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Extrair árvores está muito fácil Fotos: @filipeaugustoperes |
Ato no calçadão reuniu ativistas e população civil para cobrar plano diretor de arborização urbana e exigir fim das extrações enquanto nova legislação não é discutida
Novo decreto estabelece reserva mínima de vagas e critérios de desempate com foco na equidade de gênero nas licitações da administração pública federal
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Integrante do MST critica hegemonia do agronegócio, denuncia papel do capital financeiro no campo e propõe a valorização da agricultura familiar como alternativa viável e sustentável para o futuro do Brasil
Chegamos na metade de 2025, na antessala de completarmos uma década do golpe neoliberal de 2016.
De lá pra cá, houve um avanço do projeto privatista dos direitos sociais e da destruição dos direitos trabalhistas. Houve a aniquilação do chamado "centro democrático", responsável pelo golpe de 2016, e sua substituição pela extrema-direita protofascista e pelo Centrão fisiológico. Houve a prisão política de Lula e a tentativa de destruição do PT e das esquerdas. Houve a volta por cima de Lula e o desmascarar de Sérgio Moro, um funcionário do projeto anti-nacional gestado com apoio da mídia. E houve a eleição de 2022, quando Lula venceu com uma pauta de defesa da democracia contra o projeto golpista e anti-democrático de Bolsonaro.
Mas, e agora? Uma década após o golpe de 2016 e o Brasil segue na encruzilhada, com uma seta apontando para um projeto de desenvolvimento de caráter popular e outra apontando para o retrocesso do neoliberalismo de caráter autoritário. Lula vs extrema-direita (Tarcísio, Michele...?).
Contra Tarcísio, teremos um agravante: a mídia vai apoiar Tarcísio em nome do projeto privatista. Contra Tarcísio, não poderemos usar a narrativa da defesa da democracia. Teremos de recompor a narrativa de projeto de país e conseguir conquistar corações e mentes.
Não será fácil, como nunca foi fácil. Mas 2026, o ano do decálogo do golpe, o Brasil tomará a decisão política que vai definir suas próximas décadas.
Ricardo Jimenez é professor e editor do Blog O Calçadão
por Ricardo Jimenez
O presidente Lula conseguiu, mais uma vez, impedir o avanço neoliberal sobre os mínimos constitucionais da saúde e da educação, bem como a desvalorização do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Após a reação do “mercado” e do Centrão contra o pacote do IOF, ficou claro que os pisos constitucionais e o BPC estavam na mira do chamado “pacote”.
Mas esta não foi a primeira tentativa, e certamente não será a última. Em vez de reduzir as renúncias fiscais — verdadeiras “bolsas empresários” — e taxar os mais ricos, que não pagam Imposto de Renda sobre lucros e dividendos, o “mercado” segue tentando avançar sobre o que resta das políticas sociais, como saúde, educação e o próprio BPC.
Lula tem conseguido evitar esse avanço, buscando ganhar tempo para fortalecer uma proposta de país que olhe para o crescimento econômico como fator central na redução da relação dívida/PIB — e não como justificativa para cortes sociais. Mas esse esforço não pode ser solitário. A sociedade precisa se apossar dessa pauta.
É por isso que, em 2026, será necessário um grande movimento público em defesa do SUS, da educação pública, dos instrumentos de distribuição de renda e das políticas de desenvolvimento nacional. Essa luta precisa estar refletida no programa de reeleição de Lula, fortalecendo um projeto popular.
Nesse sentido, não podemos cair na armadilha da “reforma administrativa” proposta pelo mercado. Essa proposta visa privatizar os serviços públicos e se apropriar do orçamento público, sob o falso pretexto de tornar o Estado mais “leve”. Na prática, trata-se de precarização. O Brasil precisa de mais serviço público, e não menos.
A verdadeira reforma administrativa de que o Brasil necessita deve cortar os grandes salários do serviço público, hoje concentrados no Judiciário e no Parlamento, e, ao mesmo tempo, fortalecer áreas essenciais como saúde, educação, segurança e inteligência — com concurso público e plano de carreira.
Essa é a reforma administrativa que serve ao povo, e não aos interesses do capital financeiro.
Imagem: TV Câmara |
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