Com o poema de Filipe Augusto Peres e entrevista exclusiva feita por Paulo Honório e Ricardo Jimenez com PHA!
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sábado, 30 de abril de 2016
sexta-feira, 29 de abril de 2016
O homem do Wikileaks entre a Fazenda, a Educação e o Itamaraty!
Esse movimento golpista tem algumas figuras que vão entrar para a história pela covardia, pelo oportunismo e pela traição à democracia e ao Brasil. Um deles? Esse aí da foto.
Serra não é unanimidade nem no PSDB. Bi-derrotado à Presidência da República, Serra se notabilizou por abandonar mandatos sempre de olho em uma novo e boa oportunidade de momento. No governo do Estado se tornou o maior perseguidor do professorado paulista e o grande responsável pelo aniquilamento dos instrumentos de planejamento e investimentos públicos.
Em 2010, Serra prometeu entregar o pré sal à Chevron, e olha que em 2010 não se sabia ainda o tamanho da riqueza do pré sal, hoje calculada em 200 bilhões de barris. Mesmo assim, usando de um mandato de Senador que o povo paulista o conferiu em substituição ao Senador Eduardo Suplicy, Serra não perdeu um tempo no Senado e buscou todos os dias cumprir a sua promessa de 2010.
Agora o oportunista tucano está cotado para três cargos no ministério do vice conspirador: pode ir para a Educação (onde promete estabelecer a 'meritocracia tucana' e, certamente, acabar com o ensino técnico, como o governo FHC fez em 1996), pode ir para a Fazenda (onde pretende fazer os 'ajustes' que FHC negou em aceitar em seu governo, deixando Serra longe da economia) ou pode ir para o Itamaraty (onde pode acabar com o Mercosul, que pessoalmente ele detesta, e afastar o Brasil dos BRICS). Tudo isso sem voto e se aproveitando de um governo ilegítimo que o seu PSDB ajuda a viabilizar via um golpe político-midiático).
Serra defende o parlamentarismo, a única forma, deve pensar, de ele próprio poder chegar no comando do poder central sem precisar do voto do povo. Só falta para isso combinar com os russos, ou com os golpistas, porque certamente será difícil convencer Temer e Cunha de que ele Serra seja a solução para qualquer problema.
Ricardo Jimenez
Se o vice conspirador também pedalou, tem que cair junto!!
O Brasil vive um momento delicado, onde um sujeito que ocupa o cargo de vice-Presidente há mais de 6 anos de repente se torna um conspirador contra a sua cabeça de chapa e, na maior cara de pau, já monta o 'seu ministério' sem ter ao seu lado a legitimidade do voto.
A coisa se complica ainda mais quando, tirando o lenga lenga golpista, um processo de impeachment se desenrola sem que se tenha contra a titular do cargo um único crime de responsabilidade que possa embasar o processo.
Todos já sabemos nessa altura do campeonato que o impeachment trata-se de um golpe, um movimento político comandado pela elite midiática, pela elite empresarial paulista e pelo setor mais podre e fisiológico da política, representado pelo PMDB de Cunha e Temer e pelo PSDB perdedor de eleições, e montado para se tomar o poder do governo central à revelia do voto para se aplicar as pautas do modelo neoliberal interrompidas em 2003 e para afastar o Brasil da esfera dos BRICS.
Mas se o golpismo busca pavimentar o golpe em cima do argumento das 'pedaladas', não é possível se fechar os olhos para o fato de que o vice conspirador também, no exercício do mandato na ausência da titular, também 'pedalou'!.
Diante disso, um futuro governo Temer, apoiado pelo poder de Eduardo Cunha e sua base sustentada na propina, será ilegítimo em dois sentidos. Primeiro porque o vice conspirador não tem voto, é rejeitado pelo povo e, segundo, porque o vice traíra também praticou os mesmos 'crimes' que os golpistas atribuem a Dilma.
Essa questão sobre as pedaladas deve ser algo a ser levado ao STF e às ruas, caso esse ilegítimo governo Temer venha mesmo a se constituir (eu ainda tenho algumas dúvidas e acredito que ainda há luta).
Ricardo Jimenez
A coisa se complica ainda mais quando, tirando o lenga lenga golpista, um processo de impeachment se desenrola sem que se tenha contra a titular do cargo um único crime de responsabilidade que possa embasar o processo.
Todos já sabemos nessa altura do campeonato que o impeachment trata-se de um golpe, um movimento político comandado pela elite midiática, pela elite empresarial paulista e pelo setor mais podre e fisiológico da política, representado pelo PMDB de Cunha e Temer e pelo PSDB perdedor de eleições, e montado para se tomar o poder do governo central à revelia do voto para se aplicar as pautas do modelo neoliberal interrompidas em 2003 e para afastar o Brasil da esfera dos BRICS.
Mas se o golpismo busca pavimentar o golpe em cima do argumento das 'pedaladas', não é possível se fechar os olhos para o fato de que o vice conspirador também, no exercício do mandato na ausência da titular, também 'pedalou'!.
Diante disso, um futuro governo Temer, apoiado pelo poder de Eduardo Cunha e sua base sustentada na propina, será ilegítimo em dois sentidos. Primeiro porque o vice conspirador não tem voto, é rejeitado pelo povo e, segundo, porque o vice traíra também praticou os mesmos 'crimes' que os golpistas atribuem a Dilma.
Essa questão sobre as pedaladas deve ser algo a ser levado ao STF e às ruas, caso esse ilegítimo governo Temer venha mesmo a se constituir (eu ainda tenho algumas dúvidas e acredito que ainda há luta).
Ricardo Jimenez
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Enquanto Cunha segue livre, STF permite perseguição a Lula!
Lula mais uma vez, através dos seus advogados, busca recorrer aos caminhos legais para tentar se defender da perseguição que sofre da República de Curitiba. Agora seus advogados recorrerem ao Conselho Nacional do MP contra o Procurador Carlos Fernando Lima e suas entrevistas antecipando um pré-julgamento contra o ex-Presidente.
Na verdade, como informa matéria do GGN, a Lava Jato mais uma vez afronta decisão do STF e mantém a perseguição a Lula. A recente pausa de notícias referentes à Lava Jato é apenas um stop and go estratégico para permitir que o golpe legislativo contra Dilma se complete para que a República de Curitiba volte ao seu foco único: prender Lula ou torná-lo inelegível.
Dane-se a lei, as arbitrariedades permanecem como norma na corte do Moro. O Brasil ainda não sabe e talvez nunca saiba o que de fato se passou naquele 4 de março no sequestro de Lula. O Brasil talvez nunca saiba os meandros que envolveram os grampos ilegais e seu vazamento para a Globo na noite da posse de Lula.
O STF está mais preocupado em negociar com o Congresso (o mesmo Congresso que busca impichar uma Presidente sem crime de responsabilidade) o aumento dos vencimentos do Judiciário, aquele mesmo que Dilma vetou e atraiu para si o ódio dos togados.
Eduardo Cunha segue livre e no comando do golpe, com mais 4 milhões de reais no seu puçá propineiro (segundo recente depoimento de Fernando Baiano), mais dois inquéritos no STF pedidos pela PGR e com seu julgamento de afastamento sem data para ser apreciado pelo nossa Corte maior.
Cunha está a menos de 15 dias de se tornar de fato vice-Presidente da República.
Enquanto isso o jogo político em torno de Temer e o PSDB mira os direitos sociais e as riquezas do pré sal e o jogo jurídico-policial de Curitiba mira Lula, o líder das pesquisas para Presidente.
Segue o golpe!
Ricardo Jimenez
quarta-feira, 27 de abril de 2016
Promotoria Pública aceita denúncia da APROFERP contra a Prefeitura e o Plano Municipal da Educação!
A denúncia da APROFERP contra a prefeitura, protocolada no Ministério Público há pouco mais de um mês. Essas denúncias foram aceitas pelo promotor, que as transformou em inquéritos civis.
Nessa denúncia a APROFERP denuncia o Plano Municipal de Educação, a inexistência de professores de apoio e Recuperação Paralela, resultando em aumento de retenções, taxas de abandono e distorção idade-sério; ausência de participação de pais e estudantes em conselhos de classe; e não construção das CEIs aprovadas pelo Conselho Municipal de Educação (10 atualmente que não saíram do papel).
Ao Promotor da Infância e Juventude Marcelo Pedroso Goulart
DA JUSTIFICATIVA
1- A Associação dos Profissionais de Ensino de Ribeirão Preto (APROFERP) manifesta preocupação com situações atípicas na Secretaria Municipal de Educação e escolas municipais. Isso porque tais situações infringem legislações e normas que garantem direitos às crianças e jovens. No presente documento, a associação elenca quatro situações que considera graves, pois dirimem direitos de crianças e jovens, pais e professores.
1- A Associação dos Profissionais de Ensino de Ribeirão Preto (APROFERP) manifesta preocupação com situações atípicas na Secretaria Municipal de Educação e escolas municipais. Isso porque tais situações infringem legislações e normas que garantem direitos às crianças e jovens. No presente documento, a associação elenca quatro situações que considera graves, pois dirimem direitos de crianças e jovens, pais e professores.
2- Há cinco anos os professores, pais e estudantes sentem um processo de desmonte da educação pública municipal, na qual políticas públicas estabelecidas em lei são ignoradas. No ano de 2013, professores passaram a ser substituídos por estagiários e professores concursados por professores contratados, atacando o artigo 37 da Constituição Federal, o artigo 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o artigo 6 da Lei Complementar 2.524, de 05 de abril de 2012. Também colide com a Lei 8.745, de 09 de dezembro de 1993 e a com Lei Complementar 1.340, de 07 de junho de 2002.
3- Os professores, pais e estudantes iniciaram uma ampla mobilização no ano supracitado contra as medidas que impactavam negativamente a rotina pedagógica das escolas municipais. Denúncias no Ministério Público Estadual, Ministério Público Federal e Ministério Público do Trabalho foram feitas, cessando a contratação de estagiários.
4- Contudo, no ano de 2014 a prefeitura iniciou um processo de fechamento de salas e alocação de alunos para as salas restantes, superlotando-as. Houve flagrante desrespeito às deliberações do Conselho Municipal de Educação e resoluções da própria Secretária Municipal de Educação, uma vez que o limite de alunos por professor está regulamentado na rede municipal, conforme permissão dada pelo artigo 25 de Lei 9.394/1996. Esse processo foi interrompido com uma paralisação de professores, pais e estudantes no dia 20 de março de 2014.
5- Após a esse período conturbado, algumas políticas retornaram, mas outras foram esquecidas, desrespeitando legislação vigente. É mister que outras, nunca implantadas, sejam objeto de atenção do Ministério Público, pois são direitos subjetivos de crianças, jovens e famílias.
DA DENÚNCIA
6- Uma das medidas implantadas foi a criação de uma comissão para a elaboração do Plano Municipal de Educação. Essa comissão (Anexo A) foi composta por diversos setores da sociedade e da administração municipal, respeitando-se o princípio da pluralidade. Essa comissão optou por realizar audiências públicas. Foram realizadas cinco audiências.
6- Uma das medidas implantadas foi a criação de uma comissão para a elaboração do Plano Municipal de Educação. Essa comissão (Anexo A) foi composta por diversos setores da sociedade e da administração municipal, respeitando-se o princípio da pluralidade. Essa comissão optou por realizar audiências públicas. Foram realizadas cinco audiências.
7- A comissão, após a elaboração de um texto-base e a discussão de todos os pontos nas audiências, finalizou o documento, que passou pela aprovação do Conselho Municipal de Educação (Anexo B). A informação transmitida pelos representantes do governo na comissão foi a de que o documento passaria por duas comissões: Departamento Jurídico e Secretaria da Fazenda. Após análises jurídicas e orçamentárias, o Plano Municipal de Educação seria enviado à Câmara Municipal.
8- Entretanto, a Prefeita Municipal criou outra comissão (Anexo C), com o intuito de elaborar o Plano Municipal de Educação. Essa comissão não contém membros da sociedade civil, ao contrário da primeira. Fato grave que afronta a Lei nº 13.005, de 24 de julho de 2014 (Plano Nacional de Educação), especialmente o artigo 8:
Art. 8o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar seus correspondentes planos de educação, ou adequar os planos já aprovados em lei, em consonância com as diretrizes, metas e estratégias previstas neste PNE, no prazo de 1 (um) ano contado da publicação desta Lei (grifos nossos).
9- Tão grave quanto a não implantação de um Plano Municipal de Educação coadunado com o Plano Nacional de Educação é a criação de uma comissão sem participação da sociedade civil, com o claro intuito de desfazer o texto elaborado pela sociedade civil e comunidade escolar. Em outras palavras, a iniciativa governamental desrespeita o § 2o do artigo 8 da lei supracitada:
§ 2o Os processos de elaboração e adequação dos planos de educação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de que trata o caput deste artigo, serão realizados com ampla participação de representantes da comunidade educacional e da sociedade civil (grifos nossos).
10- Importante salientar que o atraso e a recusa de enviar à Câmara Municipal o Plano Municipal de Educação vilipendia o artigo 9 da Lei 13.005/2014, uma vez que o município não regulamentou a gestão democrática e a escolha por consulta pública de gestores escolares (Meta 19) no prazo estabelecido:
Art. 9o Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão aprovar leis específicas para os seus sistemas de ensino, disciplinando a gestão democrática da educação pública nos respectivos âmbitos de atuação, no prazo de 2 (dois) anos contado da publicação desta Lei, adequando, quando for o caso, a legislação local já adotada com essa finalidade (grifos nossos).
11- Outro fato que merece especial atenção do Ministério Público é a ausência de estrutura para garantir a recuperação paralela, disposto no inciso V do artigo 12 da Lei 9.394/1996 e a alínea e, inciso V, do artigo 24, a saber:
e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.
12- Em Ribeirão Preto há regulamentação sobre a recuperação paralela. São as Resoluções SME nº 20/2009 (Anexo D) e 05/2010 (Anexo E), ambas frutos de deliberações do Conselho Municipal de Educação, como fica evidente nas duas resoluções:
O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO, no exercício de suas atribuições legais, considerando a Lei Federal nº 9394/96, art.24, inciso V, alínea “e” e a Deliberação CME nº 01/2009, art. 11, DELIBERA: Artigo 1º - Será encaminhado para atendimento em Grupo de Estudos Complementares o aluno cuja aprendizagem for avaliada, pelo Conselho de Classe, como abaixo da esperada para a série/ano em que se encontra (RESOLUÇÃO SME nº 20/2009-grifos nossos).
O CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE RIBEIRÃO PRETO, no exercício de suas atribuições legais, considerando a Lei Federal nº 9394/96, art. 24, inciso V, alínea “e”, e a Deliberação CME nº 01/2009, art. 2º, parágrafo único, DELIBERA: Artigo 1º - O Programa de Apoio Pedagógico Escolar tem por objetivo implementar mecanismos que assegurem ao aluno atividades de recuperação paralela e contínua, visando garantir seu desenvolvimento no processo de aprendizagem escolar (RESOLUÇÃO SME nº 02/2010).
13- Cumpre lembrar que as resoluções são fruto de uma política de recuperação criada após o fim da progressão por ciclos no município. Desde então, segundo dados oficiais, a rede municipal vem experimentando dados alarmantes de retenção, distorção idade/série e evasão.
14- Os dados acima demonstram que, desde 2009, ano da publicação da primeira regulamentação de recuperação paralela na rede municipal, os índices pioraram significativamente. Da distorção idade/série 6,7 em 2009 para 1ª a 4ª série/11º ao 5º anos, saltou para 11,4 em 2014, praticamente o dobro. Na segunda etapa do ensino fundamental sente-se o mesmo quadro, de 11,7 para 18. O quadro é caótico, porque, o programa de recuperação paralela não durou dois anos, sendo desmontado quando a prefeitura passou a tentar minorar as condições do trabalho docente, a partir de 2013.
15- É preciso salientar que o programa é institucional, pois é direito subjetivo do estudante, fazendo parte do ordenamento escolar. Assim, a contratação de profissionais da educação para tal função deve seguir os parâmetros constitucionais, devendo o profissional ser professor licenciado e nomeado por meio de concurso público. Recuperação paralela é um direito do aluno e da família, não devendo haver descontinuidade.
16- A terceira situação está vinculada à questão da gestão democrática. A APROFERP julga relevante transmitir ao promotor que ocorre uma violação de direito para a participação efetiva de pais e estudantes, que é a vedação aos conselhos de classe.
17- A participação de pais e estudantes no Conselho de Classe foi regulamentada pela Resolução SME nº 13/2009 (Anexo F), à luz do artigo 206 da Constituição Federal e artigos 3 e 14 da Lei 9.394/1996. O Conselho de Classe tem função primordial na escola, pois lhe cabe, segundo o artigo 12 da Resolução supracitada, “avaliar as condições de oferta do ensino” e “realizar a avaliação da aprendizagem e desenvolvimento do aluno”.
18- A Resolução não deixa margem para dúvidas sobre a composição do conselho:
Art. 13 - Participarão da reunião do Conselho de Classe, com direito à palavra e voto: I – O diretor da unidade escolar; II – O coordenador pedagógico responsável pelo acompanhamento da turma; III – Os professores da turma, incluindo os assistentes e os que atuam em programas de recuperação; IV – Um representante dos pais ou responsáveis dos alunos da turma; V – Um representante dos alunos da turma.
19- Entretanto, nenhuma escola de ensino fundamental da rede municipal possui, salvo exceção ou desconhecimento, conselho de classe com representação de pais e estudantes, configurando falta grave.
20- Por fim, a Secretaria Municipal firmou convênios com a União e o Estado de São Paulo para a construção de escolas. Contudo, segundo informações retiradas da mídia, muitas delas não iniciaram a licitação e a construção, fazendo com que a demanda da educação infantil não seja atingida. As informações são confusas (Anexo G), permitindo concluir que as construções não possuem prazo. Importante constar que atualmente há 10 creches aprovadas pelo CME e não construídas. Em tese esgotaria a demanda das 2.199 vagas apontadas no Cadastro Geral Único (CGU).
DO PEDIDO
21- Diante dos indícios apresentados, solicita-se ao Ministério Público Estadual a investigação do que ora se denuncia e, em caso de confirmação das irregularidades apontadas, que tome as medidas cabíveis, dentre outras que entender aplicáveis, no sentido de:
a. Exigir do Poder Público a publicização do Plano Municipal de Educação que está na comissão do executivo;
b. Impugnar qualquer documento que não atenda os requisitos expressos no artigo 8 da Lei nº 13.005/2014, especialmente o § 2o ;
c. Exigir do Poder Público o respeito aos prazos estabelecidos na Lei nº 13.005/2014, uma vez que já está consubstanciado flagrante atraso;
d. Apurar e, caso constatado o ilícito, exigir a reformulação dos Programas de Recuperação Paralela, atendendo as resoluções da SME e deliberações do CME, assim como os requisitos de formação e nomeação.
e. Apurar e, caso constatado o ilícito, exigir a eleição e participação de pais e estudantes nos conselhos de classe, conforme Resolução SME nº 13/2009.
f. Apurar e, caso constatado o atraso, exigir a construção das escolas para atendimento da demanda, especialmente na educação infantil.
a. Exigir do Poder Público a publicização do Plano Municipal de Educação que está na comissão do executivo;
b. Impugnar qualquer documento que não atenda os requisitos expressos no artigo 8 da Lei nº 13.005/2014, especialmente o § 2o ;
c. Exigir do Poder Público o respeito aos prazos estabelecidos na Lei nº 13.005/2014, uma vez que já está consubstanciado flagrante atraso;
d. Apurar e, caso constatado o ilícito, exigir a reformulação dos Programas de Recuperação Paralela, atendendo as resoluções da SME e deliberações do CME, assim como os requisitos de formação e nomeação.
e. Apurar e, caso constatado o ilícito, exigir a eleição e participação de pais e estudantes nos conselhos de classe, conforme Resolução SME nº 13/2009.
f. Apurar e, caso constatado o atraso, exigir a construção das escolas para atendimento da demanda, especialmente na educação infantil.
Atenciosamente,
07 de março de 2016.
Blog O Calçadão via publicação de Leonardo Sacramento, Secretário-Geral da Aproferp
Blog O Calçadão via publicação de Leonardo Sacramento, Secretário-Geral da Aproferp
terça-feira, 26 de abril de 2016
Tiro, porrada e bomba: bancada BBB fechada com Temer e Cunha!
Charges: Carlos Latuf
Não é apenas com a FIESP e o setor bancário paulista que o governo Temer e Cunha está fechado. Há também acordos já firmados com a bancada BBB (Boi, Bala e Bíblia).
Com o empresariado e os banqueiros paulistas Temer e Cunha já definiram o processo de flexibilização da legislação trabalhista (o negociado sobre o legislado), a terceirização irrestrita e a independência do Banco Central (impondo o poder financeiro sobre o poder do Presidente eleito).
Já com a bancada BBB, Temer e Cunha já definiram a pauta: Estatuto da Família (a liberação da intolerância homofóbica e a criminalização das práticas de saúde da mulher no controle de natalidade e contraceptivas), nova lei de demarcação de terras indígenas (transferindo os poderes de demarcação para o Congresso), a lei anti-terrorismo (principal arma das elites contra os movimentos sociais, principalmente o maior deles, o MST) e o fim do Estatuto do Desarmamento.
Um horizonte de sombras espreita o Brasil!
O governo Temer e Cunha, ilegítimo, golpista, é a garantia de que o capital financeiro se apoderará do orçamento nacional, em detrimento dos programas sociais. É a garantia de que a podridão do baixo clero da política, financiado pelo empresariado, dará as cartas no Congresso. É a garantia para os setores reacionários e conservadores da sociedade, como os pastores de business e os protos-fascistas com camisa da CBF, de que eles terão total liberdade de ação. E é a garantia para o agronegócio de que a reforma agrária e a luta indígena e quilombola serão esmagadas na bala.
Dizem que Silas Malafaia saiu feliz de uma reunião com Temer, onde até teriam 'orado juntos'.
É como disse o impoluto Eduardo Cunha em seu voto naquele domingo dos horrores: " Que deus tenha piedade do Brasil".
O governo do traidor Temer com o corrupto Cunha vai cair antes de começar, na força do povo!
Ricardo Jimenez
domingo, 24 de abril de 2016
Vice traidor e golpista é rejeitado pelo Brasil! O governo Temer/Cunha é ilegítimo!
O Ibope fez uma pesquisa e constatou o óbvio: o vice traíra e golpista é rejeitado pelo Brasil.
Não que o governo Dilma também não o seja, é e muito, mas, mesmo assim, 25% dos brasileiros afirmam que Dilma, legitimada por 54 milhões de votos, deveria cumprir seu mandato, já que no pedido de impeachment não há crime de responsabilidade cometido pela Presidenta.
Dilma perdeu sua popularidade ao inciar seu segundo mandato aplicando a política econômica que havia condenado na eleição. Ao romper os compromissos com a base social que a elegeu, Dilma abriu flancos no seu governo para o avanço do golpismo, mas isso não justifica a atuação dos golpistas e o povo cada vez mais tem percebido isso.
A Presidenta é uma mulher honesta, de fibra e está sendo vitimizada por um conluio golpista e corrupto, comandado por Eduardo Cunha e alicerçado em uma aliança entre o PSDB e o PMDB de Temer. Esta percepção já se espalhou na opinião pública e tanto as traquitanas de Temer quanto seu futuro e ilegítimo governo estão amplamente rejeitados na opinião pública.
Outra percepção que certamente tem crescido no país é a de que a Câmara dos Deputados, comandada por Eduardo Cunha a partir dos esquemas montados pela grana empresarial, age em benefício próprio, para manter seus esquemas de poder e corrupção.
O fato de 70% dos brasileiros desejarem novas eleições mostra que a crise política, deflagrada a partir do momento em que o PSDB de Aécio não reconheceu a derrota e em que o grupo político de Temer e Cunha buscou chegar ao poder através de um golpe legislativo, apoiado pela omissão do Judiciário, não tem outra solução a não ser pela legitimidade do voto popular.
Este blog permanece em sua posição. Se nada consta contra a Presidente da República, ela deve continuar em seu mandato e tem todo direito de tentar reconstruir seu governo, inclusive com a entrada de Lula no Ministério, promovendo mudanças principalmente na política econômica. E esta posição deve ser reafirmada com uma atuação justa do STF, afastando Cunha do seu cargo e tornando um impeachment sem base legal nulo.
obs: mas à esta altura desejar isso do STF é mais que uma quimera.
Mas é preciso não fechar os olhos para a vontade expressa pelo povo. O movimento de rejeição ao golpe e em defesa da democracia cresce. O posicionamento firme contra os golpistas, que querem assumir o país para aplicar uma agenda neoliberal anti-povo e de destruição dos direitos trabalhistas e sociais, cresce. A objeção a Cunha e sua turma de deputados corruptos cresce.
Se este movimento em crescimento apontar como única forma de superação da crise a realização de novas eleições, gerais, isso deverá ser respeitado. Mas ainda há luta pela frente. Que o próximo dia 1o de maio fale por si, nas amplas manifestações que ocorrerão por todo o país.
Por ora, fica o fato: o vice traidor e golpista e o futuro governo Temer/Cunha são rejeitados e ilegítimos, apoiasos por apenas 7% de coxinhas com camisa da CBF!
Ricardo Jimenez
Os Meninos Foram ao Circo! Artigo da teóloga Simone Gebara (Sugestão do Padre Chico)
Os meninos foram ao circo... Uma crônica instantânea
Ivone Gebara, teóloga, comenta a sessão da Câmara dos Deputados, realizada no domingo, 17-04-2016, aprovando aadmissibilidade do impeachment da Presidente Dilma Rousseff.
Eis o artigo.
Senhoras e senhores entrem, entrem que a grande apresentação vai começar... Entrem sem pressa e assumam seus lugares. Há espaço para todos! Em breve as portas serão fechadas e a comunicação exterior poderá ser feita apenas pelos celulares. São admitidos ‘selfis’, fotos em conjunto, filmagens do evento... Todos nós aqui presentes seremos parte do espetáculo.
O circo espuriamente democrático faz jus à apresentação feita dele. O picadeiro é comandado por um senhor branco de aparência séria que se apresenta como sendo capaz de engolir ‘sapos e lagartos’ apoiado por uma torcida organizada que embora fora da lei do circo lhe dá apoio e o ladeia constantemente com exclamações de apoio ou negações quando alguém parece se apresentar destoando do coro. Seus olhos e sua voz controlam a organização do espetáculo como se fossem chibatadas bem dadas. As televisões do país disputam espaços para mostrar as melhores cenas focalizando o jogo dos meninos irrequietos e de suas falas muitas vezes desarticuladas e barulhentas.
Um espetáculo único que poderia se chamar “a condenação de Joana d’Arc” ou “o vale das fantasias” e até “o incêndio do circo”. Os leitores poderão escolher ou inventar outros nomes sugestivos para o espetáculo que se revelou também um lugar único para aparecer na televisão. Não faltaram o: “Meu povo eu estou aqui”. “Mãe sua benção”. “Meu voto vai para meus filhos e netos”. “Um alô especial para minha querida esposa”. “Minha voz se levanta para apoiar o falecido compadre...” Parecia um programa de auditório onde cada um, ‘narciso’ de si mesmo queria aparecer e ser visto pelo “povo de sua terra” através da imagem transmitida pela televisão.
O mestre do picadeiro levou à frente a apresentação com maior fôlego do que o do Faustão. Parecia dono do espetáculo e provavelmente o era dada a forma como o conduzira antes e durante a sessão.
Era, para muitos, angustiante acompanhar o desenrolar do espetáculo...
Era, para muitos, angustiante acompanhar o desenrolar do espetáculo...
De repente do lado de cá, em minha casa o telefone tocou e uma amiga de Pernambuco me diz “Você não acha que esse espetáculo faz pensar num texto do Evangelho de Marcos”? Qual é, pergunto eu? E ela diz: “tudo o que está escondido deverá ser manifesto e tudo o que está em segredo deverá ser descoberto. Se alguém tem ouvidos para ouvir ouça e olhos para ver, que veja” (Mc 4,22-23). Vou pensar lhe respondi e logo nos despedimos para não perder nenhuma cena do circo.
Essa noite quase insone, o espetáculo que assisti dos meninos no circo me vinha ao espírito entremeado com as palavras do Evangelho que minha amiga havia evocado. Não sei como, mas encontrei uma possível chave de compreensão do acontecimento da noite revelada ou inspirada pelo texto...
O espetáculo circense, sem dúvida de má qualidade, pode revelar a incompetência dos artistas do circo. Todos amadores em política e aparentemente incompetentes nos seus cargos. Amadores que nem querem ser aprendizes do povo que os elegeu, das revelações da história presente, dos problemas e desafios colocados ao país pelo complexo mundo globalizado. Fizeram da Política, aquela que deveria ser servidora do bem comum, um convescote de torcidas organizadas, um desfile de meninos envolvidos com a bandeira nacional que mais do que patriotismo escondia sua inépcia em ocupar um lugar público. Triste espetáculo, tristemente revelado ou proclamado não “sobre os telhados”, mas a todo o povo que no aconchego de suas casas ou nos telões das cidades assistia ao espetáculo da ‘condenação de Joana d’Arc’.
Os meninos travessos, salvo algumas exceções, embora envolvidos na bandeira estavam nus. Nus porque estavam mostrando sua ignorância e sua incapacidade de entender a complexidade do momento político. Nus porque muitos não sabiam do que falavam, mas falavam aos gritos revelando a estupidez da ignorância humana. Queriam apenas brincar de “mocinho e bandido” ou de “caçadores do lobo que engolira chapeuzinho vermelho” ou de “apedrejadores da mulher adúltera”. Triste espetáculo! Meninos contra uma mulher com história de vida e de política, com acertos e erros como qualquer pessoa...
Triste espetáculo! Mas real espetáculo revelador de nossa nudez política tomando aqui a nudez como símbolo do despreparo para exercer uma função pública para beneficiar a vida de muitos, sobretudo dos mais necessitados. Os meninos travessos de muitas idades faziam caras de consternação como num jogo de “fazer caretas”, “faziam suspense” e finalmente gritavam seu veredicto para condenar ou matar a mulher. Era seu momento de glória, seu êxtase político, seu orgasmo de palavras apoiados pela torcida enlouquecida e insubmissa... Não havia respeito, apenas gracejos e ironias, acusações infundadas, mas inflamadas de ódio e crueldade... Triste espetáculo circense! Os falsos palhaços e acrobatas, os mágicos e dançarinos desconheciam a arte do serviço público!
Sim, agora “o que estava escondido se tornara manifesto”... Mas não apenas está manifesta a ignorância dos meninos no circo, mas a nossa. Pois é contra nós que usando o voto, permitimos que os meninos fizessem da política um jogo em benefício próprio. Somos nós que por nosso silêncio de anos, ignorância, preguiça ou outras razões permitimos que eles vivessem sua “vida oculta” de desserviços à nação como se ninguém os visse e ninguém cobrasse deles o serviço que deveriam fazer. Somos nós que talvez até sem querer não levantamos a nossa voz e nem prestamos atenção para o que acontece no picadeiro do circo e com os funcionários pagos com nosso suor e sangue. Somos nós que estamos nus, nós que até nos esquecemos do nome de quem demos nosso voto! Nudez que mostra mais uma vez nossa ignorância e alienação política!
Sim agora “o que estava em segredo está descoberto”... Fica clara nossa responsabilidade comum no apedrejamento da mulher. Fica claro que permitimos que se acumulassem pedras e ódios dentro de nós. Fica evidente que não nos convocamos mutuamente para repensar a vida comum e nem propor entre nós, novas “políticas públicas” que comecem nos pequenos grupos de bairro e que atuem primeiro localmente.
E então, o espetáculo dominical chegou ao final... Os meninos de uma das torcidas apedrejaram a mulher embora muitos tivessem tentado impedir... Seus corações já estavam endurecidos com as palavras de ordem, com os interesses pessoais, com alguns escusos tesouros escondidos que não foram ainda revelados. Suas mentes estavam embriagadas pelo minuto da fama que buscavam...
E no final do espetáculo todos voltaram para casa...
Mas, alguns perdidos na noite escura choraram quando tomaram consciência das “revelações” a respeito de si mesmos. Que fazer agora?
É hora de voltar às muitas Jerusalém do país, é hora de voltar a encontrar o povo, de rever, conversar, estudar, pensar, programar, ajudar...
Antes que seja tarde demais é preciso voltar a acreditar que a vida está aí, está em nós e nos convocando a um hoje e um amanhã mais atento ao coração comum que deve ser ouvido e sentido por todas e todos nós. Afinal não somos todas, todos e tudo do mesmo pó de estrelas? Não somos nós filhas e filhos do mesmo barro?
Simone Gebara é uma freira e teóloga brasileira, escreve no Instituto Humanitas Unisinos
Padre Chico é pároco da igreja Santa Terezinha do Menino Jesus e capelão dos movimentos sociais de Ribeirão Preto
sábado, 23 de abril de 2016
Dilma sofre impeachment em nome das metas fiscais, a 'bolsa banqueiro'! Leonardo Sacramento
Rigorosamente, o impeachment da Dilma está pautado na desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal.
Segundo os arautos do impeachment, ela descumpriu as metas fiscais e colocou o Brasil em recessão.
Esse argumento tem duas falácias:
1) Passa a impressão que o Brasil só será desenvolvimento com o cumprimento das metas fiscais. Cumprir as metas fiscais significa alocar mais recursos para pagamento de juros e amortização da dívida interna. Não é possível investir em educação, saúde, saneamento básico, moradia e transporte quando recursos são destinados a juros e amortizações de papeis que apenas 20 mil famílias possuem.
2) Santifica a Lei de Responsabilidade Fiscal. Para quem não sabe, a lei proíbe chamamentos de concursados mas permite a contratação por terceirização, pois terceirização não é contabilizada nos gastos com pessoal (manobra contábil). É uma lei que induz a diminuição do Estado e das políticas públicas, e potencializa a privatização.
Em conclusão, tem gente defendendo o argumento central do impeachment sem refletir o que significa defendê-lo.
Dilma não cumpriu a meta fiscal não porque não quis, mas por que não pode, assim como ex-presidentes e governadores, porque o arrocho neoliberal impede até o superávit primário, o motivo do arrocho.Para suprir, criou crédito para o próprio governo, aumento a dívida pública (fecha-se o círculo do neoliberalismo). A "incompetência" dela está aí, em não cumprir algo institucionalizado e que ela também acredita.
Defender acriticamente a meta fiscal significa destinar mais recursos para banqueiros e milionários e retirar recursos de investimentos sociais.
Exatamente por isso Temer defende a desindexação orçamentária, permitindo que a União, Estados e Municípios invistam menos do que apregoa a constituição em educação, saúde, saneamento básico e moradia.
É a forma pela qual se expressa a política neoliberal hoje, que todos os ex-presidentes defenderam e defendem, sem exceção.
Leonardo Sacramentoé professor e Secretário-Geral da Aproferp
sexta-feira, 22 de abril de 2016
O Calçadão convida: estejam conosco nesta segunda na luta contra o golpe!
A Frente Brasil Popular Macro Ribeirão está trazendo para Ribeirão Preto o jornalista Paulo Henrique Amorim. O evento servirá para o lançamento do seu livro O Quarto Poder e também como mais uma etapa de mobilização do movimento anti golpe na cidade e região.
O blog O Calçadão mais uma vez estará presente nesta luta e convida você a estar lá conosco!
Convidamos nossos leitores e leitoras, estudantes, professores, centros acadêmicos, coletivos de gênero, coletivos negros, coletivos políticos, comunidades, sindicatos, artistas a estarem todos presentes nesta segunda, 19h, no Cine Clube Cauim com entrada franca.
Vamos iniciar nossa mobilização já com vistas a construir a partir deste evento um grande ato no dia 1o de maio aqui em Ribeirão Preto.
Esperamos todos lá e vamos juntos nessa luta contra o golpe e em defesa da democracia e do Brasil!
Equipe O Calçadão
quinta-feira, 21 de abril de 2016
As dicas de Delfim para Temer: pau no lombo do povo!
Acostumado a dar canetada amparado por governos ditatoriais e ilegítimos, lá foi Delfim Neto dar palpites para o vice Conspirador e golpista.
Como se sabe, Temer já negocia cargos em seu governo, já que conta com Eduardo Cunha, o dono do Brasil, para lhe dar respaldo político e garantia de que vai sentar na cadeira que o povo deu a Dilma através do voto.
lógico que, diante disso, a casa de Temer se tornou ponto de encontro de golpistas, lugar certo para Delfim Neto.
Dentre as 'dicas' do sempre Ministro da Economia e do Planejamento da Ditadura Militar estão: nova reforma da Previdência, desvinculação da correção do salário mínimo à correção das aposentadorias, acabar com a lei de valorização real do salário mínimo, desvincular as receitas da União, da saúde e educação, prevalência do negociado sobre o legislado nos contratos trabalhistas e, de maneira literal: "acabar com o parasitismo dos programas sociais".
O governo ilegítimo de Temer, fruto de um golpe, quer aplicar no Brasil uma política neoliberal comandada pelos mais ricos, justamente aquilo que vem sendo repelido na urnas desde 2003.
Enquanto os golpistas entram e saem da casa de Temer, onde são recebidos com os quitutes preparados pela bela, recatada e do lar esposa de Temer, o movimento anti golpe e em defesa da democracia cresce, dentro e fora do país.
Querem aplicar suas ideias econômicas e politicas no Brasil? Então vençam eleições, canalhas!
Ricardo Jimenez
Dilma na ONU: solta o verbo, Presidenta!
O comportamento dos canalhas e dos covardes é sempre o mesmo: ao serem pegos na canalhice e na covardia buscam de todas as formas tergiversar e esconder seus maus feitos.
Quer um exemplo?
Repare no comportamento dos golpistas diante da possibilidade de Dilma denunciar o golpe na ONU.
O vice traidor, conspirador e corrupto rapidamente pediu ajuda ao seu protetor mor, Eduardo Cunha. Este já mobilizou seus cães de guarda para tentar 'enquadrar' a Presidenta.
Os tucanos, como poplíticos de segunda linha, aderem ao pedido de Temer e tentar também barrar a ida de Dilma a Nova Iorque.
A Folha e a Globo lançam 'editoriais' ameaçando Dilma e dizendo que se ela fizer isso o Brasil sairá prejudicado.
Estão todos desesperados porque a imprensa internacional está chamando o golpe pelo nome certo: golpe!
Então, solta o verbo, Presidenta!
Este é o momento mais delicado na nossa instável história republicana. Corruptos, fisiológicos de todo tipo, liderados por um gangster, querem derrubar uma Presidenta honesta para instalar no país um governo ilegítimo que vai buscar acabar com direitos sociais e trabalhistas, entregar nossas riquezas e aplicar a austeridade neoliberal em nome dos interesses do capital internacional.
Denuncie o golpe, Dilma! Chame os golpistas pelo nome! Todos eles, inclusive aquela emissora de televisão criada na ditadura e alimentada com dinheiro público!
Em frente!
Ricardo Jimenez
Quer um exemplo?
Repare no comportamento dos golpistas diante da possibilidade de Dilma denunciar o golpe na ONU.
O vice traidor, conspirador e corrupto rapidamente pediu ajuda ao seu protetor mor, Eduardo Cunha. Este já mobilizou seus cães de guarda para tentar 'enquadrar' a Presidenta.
Os tucanos, como poplíticos de segunda linha, aderem ao pedido de Temer e tentar também barrar a ida de Dilma a Nova Iorque.
A Folha e a Globo lançam 'editoriais' ameaçando Dilma e dizendo que se ela fizer isso o Brasil sairá prejudicado.
Estão todos desesperados porque a imprensa internacional está chamando o golpe pelo nome certo: golpe!
Então, solta o verbo, Presidenta!
Este é o momento mais delicado na nossa instável história republicana. Corruptos, fisiológicos de todo tipo, liderados por um gangster, querem derrubar uma Presidenta honesta para instalar no país um governo ilegítimo que vai buscar acabar com direitos sociais e trabalhistas, entregar nossas riquezas e aplicar a austeridade neoliberal em nome dos interesses do capital internacional.
Denuncie o golpe, Dilma! Chame os golpistas pelo nome! Todos eles, inclusive aquela emissora de televisão criada na ditadura e alimentada com dinheiro público!
Em frente!
Ricardo Jimenez
quarta-feira, 20 de abril de 2016
Temos um Supremo à altura da Câmara dos Deputados, aquém do Brasil!
Acreditei que o Supremo Tribunal Federal seria, nas palavras do Ministro Marco Aurélio, "a última trincheira da democracia". Errei.
Os últimos posicionamentos da nossa Suprema Corte, com exceção do próprio Marco Aurélio e de Ricardo Lewandowisck, mostram que os Ministros decidiram se abster do debate nacional, lavar as mãos quanto ao golpe e, assim, dar uma ajudinha para a turma do Temer e do Cunha.
O posicionamento de hoje, de adiar por tempo indeterminado a tomada de posição quanto à ida de Lula ao Ministério de Dilma e a postergação inaceitável do julgamento do pedido de afastamento de Cunha rebaixam nossa Suprema Corte ao nível da nossa Câmara dos Deputados e confirmam a história de omissões e covardias com mais um episódio vergonhoso, como enviar Olga Benário para a Alemanha nazista ou ficar de joelhos para os militares de 64.
O Brasil passa por um momento delicadíssimo de sua história. Em pleno ápice de uma crise mundial, asseclas do grande capital constroem uma crise política e aplicam um golpe de Estado, jogando no lixo o resultado de uma eleição presidencial soberana.
As forças do atraso que ameaçam tomar o poder, com Temer na Presidência, Serra controlando a economia, a Globo mandando na comunicação e Eduardo Cunha livre para consolidar o poder da corrupção e da propina à frente de seus deputados de estimação, farão o país regredir 30 anos no tempo.
A CLT, o pré sal, a Petrobrás e as conquistas sociais estão ameaçadas ante um governo ilegítimo construído a partir de um golpe e comandado por políticos corruptos e fisiológicos.
É o Brasil sendo atirado mais uma vez em um conflito político que só faz atrasar seu já atrasado desenvolvimento, mas diante de um golpe, não há outra alternativa que não a luta.
Todo poder à Frente Brasil Popular, à Frente Povo Sem Medo e a todos que estão construindo o movimento anti golpe e em defesa da democracia.
Vamos construir um grande 1o de maio!
Só o povo brasileiro está à altura do seu país e da sua história.
Ricardo Jimenez
Eleições 2016: Ribeirão Preto, o Merendaço e outras cositas: tá tudo dominado!
Essa é a dupla do Merendaço: governador Alckmin e o promotor/deputado Capes.
Certamente eles dormem tranquilos porque o Estado de São Paulo há 24 anos é um feudo controlado com mão-de-ferro pelo tucanato e seus aliados.
O escândalo do Merendaço será apenas mais um a ser abafado pela máquina política do Tucanistão.
Mas, perguntaria o leitor desavisado, o que o Merendaço e essa dupla têm a ver com Ribeirão Preto?
Bom, Ribeirão Preto não foge à regra dos municípios paulistas. Por aqui, tá tudo dominado pela máquina estadual e todos os pré-candidatos a Prefeito, com raras exceções, estão no colo de Alckmin e felizes à espera do governo Temer.
Os dois deputados federais da cidade, citados no escândalo deflagrado pela Operação alba Branca da Polícia Civil, se mantém tranquilos, assim como a nossa dupla da foto acima, afinal, em 24 anos São Paulo jamais fez uma CPI, jamais investigou coisa nenhuma.
Logo, todos eles voltam seus canhões para Dilma e o PT, disputando o voto do eleitorado coxinha da cidade.
Baleia Rossi é sempre Baleia Rossi, um pé em cada canoa. Sugou os cargos federais do PT até que seu chefe Michel Temer resolveu, em parceria com Eduardo Cunha, assumir o poder com um golpe legislativo. Daí, então, 'em nome de deus e da família' votou pelo impeachment de Dilma e já esfrega as mãos á espera do sonhado governo Temer. Aqui em São Paulo, Baleia sempre foi alckmista (mas seria qualquer coisa, porque Baleia é sempre governo) e, claro, deve estar sorrindo à toa, pois agora vai poder sorver dos cargos federais e estaduais sem problemas. Tá tudo dominado.
Nogueirinha vive na fama do pai e se elege às custas de campanhas caríssimas, com votos pingados em centenas de municípios controlados pelo poder do agronegócio. É um alckmista de quatro costados e teve a 'honra' de reassumir o mandato para, 'em nome de deus e da família', votar pelo impeachment. É outro que deve estar sorrindo à toa com a possibilidade de junção do PMDB e o PSDB num governo Temer.
Temos o vereador Ricardinho, filho do Rafael Silva, cujos votos na ALESP revelam seu alckmismo tímido. Ricardinho desenvolve duas batalhas de marketing visando o eleitorado local: se afastar da imagem de Dárcy Vera, cujo apoio ele deu em 2012, e se posicionar como anti-petista extremo, para não perder os votos coxinhas (Ricardinho só não fala que conversou com membros do PT este ano a fim de estudar uma coligação, mas não vem ao caso).
Recentemente, Ricardinho gravou um vídeo indignado com o PDT nacional, que resolveu fechar posição contra o golpe. Dizia estar a caminho de São paulo tentar reverter os votos do seu partido em prol do impeachment da Dilma e se mostrava contrariado com a direção nacional de seu partido.
O PDT nacional pediu a expulsão dos deputados que não seguiram a determinação do Partido, mas certamente Ricardinho será poupado, pois o rapaz é líder das pesquisas e não há mais tempo para mudanças partidárias. Mas só o futuro dirá o que acontecerá com a relação entre o clã Silva e o partido fundado por Brizola.
E eis que mês passado o alckmismo plantou mais uma semente na cidade. Com a presença do Deputado Estadual Campos Machado, o PTB lançou a pré-candidatura do jornalista Rodrigo Camargo.
Campos Machado é o responsável por constituir o Conselho de Ética da Assembleia Legislativa, onde certamente seria debatido o caso Merendaço e a participação do Deputado Fernando Capes no escândalo.
Mas com 1 ano e cinco meses de legislatura, até agora não há sinal de que o Conselho será montado. O Presidente estadual do PTB tem protelado e semana passada, sem explicações, Machado cancelou mais uma reunião de constituição do órgão colegiado na ALESP.
Campos Machado se diz herdeiro político de Jânio Quadros e é uma espécie de 'dono' da Assembleia Legislativa, com ligação direta com o alto comando alckmista e controle sobre o baixo clero da ALESP.
Assim caminha Ribeirão Preto para a eleição municipal de 2016.
Tá tudo dominado?
Ricardo Jimenez
terça-feira, 19 de abril de 2016
Não é hora de defender eleições gerais, é hora de lutar pelo mandato de Dilma!
Vejo alguns companheiros e até líderes petistas e blogs famosos defendendo a via das eleições gerais após a fragorosa derrota na noite do último domingo, naquele show de horrores produzido por Cunha e pela Globo.
Não é hora disso!
Há muita luta a ser travada ainda!
É hora de fortalecer o movimento em defesa da democracia, de ganhar a opinião pública nacional e internacional, de fortalecer o discurso de denúncia do golpe e da ilegitimidade de um processo ser comandado por um corrupto em benefício de um vice conspirador.
O movimento em defesa da democracia cresceu muito nos últimos tempos, mas talvez não teve tempo suficiente para se refletir dentro de uma Câmara dos Deputados dominada pelo poder de coação de Cunha e da Globo.
Mas há tempo pela frente e a mobilização permanece a ponto de se refletir cada vez mais na sociedade e poder mudar os ânimos no Senado e no STF.
Nesta semana o imbróglio envolvendo Lula se resolve e tudo leva a crer que ele assumirá o Ministério da Casa Civil. O apoio ao golpe, que a imprensa trata por impeachment, vem caindo e pode continuar caindo.
O momento é de reforçar a luta em defesa do mandato de Dilma, até o último minuto, sem arredar. Lutar pelo mandato de Dilma é lutar pela democracia, é lutar pelo respeito ao voto e é lutar pelas conquistas dos últimos anos que beneficiaram milhões de brasileiros que mais precisam.
Eleições gerias agora, sem luta, é abrir mão de fazer a disputa política, é reconhecer a força de Cunha diante da sociedade brasileira.
É momento de dar todo o poder à Frente Brasil Popular, à Frente Povo Sem Medo e aos milhões de lutadores que constroem neste momento os comitês anti-golpe país afora!
Construamos um primeiro de maio gigantesco! Fora Cunha! Viva Dilma!
Ricardo Jimenez
Merendaço: mais um escândalo que será abafado pelo tucanato paulista!
Há mais de 20 anos não há sequer uma CPI no Estado de São Paulo governado pelos tucanos. Assim também como não houve CPIs no período tucano em MG, nem mesmo das mineradoras que acabaram causando tragédias recentes mas que já vinham sendo denunciadas há tempos.
Este é o modo tucano de governar. Enquanto falsamente cobram o combate à corrupção quando o alvo é o governo federal, escondem direitinho seu bico e rabo quando a história é com eles.
O chamado Merendaço vai pelo mesmo caminho e tende a ser abafado.
Ao atingir a cúpula do governo, o ex-Secretário da Educação e seu Chefe de Gabinete e o Presidente da Assembleia Legislativa, além de deputados federais, como os ribeirão-pretanos Baleia Rossi e Duarte Nogueira, o escândalo da merenda, investigado pela Operação Alba Branca da Polícia Civil, se tornou perigoso demais.
Os pedidos de investigação jazem parados na Comissão de Educação, que não dá quórum deste março.
O ex-Secretário Herman Woorvald e seu aspone Fernando Padula permanecem confortavelmente sem precisarem dar explicações. O Presidente da ALESP Fernando Capes é privilegiado pela interrupção da delação premiada quando seu nome foi citado. E até os deputados Baleia e Nogueirinha, de Ribeirão Preto, se sentem livres para, em nome da família, de 'deus' e 'em nome do combate à corrupção', votarem pelo golpe contra Dilma.
"A ALESP não legisla, não fiscaliza e não representa a população. A Assembleia é um 'puxzadinho' do Palácio dos Bandeirantes", disse o deputado Carlos Gianazzi, do PSOL, um dos poucos presentes à Comissão semana passada.
Mesmo as denúncias de desvios na SABESP permanecem sem investigação.
Tudo se mantém sem investigação em São Paulo desde 1994.
Enquanto isso, e sem que sejam dadas explicações condizentes, os contratos de merenda entre o Estado e os Municípios continuam rompidos, com os alunos se alimentando de bolacha de água e sal e leite de caixinha.
E assim vamos caminhando em São Paulo, com pedaladas, merendaços, sabespaços, trensalão e 'Fora Dilma!'.
Ricardo Jimenez
LUGAR DE MULHER NÃO É NA POLÍTICA? Por Leonardo Sacramento
A Veja fez uma reportagem com Marcela, a esposa do Temer.
A reportagem explicita um conjunto de preconceitos contra a mulher. É assustador a explicitação do papel que a revista destina à mulher.
Recentemente os estudantes do 5º A da EMEF Paulo Freire, no bairro Heitor Rigon, fizeram uma pesquisa com as mães, tias, primas e irmãs sobre machismo, na semana do 8 de março.
Esse bairro é literalmente esquecido pelas políticas públicas oficiais, não tem escola suficiente, não tem posto suficiente, não tem praça, não tem lazer, não tem absolutamente nada. É um bairro desprovido de Estado.
Uma das perguntas da pesquisa foi se a mulher sofria preconceito na política.
Duas mães de 25 entrevistadas responderam não, e usaram como exemplos a prefeita e a presidente ou presidenta, demonstrando que o autorreconhecimento é fundamental (independente da posição política pessoal sobre elas).
Os xingamentos a Darcy Vera e Dilma nas redes sociais demonstram a misogenia e o machismo (boca de cabrita, vagabunda, vaca etc.). Todos os xingamentos que registro objetivam explicitar que ambas são mulheres, como se fosse, a priori, ruim. Todos os xingamentos são ligados à estética fora do padrão ideal ou indicam um comportamento sexual "incompatível com o que se espera de uma boa mulher do lar", bom termo defendido pela pasquim de direita.
Denotam que ambas não deveriam estar na política por serem mulheres. Simples assim.
As entrevistadas restantes responderam afirmativamente, que a mulher sofre preconceito na política. Justificaram que "os homens pensam que não temos capacidade, que devemos ficar em casa".
A publicação e as redes sociais corroboram a análise das mães, tias, primas e irmãs de um bairro esquecido em Ribeirão Preto.
Leonardo Sacramento é professor e Secretário Geral da Aproferp
Nota de Repúdio do MST pela morte de Luana Barbosa dos Reis!
MOVIMENTO
DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA - MST
Secretaria Regional de Ribeirão
Preto – SP
Lutar! Construir
Reforma Agrária Popular
NOTA DE REPÚDIO
O
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem, por meio desta,
manifestar repúdio a ação truculenta da Polícia Militar do Estado de São Paulo
que, na noite de sexta-feira (08 de abril), após revistar Luana Barbosa dos
Reis, espancou-a violentamente. Dias depois, a jovem moradora do Jardim Paiva
II, veio a falecer em decorrência dos traumatismos sofridos.
Entendemos
ser esta mais uma expressão lamentável do ódio de classe e do ódio
étnico-racial nutrido pelas classes burguesas no Brasil contra os trabalhadores
e trabalhadoras, sobretudo, jovens e negros moradores das periferias das
cidades. Principalmente, num momento em que a sociedade brasileira experimenta
a ascensão das forças mais conservadoras e fascistas da sociedade.
Manifestamos,
ainda, nossa solidariedade aos familiares e amigos e repudiamos veementemente
os assassinatos contra a população negra trabalhadora nas cidades brasileiras e
a omissão da justiça em investigar os casos.
Pedimos
justiça por Luana e por todas as mulheres negras assassinadas!!!
Ribeirão
Preto, 19 de abril de 2016.
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Direção Regional de Ribeirão Preto
O voto do Bolsonaro e a cuspida linda de Jean Wyllys!
Jair Bolsonaro é um escroto e ídolo dos analfabetos políticos.
Figuras como ele sobrevivem e se alimentam da negação da política, do ódio, do discurso preconceituoso, fascista e falso moralista que tanto fascina aqueles cuja complexidade da política é cognitivamente inacessível.
O seguidor de Bolsonaro necessita de um líder que 'diga o que fazer', de maneira simples e direta, necessita de alguém que exponha em público a podridão que dorme dentro de si mas sem coragem para ser expelida.
O figurino de defensor do regime militar cai como uma luva para ele, que há anos se reelege em cima disso.
Bolsonaro defende uma ditadura que ordena o que fazer, que 'limpa' o que considera sujo, que só mostra coisas boas na televisão e que aplica naquele que sai fora do sistema um castigo justo que aplaca a sede de sangue da massa em fúria. Assim, o típico seguidor de Bolsonaro não precisa pensar, apenas agir de acordo com a ordem estabelecida e se vingar da sua vida pobre no sangue dos pecadores que caem nas garras do sistema.
Toda a confusão do nosso sistema político, todas as suas nuances e a necessidade da análise do processo histórico para entender o presente a partir do passado é coisa que pira a cabeça de um fascista seguidor do 'Bolsomito'.
A grande mídia sabe disso e, com certa cautela, constrói a narrativa certa para produzir o movimento de manada sempre que considera necessário. Foi assim no passado, é assim hoje.
Bolsonaro se sentiu confortável em dar o seu voto homenageando o regime de 1964 e um assassino torturador como Ustra porque sente que o momento criado pelo golpismo atual e pela mídia assim o permite.
Quando o 'Bolsomito' vomitou na cara do Brasil seu discurso de latrina, afrontando a mulher Dilma
Roussef, torturada por Ustra, as bolsonetes gozaram no sofá de casa, o cidadão comum ouviu inerte e a mídia tratou como coisa corriqueira.
Afinal, não foi tratado como coisa corriqueira uma mulher e Chefe de Estado ser insultada por uma malta elitista e preconceituosa num estádio de futebol?
Mas eis que surge Jean Wyllys e seu cuspe salvador!
O cuspe de Jean retirou-nos da apatia, nos devolveu o sangue, mostrou ao vivo e à cores o espetáculo de latrina que ali se processava.
O cuspe de Jean nos lavou a alma. O cuspe de Jean fez justiça não só à mulher Dilma ou às mulheres torturadas por Ustra, inclusive com ratos colocados em suas vaginas, o cuspe de Jean fez justiça aos homossexuais, aos negros, aos indígenas, aos quilombolas, aos pobres marginalizados e à todas as minorias vítimas do ódio representado pelo ídolo dos analfabetos políticos.
Obrigado, Jean!
Foi o cuspe mais lindo da República!
Ricardo Jimenez
Perguntinha: Quando o STF vai julgar o pedido de afastamento de Cunha?
A pergunta do artigo é apenas uma das duas perguntas importantes que devem ser feitas nesse momento.
Vimos no último domingo, no show de horrores montado por Cunha e pela Globo, que o baixo nível dos deputados e suas justificativas para o voto desnudaram o golpe.
Temer e Cunha montaram uma bancada de 367 deputados para assumirem o poder central através de uma eleição indireta para Presidente. Temer já monta o seu governo enquanto Cunha, apoiado por mais de 60 deputados de sua bancada pessoal e mais outro monte de deputados com rabo preso com ele, lidera o golpe parlamentar.
Bandidos assaltam o poder sob as barbas das instituições!
Portanto, cabe a pergunta ao STF: quando o julgamento do pedido de afastamento de Cunha feito pelo Procurador-Geral da República em dezembro vai entrar na pauta da corte?
Diz o Procurador-Geral em seu pedido que Cunha é líder de quadrilha, que comanda um grande esquema de corrupção a partir do dinheiro de propinas depositados em mais de 20 contas no exterior e que usa seu cargo de Presidente da Câmara para atrasar investigações que o afetam.
Diante disso, o que motiva a postergação do Supremo em julgar o pedido? Estaria a Corte pressionada pela mídia? Estaria a Corte acovardada diante dos coxinhas pró-Cunha?
E agora cabe outra pergunta: se todo este movimento é para combater a corrupção, quando haverá uma marcha 'Fora Cunha' convocada pelo MBL e Revoltados Online e transmitida ao vivo pela Globo desde de manhã?
Temer já conspira abertamente contra a CLT, o pré sal e as verbas obrigatórias da Educação e Saúde, e faz isso com a garantia do poder de Cunha! É ou não uma vergonha?
Cunha já opera abertamente para se safar no Conselho de Ética e iniciou uma chantagem pública contra o Senado Federal e o país, cobrando um rito sumário do impeachment ou se não 'nada mais é votado na Câmara, pois aqui nós não reconhecemos mais este governo'.
Ou o Brasil dá uma resposta à altura a isso tudo ou assumamos logo que Cunha é o dono dessa bagaça!
Ricardo Jimenez
segunda-feira, 18 de abril de 2016
Saúde, educação, CLT e pré sal: a lista da chapa Temer-Cunha e seus financiadores!
Nos últimos 13 anos, apesar de todos os defeitos e erros, avanços sociais e trabalhistas importantes foram conseguidos, graças a um governo com sensibilidade social e a pressão do movimento popular e sindical.
Donas de casa conseguiram o direito à aposentadoria, empregadas domésticas conquistaram direitos trabalhistas, pobres e negros puderam acessar a universidade pública, o Brasil saiu do mapa da fome e a desigualdade social caiu por anos seguidos.
A descoberta do pré sal serviu para reativar a cadeia produtiva e industrial do petróleo e para consolidar a saúde e a educação como prioridades para os próximos 25 anos, através do Fundo Social do Pré Sal, no regime de partilha e com participação direta da Petrobrás.
É exatamente este eixo de desenvolvimento econômico e social que está na mira do golpismo. A FIESP, a Globo e os partidos fisiológicos buscam retomar o poder do governo central para desmontar o modelo de Estado apontado nestes anos de Lula e Dilma.
Começa com o rolo compressor de Eduardo Cunha que, além dos direitos individuais e coletivos, ataca diretamente o coração da CLT com as propostas de terceirização irrestrita e do negociado sobre o legislado.
E agora, após a chapa Temer-Cunha mostrar força na Câmara, com uma bancada de 367 deputados, os financiadores do golpe dão a cartada final: querem o fim dos gastos obrigatórios em saúde (de 12% a 15% dos orçamentos) e educação (de 18% a 25% dos orçamentos). As chamadas 'verbas carimbadas' em saúde e educação é o que ainda hoje garante um mínimo de investimento nestas áreas tão prioritárias de um país.
Ao desvincular os gastos em saúde e educação, os financiadores da chapa Temer-Cunha, basicamente o empresariado paulista e forças ainda difusas do estrangeiro, apontam para o desmonte do modelo de financiamento do Estado brasileiro e uma abertura ainda mais ampla para o poder do capital especulativo.
Foi a FIESP que implodiu com a política de juros baixos de Dilma em 2012 e que financia os movimentos de desestabilização do governo desde 2013. O empresariado paulista já há algum tempo ganha muito mais na especulação financeira do que na produção real. Vide o caso da SABESP tucana: mesmo diante de uma crise hídrica, o tucanato paulista enviou 6 bilhões de reais da empresa para a bolsa de NY, onde lucram os patrões do empresariado paulista.
Esse é o modelo que se quer implantar. Engessar os orçamentos e os investimentos sociais para sobrar recursos para financiar a ciranda financeira, onde somente os mais ricos ganham. Assim, o PSDB aceita ser subalterno a um governo Temer-Cunha, por imposição dos financiadores.
Mais do que nunca é o futuro do Brasil que está em risco diante de um golpe clepto-plutocrata travestido de combate à corrupção. Mais do que nunca é fundamental manter a unidade e o crescimento das forças do movimento em defesa da democracia e anti-golpe.
A agenda neoliberal que querem implantar com o governo ilegítimo de Temer e Cunha foi derrotada nas urnas quatro vezes seguidas. É hora de derrotarmos eles novamente!
Ricardo Jimenez
Donas de casa conseguiram o direito à aposentadoria, empregadas domésticas conquistaram direitos trabalhistas, pobres e negros puderam acessar a universidade pública, o Brasil saiu do mapa da fome e a desigualdade social caiu por anos seguidos.
A descoberta do pré sal serviu para reativar a cadeia produtiva e industrial do petróleo e para consolidar a saúde e a educação como prioridades para os próximos 25 anos, através do Fundo Social do Pré Sal, no regime de partilha e com participação direta da Petrobrás.
É exatamente este eixo de desenvolvimento econômico e social que está na mira do golpismo. A FIESP, a Globo e os partidos fisiológicos buscam retomar o poder do governo central para desmontar o modelo de Estado apontado nestes anos de Lula e Dilma.
Começa com o rolo compressor de Eduardo Cunha que, além dos direitos individuais e coletivos, ataca diretamente o coração da CLT com as propostas de terceirização irrestrita e do negociado sobre o legislado.
E agora, após a chapa Temer-Cunha mostrar força na Câmara, com uma bancada de 367 deputados, os financiadores do golpe dão a cartada final: querem o fim dos gastos obrigatórios em saúde (de 12% a 15% dos orçamentos) e educação (de 18% a 25% dos orçamentos). As chamadas 'verbas carimbadas' em saúde e educação é o que ainda hoje garante um mínimo de investimento nestas áreas tão prioritárias de um país.
Ao desvincular os gastos em saúde e educação, os financiadores da chapa Temer-Cunha, basicamente o empresariado paulista e forças ainda difusas do estrangeiro, apontam para o desmonte do modelo de financiamento do Estado brasileiro e uma abertura ainda mais ampla para o poder do capital especulativo.
Foi a FIESP que implodiu com a política de juros baixos de Dilma em 2012 e que financia os movimentos de desestabilização do governo desde 2013. O empresariado paulista já há algum tempo ganha muito mais na especulação financeira do que na produção real. Vide o caso da SABESP tucana: mesmo diante de uma crise hídrica, o tucanato paulista enviou 6 bilhões de reais da empresa para a bolsa de NY, onde lucram os patrões do empresariado paulista.
Esse é o modelo que se quer implantar. Engessar os orçamentos e os investimentos sociais para sobrar recursos para financiar a ciranda financeira, onde somente os mais ricos ganham. Assim, o PSDB aceita ser subalterno a um governo Temer-Cunha, por imposição dos financiadores.
Mais do que nunca é o futuro do Brasil que está em risco diante de um golpe clepto-plutocrata travestido de combate à corrupção. Mais do que nunca é fundamental manter a unidade e o crescimento das forças do movimento em defesa da democracia e anti-golpe.
A agenda neoliberal que querem implantar com o governo ilegítimo de Temer e Cunha foi derrotada nas urnas quatro vezes seguidas. É hora de derrotarmos eles novamente!
Ricardo Jimenez
Montada na grana, chapa Temer-Cunha vence. Cunha avança para a vice-Presidência!
A votação pela aprovação do relatório do impeachment na Câmara dos Deputados deixou o golpe nu aos olhos do Brasil.
O que aconteceu na verdade foi o primeiro passo na votação indireta que pretende levar Michel Temer à Presidência da República e tornar, na prática, Eduardo Cunha o vice Presidente.
E, montada na grana, a chapa Temer-Cunha saiu amplamente vencedora na noite deste domingo 17 de abril.
Temos uma das piores Câmara dos Deputados da história da República, totalmente construída com o financiamento empresarial de campanhas, irrigado com dinheiro de propina vindos das inúmeras contas no exterior e das offshores que alimentam o sistema.
Somente Eduardo Cunha, do que se pode observar das delações que o citam, teria operado mais de 200 milhões de reais e eleito junto consigo uma bancada particular de cerca de 60 deputados (maior que a bancada do PT).
A eleição de Eduardo Cunha para a Presidência da Câmara e o rolo compressor que o mesmo montou para passar por cima de direitos individuais e coletivos, além de buscar constitucionalizar o financiamento empresarial que sustenta todo o esquema, já indicava que o golpe estava a caminho.
E Cunha já tem o caminho livre para sua absolvição no Conselho de Ética.
Se por um tempo buscou disfarçar, desde a famosa carta, o vice Temer já não disfarça mais.
É o articulador e maior beneficiário do golpe. Busca, com apoio de poderosíssimo esquema financeiro, que envolve a FIESP e, certamente, apoio internacional, montar um governo que englobe todos os partidos fisiológicos que compuseram os governos de FHC a Dilma.
O que vimos ontem na votação foi a composição da bancada do governo Temer-Cunha votando. O governo Temer-Cunha tem hoje 367 deputados em sua base de apoio. Simples assim.
E podemos imaginar os acordos firmados. Certamente há o assunto Lava Jato envolvido. Temer, Cunha e um monte de deputados tem o rabo preso nela. Certamente os acordos passaram pela divisão dos nacos de poder e pelos acordos com o financiamento empresarial.
Ou seja, o governo Temer-Cunha se estrutura nas bases dos esquemas que gerem a corrupção no país.
O próprio PSDB, incapaz de vencer uma eleição nacional, se curva ao governo Temer-Cunha e, certamente, se contenta em ter algum Ministério que o permita ser a artífice da reaplicação no Brasil das regras draconianas do neoliberalismo que Lula interrompeu com a vitória de 2003.
Ontem foi uma vitória incontestável dos golpistas e, diante da apatia do STF e da decisão do governo Dilma de não realizar uma reforma ministerial logo após a saída do PMDB (que eu, particularmente, achei algo incompreensível), resta à resistência continuar as mobilizações de rua, buscar avançar na narrativa anti-golpe e aproveitar o desnudamento do esquema golpista para ganhar a opinião do povo.
Temer é um político medíocre, desconhecido e rejeitado por quem o conhece. Cunha é um gangster que comanda uma Câmara de gangsters. Sem o apoio da mídia e a grana pesada empresarial, esta dupla não se sustenta. Sem povo, menos ainda.
A mobilização e o crescimento do movimento em defesa da democracia é a única forma de luta contra o golpe e pode influenciar positivamente os próximos passos no Senado, no STF e até em uma provável eleição futura.
Ricardo Jimenez
domingo, 17 de abril de 2016
Nesta aventura golpista comandada por bandidos, a democracia chora de vergonha!
Chegamos no domingo da vergonha, no dia do show de horrores midiático montado pela Globo em parceria com Eduardo Cunha.
Na imagem acima nota-se o muro da vergonha representando o resultado do ódio disseminado por golpistas inconsequentes e a revelação de um lacaio. Merval Pereira, o medíocre jornalista que entrou para a Academia Brasileira de Letras como prêmio por ser o que é: um lacaio.
Merval confessa: o golpismo acreditava que venceria em 2014 e a vitória de Dilma os obrigou a montar este circo horripilante que se desenrola hoje.
A democracia brasileira está sendo assaltada por bandidos, a legitimidade do voto, de onde provém o bafejo da soberania que alicerça nosso Estado Democrático de Direito, está sendo pisoteada por gangsters.
A retórica das 'pedaladas fiscais' serve apenas de desculpa para se fazer o serviço sujo: golpear uma Presidente eleita, honesta para colocar no lugar um conluio político mancomunado com interesses empresariais e estrangeiros inconfessáveis.
Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro de Eduardo Cunha, de Temer, de Serra e de Aécio, sem desculpas, sem meias palavras. É parceiro de um sistema político sustentado na grana empresarial e na podridão da política e que quer tomar o poder de assalto maculando a Constituição.
Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro da Globo e de suas mentiras e manipulações. É parceiro de uma mídia hegemônica que deseja assaltar ainda mais os cofres públicos para sustentar sua inoperância diante do avanço da internet.
Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro dos movimentos proto-fascistas, aliados e braços de sustentação de Temer e Cunha, e responsáveis pela construção do muro de separação de brasileiros.
Quem ainda defende o impeachment hoje é parceiro do xerife de Curitiba e suas arbitrariedades em nome de um falso combate à corrupção.
Mas nos arrependeremos desta cavalgada golpista, seja qual for o resultado. Estamos ferindo a democracia, estamos banalizando a política e a história cobrará o seu preço.
Um homem com 20 contas no exterior e que operou mais de 200 milhões em propina para construir o pior Congresso da República lidera um infame processo de afastamento de uma Presidente contra a qual não há acusação de dolo, de desvio de conduta.
Hoje, quando na transmissão da Globo, você ouvir a voz de Cunha chamando os deputados para o voto, se indigne, se lamente, sinta a dor, pois a cada palavra proferida pelo bandido sentado ilegitimamente na cadeira do terceiro cargo da República a história da nossa democracia sangrará, gemerá de vergonha.
Vamos superar este domingo infame e venceremos esta guerra, com firmeza e luta. Vamos lutar por nossa democracia, pois lutar por ela vale a pena. A dor da vergonha, da indignação e da tristeza por viver este momento infame, de golpe, dividimos com todos os grandes lutadores que nos precederam na história. Mas também dividimos a força, a tenacidade. Façamos jus à luta dos justos, cumpramos o nosso papel.
Ricardo Jimenez
sábado, 16 de abril de 2016
Comissão de Estudos analisará a problemática do entorno do Leite Lopes!
Foto: Blog Beto Cangussu
Esta semana aconteceu uma reunião entre o vereador Beto Cangussu e representantes do Movimento Pró Novo Aeroporto. Em pauta, a instalação na Câmara de Vereadores de uma CEE (Comissão Especial de Estudos) sobre a problemática do entorno do aeroporto Leite Lopes, principalmente a questão da lei do uso e ocupação do solo.
Esse debate em relação ao uso e ocupação do solo nos bairros do entorno do Leite Lopes passou a ser um problema desde que a administração Jábali, em 1999, resolveu ignorar o Plano Diretor de 1995 (que previa a construção de um aeroporto internacional fora dos limites urbanos) e lançar a ideia esdrúxula de internacionalizar o Leite Lopes sobre as casas e a cabeça da população que ali reside.
Essa bizarrice permaneceu em pauta na cidade nos últimos 17 anos, servindo de palanque político para demagogos e de verdadeiro inferno na vida das pessoas que moram e vivem no entorno do aeroporto.
O debate interminável levou à uma tal situação de insegurança jurídica que os investimentos na área foram paralisados e imensos vazios urbanos foram ali criados. Não à toa, é ali no entorno do Leite Lopes que se concentra o maior número de favelas e ocupações, refletindo a grave situação de uma cidade que não se planeja e não investe no social.
Segundo Marcos Valério, membro do Movimento Pró Novo Aeroporto e morador do Jardim Aeroporto desde 1997, "essa Comissão de Estudos proposta junto ao gabinete do vereador Beto Cangussu é fruto de uma roda de debates ocorrida no bairro no dia 20 de março, onde um abaixo-assinado com 200 assinaturas foi produzido".
Marcos Valério
A maior preocupação é a ameaça do retorno da alteração do modelo de uso e ocupação do solo do entorno de residencial e misto para exclusivamente industrial, como foi tentado pela Prefeita Dárcy Vera em 2012 da noite para o dia e somente barrado por ser considerada inconstitucional pelo TJSP. "Nada garante que não possa ser tentado de novo", afirma marcos.
"Desde a década de 1940 esse entorno é constituído de bairros residenciais, antes mesmo do Leite Lopes ser um aeroporto, o que ocorreu em 1980. Os moradores chegaram antes do aeroporto, inclusive com a construção de conjuntos habitacionais desde o fim da década de 1970! E a partir da proposta de internacionalizar o Leite Lopes, o poder público começou uma política de remoção das pessoas daqui", explica.
A própria administração Dárcy Vera liderou um projeto chamado de 'desfavelização', uma maquiagem que retirou parte das pessoas de três dos quinze núcleos de favelas da região e levou para conjuntos habitacionais da zona oeste da cidade. "Foi um projeto meia boca, parcial, que só removeu as pessoas que estavam junto à cerca do aeroporto", diz Marcos.
Hoje a área de ruído do Leite Lopes está fora da lei, imagina quando houver a tal 'internacionalização'? E para muito além do fajuto projeto de 'desfavelização', há o contínuo processo de expulsão, de remoção forçada de comunidades na calada da noite, com abusos contra os direitos humanos. Um exemplo é a violência da remoção da chamada favela da Família há 5 anos atrás.
Ou seja, primeiro chegou o povo e depois a área de ruído do aeroporto invadiu a área residencial. Daí, o poder público de Ribeirão brilhantemente resolveu: "vamos remover o povo e ampliar a área de ruído 'internacionalizando' o Leite Lopes". E para obter o apoio local, prometeram 'gerar empregos' para a população. Nessa lenga lenga, muito demagogo se elegeu mentindo para a população.
Com o estabelecimento da região metropolitana, aprovada mês passado pelo governo estadual, o argumento da internacionalização do Leite Lopes morreu e só está insepulto ainda porque a demagogia imperante aguarda mais um processo eleitoral na expectativa de angariar uns votinhos com o papo furado de sempre.
Vale muito mais para os bairros e a população do entorno a elaboração de projetos de economia solidária, de moradia, de educação e de facilitação de investimentos por parte do poder público do que permanecer nesse imbróglio que só trouxe pobreza e conflitos para a região. e é muito mais importante e lucrativo para a região metropolitana de Ribeirão Preto construir um novo aeroporto fora dos limites urbanos.
A ideia da Comissão Especial de Estudos é também realizar encontros locais, ouvindo as lideranças populares dos bairros. O vereador Beto Cangussu pretende entrar com o pedido de CEE ainda este mês na Câmara Municipal.
Ricardo Jimenez
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