coleta seletiva e na separação de recicláveis é o elo que falta na cadeia do gerenciamento do resíduo sólido em Ribeirão Preto e esta é uma lacuna que não pode ficar ser deixada de lado.

Blog O Calçadão


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