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terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Entrevista exclusiva com o deputado federal eleito Alexandre Padilha!


Leia a entrevista exclusiva que o Ex-Ministro da Saúde e atual deputado federal eleito pelo Estado de São Paulo Alexandre Padilha concedeu ao Blog O Calçadão.

1. Qual sua análise e suas perspectivas após o processo eleitoral com a vitória do candidato da extrema-direita prometendo uma pauta de retrocessos nos direitos sociais aliada a uma pauta ultra-neoliberal?


A atitude irresponsável e truculenta do Presidente eleito na condução da questão do Programa Mais Médicos, antes mesmo de assumir, deixando milhões de brasileiros sem médicos em suas unidades de saúde, sem construir um plano de transição, sem discutir com parceiros internacionais da estatura da Organização Pan Americana de Saúde, mostra que o futuro governo não terá nenhum compromisso com relação aos direitos sociais, com a população mais pobre, com as políticas públicas no país.
Eu diria que o Presidente eleito combina dois grandes movimentos, um é uma tentativa quase impulsiva de cortar investimentos públicos, investimentos sociais e acabar com a ideia de direitos, como se eles não tivessem tempo a perder. Eu chamo esse movimento de neoliberalismo regressivo com um outro movimento de obscurantismo ostentação. Ele e seus seguidores têm orgulho de mostrar que são obscurantistas. Acho que nós devemos esperar um período de muita luta política e mostrar que a luta política pode conseguir vitórias. O obscurantismo ostentação combinado com o neoliberalismo regressivo (pode ser derrotado). Assim como foi feito na luta contra a censura nas escolas agora nessa legislatura, a nossa luta e a nossa mobilização podem impedir a regressão neoliberal desse governo e a regressão dos direitos sociais e individuais pelo obscurantismo ostentação.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Cantor Otto realiza show na Ocupação 9 de Julho, do MSTC, em São Paulo

Otto (50) durante seu show, ontem.
Fotos: Filipe Peres


O cantor e compositor pernambucano, Otto, 50 anos, realizou, ontem, show beneficente, na Ocupação 9 de Julho, do MSTC (Movimento Sem Teto do Centro). A intenção, além da arrecadação de fundos, foi confraternizar mais um ano de lutas.

sábado, 15 de dezembro de 2018

MOVIMENTO SLOW FOOD BRASIL, POR MEIO DO PROJETO CARACOL, DESENVOLVE OFICINA E GRAVA DOCUMENTÁRIO NO ACAMPAMENTO PAULO BOTELHO, DO MST, EM RIBEIRÃO PRETO.

A chef de cozinha Adriana ministra oficina ecoculinária de biomassa de banana no Acampamento Paulo Botelho.
Fotos: Filipe Peres



Acompanhados de um nutricionista (Rafael), uma chef de cozinha (Adriana), uma produtora audiovisual (Sandra/Vagaluzes Filmes), uma ecóloga (Marina) e um educador alimentar, (Fúlvio), que tem como função realizar o fortalecimento de transições agroecológicas e CSA (Comunidades que Sustentam a Agricultura), trazendo o “Projeto Caracol: Fortalecimento, Autonomia e Participação Social de Comunidades Produtoras de Alimentos Locais”, os militantes do Movimento Slow Food Brasil, visitaram neste sábado, 15/12, em Ribeirão Preto (318 km de São Paulo), o Acampamento Paulo Botelho, situado no Assentamento Mário Lago, do MST, para trocarem experiências agroecológicas e agroalimentares com os trabalhadores rurais sem-terra.

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Festa e cavalgada marcam as comemorações de aniversário da Rádio Camponesa


Cavalgada celebrou os 20 anos da Rádio Camponesa.
Fotos: Filipe Peres.

Por  Coletivo de Comunicação MST - SP
Da Página do MST


Quem chega à festa de aniversário da Rádio Camponesa e encontra toda a mística do MST presente no espaço pode não ter a dimensão do trabalho envolvido nessa comemoração, trabalho este que não se resume à última semana de preparativos, mas que traz todo o histórico de 20 anos ocupando o latifúndio do ar e rompendo as
cercas da mídia tradicional.


terça-feira, 27 de novembro de 2018

Segunda Audiência Pública para "discutir" um novo Plano Municipal de Educação é realizada

O Dirigente Estadual pela APEOESP, Fábio Sardinha,
fala durante a audiência.
Foto: Filipe Peres
Mais uma vez posta em um horário difícil à participação popular, realizou-se, nesta terça-feira, à tarde, no Teatro Auxiliadora, a segunda audiência pública para "debater" o "novo" PME. Como já era esperado, devido ao horário proibitivo, houve pouca adesão de profissionais da educação. 

domingo, 25 de novembro de 2018

Acampamento Alexandra Kollontai, do MST, planta 250 mudas nativas em área de preservação


Acampados realizaram ato de reflorestamento, em Serrana/SP.
Fotos: Filipe Peres

O acampamento Alexandra Kollontai, do MST, localizado no município de Serrana/SP (24 km de Ribeirão Preto/SP), realizou neste sábado, 25, o plantio de 250 mudas nativas em um raio de 50 metros da nascente de uma mina. A ação visa a sua preservação. Outro objetivo dos acampados é recuperar a floresta outrora existente naquele local.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Declaração do Ministério da Saúde Pública de Cuba sobre o fim do programa Mais Médicos


Médico cubano em área remota pelo Programa Mais Médicos.
Fotos: Araquem Alcântara



Tradução: Filipe Peres

Declaração do Ministério da Saúde Pública

Fonte: Ministério da saúde pública de Cuba ,14 de novembro 2018

Ministério da Saúde Pública de Cuba

o Ministério da saúde pública da República de Cuba, comprometido com os princípios solidários e humanistas que durante 55 anos têm guiado a cooperação médica cubana, participa desde a sua criação em agosto de 2013, do programa mais médico para o Brasil. A iniciativa de Dilma Rousseff, na época Presidente da República Federativa do Brasil, teve o nobre propósito de garantir atendimento médico ao maior número da população brasileira, em correspondência com o princípio da cobertura universal de saúde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) promove.

sábado, 10 de novembro de 2018

O Calçadão 4 anos: um ciclo se fecha, um novo ciclo se abre!



O blog O Calçadão completará 4 anos dia 19 de dezembro próximo. 

Foram 4 anos ininterruptos no ar, com matérias novas todos os dias.

Criamos o blog para buscarmos contribuir com o debate político, discutir a cidade, trazer as pautas dos movimentos populares e consolidar a existência de uma mídia alternativa e digital em Ribeirão Preto.


Foram 2.153 postagens (996 sobre política, 464 sobre Ribeirão Preto e o restante sobre os mais diversos assuntos).

Ultrapassamos os 9500 seguidores em nossa página no facebook e criamos nosso canal no youtube e nossa conta no twitter.

Foram, até o momento, 1 milhão 547 mil visualizações.

Entrevistamos quase uma centena de pessoas de destaque municipal, estadual e nacional. Contribuímos para o debate em todas as questões relevantes da cidade e do país.

Cobrimos todos os eventos políticos e populares importantes do período. Cobrimos diariamente todas as greves e mobilizações dos servidores municipais ocorridas no período.

Conquistamos o respeito e o prestígio diante dos mais diversos movimentos populares, lideranças e partidos políticos.

Aprendemos muito e ainda estamos aprendendo.

Mas, acima de tudo, cumprimos nosso papel.

Ao fecharmos esse quarto ano de existência, fechamos um ciclo para abrirmos outro.

Vem aí o blog O Calçadão renovado, com novas plataformas digitais, com novas pautas, nova linguagem, avanços tecnológicos, mais interação com os seguidores e mais conexão entre as diversas mídias sociais, mas com a mesma pegada popular e democrática.

Estaremos ainda mais próximos de Ribeirão Preto, do povo e dos movimentos de Ribeirão Preto, falando de assuntos que interessam a toda população.

Precisamos estar preparados e renovados para esse novo ciclo, onde a nossa responsabilidade com a democracia e com as reivindicações do povo será redobrada.

Agradecemos a cada um que nesses 4 anos nos deram a honra de sua presença e estamos cheios de motivação para seguirmos caminhando na construção deste blog.

Contamos com cada um de vocês para continuarmos crescendo.

As novidades chegarão em breve.

Em frente!

domingo, 4 de novembro de 2018

Ser memória e fazer história

Ato pela Democracia.
Fotos: Filipe Peres

Por Kelli Mafort

Na companhia de um querido camarada fiz um passeio na capital paulista revisitando as memórias da ditadura. 

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

O neoliberalismo avança fortemente no Brasil e no mundo!


O neoliberalismo é a estrutura político-econômico-ideológica do grande capital transnacional, das grandes corporações financeiras e empresariais que atuam no mundo de maneira monopolista.

O neoliberalismo existe desde meados dos anos 1980 e tem buscado se moldar às realidades políticas para tentar influenciar as decisões e legislações dos Estados nacionais para, assim, drenar para si, ou seja, para um seleto conjunto de mega-investidores e grandes corporações financeiras, através dos juros da dívida pública, das privatizações e dos fundos de previdência, as riquezas geradas pelos países.

Sua ação se dá em nível mundial, sempre apoiada na grande mídia empresarial, nos interesses dos grandes bancos de investimento e no campo político atrelado a seus interesses.

Seu adversário é o modelo social democrata, o modelo de bem-estar social desenvolvido principalmente na Europa após a segunda guerra mundial e espalhado por alguns países do mundo.

O modelo de bem-estar social propõe a coexistência de uma economia de livre mercado e de políticas públicas que promovam a distribuição de renda, impeçam o aumento da desigualdade social e promovam um desenvolvimento econômico ambientalmente sustentável.

O modelo de bem-estar social cobra das grandes corporações financeiras uma contribuição, na forma de impostos, para criar um colchão social e financiar o desenvolvimento nacional.

O modelo de bem-estar social está na base de algumas propostas desenvolvidas no âmbito da ONU, como a Agenda 21, por exemplo.

Contra isso, nos últimos 30 anos, as forças representantes do neoliberalismo vêm atuando nos países disputando o poder político ou disputando a hegemonia do pensamento através, principalmente, da mídia empresarial.

É o tão famoso modelo de "pensamento único" tão propalado nos anos 1990.

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Soy Latino Americano!



O gênio de Darcy Ribeiro se perguntava frequentemente: porque o Brasil não deu certo?

Ao buscar as respostas, Darcy se debruçou por décadas num estudo teórico que se transformou no clássico O Povo Brasileiro.

Ao final de sua vida, o grande antropólogo e educador dizia claramente que acreditava no Brasil, principalmente no seu povo, e que o país teria chances de se desenvolver de maneira autônoma quando um governo que mesclasse nacionalismo com apoio popular tomasse corpo e chegasse ao poder central.

A unidade étnica aliada às diferenças regionais eram, de acordo com o professor e tantos outros com tradição "Trabalhista" como ele, nossa maior qualidade como povo. Darcy, certamente, aliava seu conhecimento com sua visão crítica a respeito da história recente do Brasil, notadamente o embate entre nacionalismo e entreguismo, iniciado com Vargas e, depois do tempo de Darcy, retomado (de maneira tímida) por Lula.

Um embate duríssimo que produziu suicídio, golpe, ditadura e uma mídia monopolista que joga sempre na contramão do povo e dos interesses nacionais.

Penso eu que a mesma postura deveria ser adotada diante da América Latina.

Óbvio que este assunto não será sequer arranhado neste artigo (ou até mesmo em uma série de artigos), mas acredito que deveria haver um esforço intelectual para entender melhor esta parte da América, principalmente este período que vivemos após a crise da dívida dos anos 80 e o avanço neoliberal dos anos 90.

Dificilmente teremos um gênio como Darcy Ribeiro se dedicando à América Latina, mas com certeza um esforço coletivo de intelectuais e agentes políticos de movimentos populares em muito poderia contribuir.

Mas é preciso que os intelectuais, políticos do campo progressista, de centro esquerda e social democratas se debrucem nesse esforço de aproximar os movimentos do pensamento acadêmico.

Outro dia li um artigo do sociólogo e professor Ignácio Ramonet (ex-aluno de Roland Barthes e professor em Paris) sobre a Bolívia. Ramonet, em visita ao país, se viu impressionado com o desenvolvimento sem abrir mão da igualdade social e da conquista de direitos.

A melhora da Bolívia sob o comando de um índio socialista, do qual diziam impropérios, é, para mim, até mais impactante do que o avanço uruguaio sob o comando de Pepe Mujica.

Ambos os países avançaram nos últimos anos, mas Evo Morales não tinha a seu favor o fato de ser um velhinho fofo que vive uma vida modesta. Evo, um lutador franco e combativo e com a responsabilidade de assumir um país acostumado a obedecer à elite branca, tinha e tem muito mais dificuldade em afirmar seu discurso. E de onde todos esperavam o caos, brota o progresso.

Na altitude dos Andes, dois pequenos países caminham.

O Peru e o Equador.

O Peru enfrenta grandes dificuldades com o alto grau de pobreza da população, de concentração de renda e obstáculos para produzir um crescimento econômico viável para o futuro do país. Os 10 anos de Alberto Fujimori causaram grande retrocesso econômico, social e político. As opções pós-Fujimori (como Alejandro Toledo, Ollanta Humala e outros) se mostraram incapazes de construir um projeto nacional. Humala foi, inclusive, derrubado em um processo político-judicial que ronda a América Latina.

O Equador teve Rafael Correa. A proximidade de Correa com o campo nacionalista de esquerda do Brasil, Venezuela, Uruguai e Bolívia ter enfrentado até uma tentativa de golpe (quando enfrentou a mídia local no processo de construção de uma Ley de Medios), seu avanço no Equador é mais fácil do que o de Humala no Peru, pois o Peru conta com 10 anos sob Alberto Fujimori, num verdadeiro processo de desmonte não só econômico, mas social e da auto-estima do povo. Espero que os ventos da simpatia que Michelle Bachelet nutre pelo Brasil saiam do Chile e cheguem ao Peru e ao Equador e que todos eles se aproximem da porção leste do sub-continente e se distanciem da opção mexicana: para não afundar no narcotráfico e nas maquiladoras.
Aliás, o Chile de Bachelet também é um ponto estratégico para os próximos anos. Após duas décadas da ditadura mais dura da região, a de Pinochet, o Chile vem aos solavancos, ora pisca para a esquerda, ora da marcha à ré e volta para a direita. É uma luta complicada, pois o Chile foi um cadinho onde o neoliberalismo fez experimentos. Do endeusamento ao thatcherismo à contratação dos "chicago boys" (grupo de economistas ultra-liberais americanos), o Chile construiu uma sociedade voltada para o livre mercado, que criou empresas e elevou o PIB, mas produziu uma sociedade extremamente desigual onde até a água é privatizada. Uma mudança de postura no Chile seria essencial para equilibrar os discursos.
No Caribe, essa disputa política sempre foi tensa, pois lá encontra-se a ilha de Cuba. Por décadas a Costa Rica e Honduras foram os escolhidos dos ianques para contra-atacar o país de Fidel. Hoje, o símbolo do liberalismo é o Panamá, um verdadeiro paraíso fiscal com grandes edifícios como a dizer: "olha como o liberalismo é bom". Não por acaso a Globo fez um Globo Repórter inteiro no Panamá. É esperar para ver o que esta reaproximação inicial entre Cuba e EUA e a construção do novo canal da Nicarágua (e o porto de Mariel) trarão de novidade na região.
Ainda não deixando o Caribe de lado, temos a Colômbia, um país tradicionalmente ligado aos EUA e governado recentemente pelo ultra-direitista Álvaro Uribe. O Plano Colômbia e as rusgas com a Venezuela são heranças nada palatáveis para o bom Juan Manoel Santos. A tentativa de paz com a guerrilha e a aproximação com a UNASUL são passos importantes.
Agora, tirando o Brasil (que só o seu tamanho já o torna especial), são Argentina e Venezuela que mais importam. A Venezuela porque foi por lá que o modelo neoliberal tomou o primeiro choque por essas bandas. Quando Fujimori, FHC e Menem faziam o serviço sujo, foi lá que em 1998 era eleito Hugo Chávez. Chávez deu voz ao povo e botou fogo no circo. Levou um país mestiço dominado pela minoria branca, dependente do cartel do petróleo e pobre aos holofotes da mídia mundial dizendo: "al carajo, nosotros somos bolivarianos!". Chávez, mesmo com estilo truculento, levantou uma bandeira, deu o primeiro passo. A Venezuela se transformou num palco em disputa, uma disputa violenta, mas onde o povo tem ganho importantes batalhas. O sucesso da Venezuela é fundamental para a América Latina.
E a Argentina?
Bom, a Argentina é um país especial, e não só no futebol. Durante toda a sua história, até mesmo nos processos de independência, eles eram Buenos Aires e o resto. O poder porteño não cedeu nem no peronismo e se concentrou na cruel ditadura e no período Carlos Menem/Domingos Cavallo, talvez o maior exemplo de desmonte de Estado, corrupção e de produção de miséria da história recente do continente. Quando a crise parecia que levaria a Argentina ao esfacelamento, eis que surge o patagônio Néstor Kirchner: rompe e peita o modelo neoliberal, enfrenta os rentistas internacionais, une o "resto" da Argentina num programa de reconstrução que gerou emprego, recuperou a economia e botou na cadeia generais e torturadores. A Argentina virou o monstrinho malhado dia e noite pela mídia mundial (e brasileira) e o principal parceiro político e econômico do Brasil, além da voz mais forte e dissonante do modelo neoliberal predominante. É fundamental ter esse processo continuado na Argentina e a sucessão de Cristina (grande presidenta) é uma jogada de extrema importância no xadrez do continente.
Retomando Darcy Ribeiro e a necessidade de produção teórica sobre tudo isso, vemos que a América Latina está em disputa e tem sido um contraponto à Europa, totalmente dominada pelo neoliberalismo e que só agora reage. Mas a disputa não pode se dar apenas no âmbito prático, da chamada realpolitik, ela tem que se dar no âmbito teórico. Há 50 anos a CEPAL (Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe) fazia esse trabalho teórico (com gênios como Celso Furtado e Raúl Presbisch). É hora de retomá-lo, dando um aparato teórico aos esforços como a constituição da UNASUL, um feito cujo mérito cabe a Kirchner, Lula e Chávez.
Poderia ser pensado por aqui uma espécie de Fórum anual, tal qual o Fórum Social Mundial. O povo latinoamericano. o mais interessado nisso tudo, agradeceria. Pois: hay que caminar!

Ricardo Jimenez, professor, químico e latinoamericano (sem dinheiro no bolso).


É PRECISO RESISTIR, PROPOR E AGIR



É preciso mais Paulo Freire e menos Mark Zuckerberg
Foto: Filipe Peres



Por Daniel Cara

Alguns dias depois do segundo turno, partidos e líderes da centro-esquerda e da esquerda batem cabeça sobre o protagonismo pós-eleitoral. Insistem em repetir os mesmos erros.

Gestão Marielle Franco: Centro Acadêmico Rocha Lima - FMRP USP




Diante da atual conjuntura do Brasil marcada pelo aumento do ódio e da represália às minorias, que vêm ganhando cada vez mais legitimidade com a representação de Jair Bolsonaro –candidato eleito para presidência da República nessas eleições de 2018-, faz-se importante a mobilização e a inspiração trazida pelos heróis e heroínas que lutaram e continuam lutando por um Brasil mais justo, com igualdade e equivalência entre todxs xs cidadãxs. Nesse contexto, surge a figura da vereadora e militante Marielle Francisco da Silva, conhecida como Marielle Franco, que foi brutalmente assassinada em março de 2018. 

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Este blog acredita na força da mulher brasileira!


Este blog acredita na possibilidade de superação do atual cenário em que vivemos, onde o debate público está interrompido pela imposição da força, dos gritos e por um conjunto gigantesco de fake news que domina a troca de mensagens silenciosas no mundo digital, principalmente em grupos de whatsapp.

E acreditamos que esta superação ainda conta com o protagonismo das mulheres. Mulheres trabalhadoras, profissionais liberais, chefes de família, donas de casa, artistas, intelectuais, servidoras públicas, sindicalistas, agricultoras, lutadoras de todos os dias.

Precisamos retomar a importância da democracia, do debate público, do confronto livre, franco e honesto de ideias, posturas e argumentos.

Precisamos reconstruir um país de convivência pacífica e democrática entre todos, inclusive entre os diferentes e os que pensam diferente.

Um país que invista em educação, em saúde, que proteja as crianças e os idosos e que garanta a segurança e dê a garantia de vida e liberdade para todos.

Um país onde a força da lei e da palavra seja mais forte que a força da coação, do destempero e da violência. Onde para uma criança, um brinquedo e um livro sejam mais importantes que uma arma.

Precisamos retomar um país onde todos tenham a esperança, a capacidade da solidariedade e de enfrentar os problemas buscando soluções baseadas no estudo, na experiência e, principalmente, na transparência e no debate público.

Precisamos proteger a nossa democracia.



Que os homens se somem à essa causa!

Não há força maior neste país para protagonizar esse desafio do que a força da mulher brasileira!


Blog O Calçadão

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Atentos às eleições brasileiras, jornalistas da France TV vêm a Ribeirão Preto entrevistar e ouvir lideranças do MST



Jornalistas do mundo inteiro estão preocupados com o crescimento da ultra-direita no país
Fotos e vídeo: Filipe Peres.

Ao contrário da visão neofascista que o candidato do PSL à Presidência da República possui em relação ao MST, jornalistas do mundo inteiro têm o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra como referência de luta democrática e popular no mundo. E justamente por esta referência que jornalistas da TV France, do programa "C dans l'air" vieram a Ribeirão Preto entrevistar lideranças do Movimento sobre as eleições presidencais e conhecer um pouco do trabalho que o Assentamento Mário Lago realiza em sua Floresta Agroecológica.

Por meio do teatro documental, peça Fome.Doc faz crítica à estrutura capitalista e, depois, oferece roda de conversa com a presença do MST

Fernanda Azevedo e Renan Rovida em cena da peça Fome.Doc
Fotos: Filipe Peres
Com roteiro e direção geral de Fernando Kinas, tendo em seu elenco a atriz Fernanda Azevedo, o ator Renan Rovida e o músico Eduardo Contera, Fome. Doc, peça teatral  da Cia de Teatro Kiwi, de São Paulo, apresentou-se nesta quinta-feira, 25, no SESC/Unidade Ribeirão Preto. Utilizando-se da temática da fome, a Cia apresentou em 1:40m, por meio de representações das duas pontas da cadeia (explorador/explorado) reflexões sobre a incapacidade do sistema capitalista de atender as necessidades mais básicas do ser humano.

Os movimentos sociais são o coração da democracia, precisamos defendê-los!

Eu, Ricardo Jimenez, ao lado da amiga Neusa Paviato,
no aniversário do Acampamento Paulo Botelho.
Amizade, compromisso com a democracia e afetos.

Eu não posso aceitar a tentativa de criminalização dos movimentos sociais.


A existência dos movimentos sociais significa que o coração da democracia ainda bate. 

Criminalizar os movimentos sociais e tentar impedir a sua livre existência é projetar uma sociedade silenciosa, reprimida, falsa e fadada ao fracasso.

São os movimentos sociais, com seus acertos e erros, como tudo na vida, que fazem a sociedade se movimentar, olhar para si mesma, debater a sua existência, corrigir os seus rumos, ser democrática.

Os movimentos precisam existir e discutir todos os dias a moradia, os direitos de minorias, o meio ambiente, a segurança, a educação, a saúde, a reforma agrária. Precisam discutir tudo!

Meu coração se entristece e sangra só de pensar que um governo, pela força ou pela campanha de ódio, pode vir a calar os movimentos sociais. 

Nesse dia, o Sol da democracia se apagará.

E quero aqui falar especificamente da minha experiência como jornalista junto ao MST.

Eu frequento os acampamentos e assentamentos do MST há 4 anos. Conheço e sou amigo de todos. 

São trabalhadores e trabalhadoras à procura de terra em um país onde a posse da terra, assim como a renda, é vergonhosamente concentrada. São trabalhadores e trabalhadoras que enfrentam uma luta historicamente violenta no Brasil.

Nos acampamentos e assentamentos eu já vi enxadas, já vi cadernos e canetas, já vi sonhos, já vi sorrisos e choro, já vi festas e mobilizações, mas nunca vi uma arma ou ouvi um discurso de ódio.

Aqui em Ribeirão Preto, sem contar com a ajuda necessária do poder público, o Assentamento Mário Lago produz cestas com alimentos agroflorestais, sem agrotóxicos, que qualquer pessoa pode adquirir.

Também estão de braços abertos para receber a todos lá na fazenda da Barra.


Por que não sonhar como uma Ribeirão Preto onde a agricultura familiar seja valorizada e apoiada a ponto de os alimentos chegarem na merenda escolar e na mesa das pessoas?

Para isso, basta que os movimentos sociais sejam convidados ao diálogo e à participação em um projeto de cidade.

Nos assentamentos também funcionam as escolas da reforma agrária, regidas sob a legislação do MEC, dando um exemplo de que é possível retomar com qualidade as escolas rurais, dizimadas por falta de apoio público.


Erros e acertos todos nós temos, mas chamar essas pessoas de "terroristas" ou dizer que as escolas da reforma agrária são "fábricas de terroristas" é de uma desonestidade sem limites.


Tentar criminalizar um movimento social enquanto leva para o poder a cúpula dos latifundiários e desmatadores da Amazônia, inclusive ameaçando as terras indígenas, mostra claramente o que representa esse projeto.


O Brasil precisa fazer a reforma agrária, fortalecer a agricultura familiar que produz alimentos para a população e fazer com que o agronegócio tenha a regulamentação necessária para existir preservando o meio ambiente.


Ainda há tempo.


Ricardo Jimenez

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

O espantalho que encobre a perigosa ausência do debate público!


A política brasileira está no fundo do poço. O pacto democrático de 1988 ruiu, está moribundo e um período de retrocesso em todos os sentidos nos espreita.

Mesmo se uma virada de Haddad na eleição de domingo ocorrer, a situação do país permanecerá dificílima.

Os espantalhos que foram construídos desde 2013 disseminaram o ódio e a falsa perseguição a um inimigo comum gerou a perigosa interrupção do debate público.

Desde o impeachment de 2016, que começou em 2014 com a não aceitação da derrota eleitoral por parte de Aécio Neves, que o tema "corrupção" domina o debate eleitoral.

Um tema tratado de maneira seletiva e direcionado a construir um "inimigo público".

E este ano isto chegou ao cúmulo de nem debate eleitoral existir.

Como o que existe é a política do "nós contra eles", só o que vale é o grito, a mentira, a manipulação, o xingamento e a desqualificação do outro.

"O PT é corrupto", "não se debate com ladrões", "discutir saúde, educação, emprego para quê? Temos que combater a corrupção e a ameaça comunista, da esquerda". Esse é o 'debate' do momento.

Perigoso.

Essa narrativa proposital, construída no subterrâneo das redes sociais, esconde a total falta de compromisso público com assuntos que realmente interessam ao futuro do país.

Como resolver a questão da economia? Do endividamento público? Do desenvolvimento? Da industrialização? Da educação? Da saúde? Da ciência e tecnologia? Da aposentadoria? Da geração de renda? Da inserção do Brasil no mundo?

Quais números devem ser debatidos com a opinião pública? Quais propostas devem ser conhecidas e firmadas publicamente?

Se nada disso acontece, o que de fato se está fazendo é assinar um cheque em branco para um governo.

Se o debate e os compromissos públicos são obstruídos, com o que de verdade se compromete o futuro governo? Quais são seus reais compromissos?

O Brasil está cindido, a justiça e a mídia estão em silêncio diante da ausência do debate público e das ameaças diárias contra a vida, a liberdade das pessoas e a própria democracia.

Pela primeira vez depois da ditadura, brasileiros foram ameaçados de "exílio ou cadeia" por seus posicionamentos políticos. O próprio STF foi ameaçado.

A Constituição de 1988 parece que já é apenas algo decorativo.

O povo e o futuro do Brasil estão hoje à deriva.

Blog O Calçadão


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Em sessão especial, Cine-Clube Cauim exibe "Uma noite de 12 anos" ao MST

A fala do General nos remete aos dias atuais.
Fotos: Filipe Peres 


O Cine-formação, um projeto do Cine-clube Cauim, apresentou, ontem, 18, uma sessão fechada do filme "Uma noite de 12 anos", aos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

O debate de ideias é também a defesa da democracia


A recusa ao debate exclui o povo do acesso às informações e da verificação das propostas. 
Foto: Filipe Peres

Por Simone Magalhães

A corrida presidencial de 2018 já deixou a sua marca na história brasileira. Se nas eleições anteriores candidatos possuíam propostas, às vezes, similares, o que se verifica neste segundo turno são dois projetos de país radicalmente opostos apresentados à sociedade brasileira, representados pelas candidaturas de Fernando Haddad 13 e Jair Bolsonaro 17. 

Tempos




Diferentes formas de perceber o tempo:

1. o tempo glacial
que me passa e não percebo
formação rochosa em minha alma
lava enrijecida pelo tempo em meu corpo
minha morte.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018

Essa é a vida que queremos?

"Us and Them" descreve aspetos da luta de classes.
Fotos: Edgar Oliveira

Por Edgar Oliveira


Essa é a vida que realmente queremos?
Conhecendo Roger Waters, seu trabalho realizado no Pink Floyd, suas letras, sua história de vida, seu olhar clínico e seu posicionamento crítico e contundente sobre fenômenos de ordem político-sociais, seria fácil prever que o homem de 75 anos que perdeu o avô para a primeira guerra e o pai para a segunda não iria se abster. Esse respeitável senhor que há décadas divide conosco suas frustrações e traumas, causou muito incômodo às inabaláveis estruturas da elite paulistana.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

A Bela Adormecida


Mulheres durante ato contra Bolsonaro,
em Ribeirão Preto.
Foto: Filipe Peres

Por Taís Roxo

Sim, nós acordamos! A Mulher brasileira está na rua ocupando o seu lugar e exigindo o respeito aos direitos de igualdade mitigados há séculos de história. 

sábado, 29 de setembro de 2018

#elenão Ribeirão Preto se une ao Brasil e ao mundo!

Foto: Filipe Peres

Na manhã deste sábado, na Esplanada do Theatro Pedro II em Ribeirão Preto, cerca de 2000 pessoas se irmanaram com mais de 50 municípios de todo o Brasil e de capitais pelo mundo como Londres, Paris, Lisboa e outras no grito contra o discurso e as posturas do candidato da extrema-direita brasileira.


O ato foi organizado e convocado pelo conjunto de coletivos de mulheres que atuam em Ribeirão Preto.

Papo no Calçadão entrevista o Professor Sandrão

Candidato à Deputado Estadual, Professor Sandrão deu uma entrevista ao Blogue O Calçadão.

Músico, professor de história, ex-bancário, pedagogo, militante. São e foram várias as atividades de Sandro Cunha, o professor Sandrão, em 32 anos de luta. Hoje, candidato à deputado estadual, o psolista, e um dos maiores colaboradores do blogue "O Calçadão em relação à luta pela manutenção dos direitos dos servidores municipais, concedeu um entrevista em que expõe o seu plano de atuação, se eleito pela populaçao paulista.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Manual de Sobrevivência Para o Século 21 é exibido no SESC e tem como estrela principal o Assentamento Mário Lago, do MST!

Após o filme, muitas foram as perguntas aos palestrantes.
Fotos: Filipe Peres

O SESC/Ribeirão Preto apresentou, ontem, quarta-feira, às 19h30, os episódios 4 e 7 do Manual de Sobrevivência Para o Século XXI, dirigido pelo cineasta João Gabriel Amorim e apresentado pelo ator Marcos Palmeira. Os episódios tiveram como temáticas "Economia Solidária e "Alimentos, a floresta comestível". Ambos girando em torno da produção agroflorestal do Assentamento Mário Lago, em Ribeirão Preto. 


sábado, 15 de setembro de 2018

Congresso do Povo reúne mais de 300 pessoas na zona norte de Ribeirão Preto!

Eduardo Suplicy e Gilmar Mauro (MST)
compuseram a mesa de debates
Fotos Filipe Peres
Neste sábado, 15/09/2018, ocorreu a etapa municipal do Congresso do Povo em Ribeirão Preto. O evento está sendo conduzido em nível nacional pela Frente Brasil Popular.

O Congresso do Povo tem o objetivo de mobilizar as massas populares para fazer um debate sobre a atual conjuntura política e para a elaboração de saídas políticas que apontem para a retomada de um projeto nacional de desenvolvimento com democracia plena e inclusão social.

Cerca de 300 pessoas entre membros de movimentos sociais, partidos políticos e moradores das imediações da avenida Mogiana estiveram presentes ao encontro de hoje.

Suplicy presente no Congresso do Povo
ao lado de Fernando Tremura (Presidente do PT-RP)

A Constituição de 1988 é o instrumento de unidade democrática contra as bravatas autoritárias!

Constituição se faz com a soberania popular!
A Constituição de 1988 ainda é o nosso maior símbolo de democracia e o instrumento atual em torno do qual devem se unir todos os democratas desse país na luta contra o processo golpista que tenta rebaixar a política, a soberania do voto popular e flerta com a restituição de uma ditadura de cunho civil-militar no Brasil.

Nossa elite anti-nacional e anti-popular nunca engoliu a "Carta Cidadã", tanto pelo seu caráter democrático, ungida pela força da soberania popular, quanto pelo seu caráter de apontar para a  necessidade da construção de um Estado do Bem-Estar Social brasileiro.

A Constituição de 1988 garante todo um conjunto de direitos humanos: os de primeira geração, baseados no conceito liberdade, que garantem os direitos individuais integrantes do artigo 5o da Carta; os de segunda geração, baseados no conceito igualdade, como a existência dos direitos trabalhistas, do SUS, da Seguridade Social, da aposentadoria pública, da educação pública, do direito à moradia, do direito ao transporte entre outros; e os de terceira geração, baseados no conceito solidariedade, como a existência da política de proteção ambiental, o código de defesa do consumidor, os Estatutos do Idoso, da Igualdade Racial, da Criança e do Adolescente e os demais direitos ainda em luta para empoderar a mulher, os LGBT's e demais camadas sociais existentes.

Dessa forma, ao ser colocada em prática, nossa Carta Cidadã obriga a construção de um projeto nacional de desenvolvimento com inclusão social.

É por isso que todos os governos neoliberais ou comprometidos com os interesses do neoliberalismo, defendido pelos grandes grupos financeiros, de Collor, passando por FHC e agora com o governo de Temer, imposto por um golpe jurídico-parlamentar, sempre atentaram contra a Constituição de 1988, tentando remendá-la ao gosto dos interesses neoliberais.

Apesar dos erros, das insuficiências e das dificuldades, foram nos 12 anos dos governos do PT, de Lula e Dilma, que a Carta Cidadã e seus preceitos foram mais valorizados, regulamentados e colocados em prática. O desenvolvimento com inclusão social realizado entre 2003 e 2016 casou perfeitamente com os objetivos do poder constituinte de 1988.

Por isso o golpe de 2016. Por isso o avanço avassalador do governo golpista e de seus apoiadores, como a grande mídia, sobre os direitos contidos na Constituição após o golpe. Por isso que, agora, o  vice de Bolsonaro, defende uma constituição sem povo, feita por 'notáveis'.

Mourão apenas revela o desejo da elite brasileira, o de construir um país sem o povo, ou, no máximo, com o povo colocado de escanteio.

É preciso defender a Constituição de 1988 em todos os seus sentidos e é preciso forjar em torno dela a resistência democrática.


Blog O Calçadão

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

2014-2018: o golpe que matou o PSDB!

A trinca do golpe que destruiu o Brasil
Ilustração: Portal Vermelho
O PSDB pode sair das eleições de 2018 como o maior derrotado. Tudo culpa de seu apoio e patrocínio ao golpe de 2016.

Golpe que começou em 2014, como bem disse essa semana o Senador tucano Tasso Jereissati, quando liderado por Aécio Neves o PSDB não aceitou o resultado das urnas e iniciou um processo de sabotagem contra o segundo governo Dilma.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

MST denuncia Prefeito de Valinhos por grave violação aos direitos humanos



Acampamento Mariele Vive, em Valinhos/SP
Foto: Filipe Peres


Desde 14 de abril deste ano, o município de Valinhos tem a oportunidade de conviver com a comunidade do Acampamento Marielle Vive!, que luta por Reforma Agrária nas terras da Fazenda Eldorado Empreendimentos Imobiliários Ltda, por moradia, trabalho e direito à alimentação saudável. Desde o início do acampamento, temos recebido a solidariedade de inúmeras pessoas da cidade, que apoiam nossa luta e entendem a necessidade do cumprimento da função social da terra, previsto na Constituição Federal brasileira.
Mas ao que parece, Orestes Previtale (PSB), prefeito de Valinhos, não entende nada de legislação e muito menos de direitos sociais, tratando as famílias sem terra com intolerância, preconceito e discriminação.

Willian Miranda Cabeçoni é preso político




NOTA DO MST SOBRE PRISÃO POLÍTICA DE MILITANTE NA REGIÃO DE IARAS/SP

Hoje (11) o trabalhador rural assentado, militante do MST, Willian Miranda Cabeçoni, foi preso por volta das 6h na região de Iaras, estado de São Paulo.

Lula/Haddad vs Bolsonaro: uma ideia contra uma mentalidade!

Uma ideia vs uma mentalidade
Apesar de as mais recentes pesquisas mostrarem Ciro Gomes em um segundo lugar, fazendo muitos começarem a apostar em um voto útil no pedetista para derrotar Bolsonaro, começa hoje, terça (11/09/2018), a caminhada para o verdadeiro embate do segundo turno.

O embate será entre Fernando Haddad (representando a voz de Lula) contra Jair Bolsonaro.

Será um embate muito peculiar.

domingo, 9 de setembro de 2018

A escalada autoritária do golpe precisa ser freada! O Brasil precisa se reencontrar!


O golpismo tem seu projeto de poder e a democracia está sendo atropelada para que ele seja colocado em prática.

A queda de Dilma, a prisão de Lula, a imposição do desgoverno Temer e do programa 'ponte para o futuro' e o fortalecimento do ativismo judiciário, com apoio da grande mídia, são as engrenagens do golpe.

O projeto inicial era eleger um tucano agora em 2018, mas o completo desmascaramento do PSDB ao longo  desses dois anos está fazendo o golpismo mudar de rumo e apoiar uma candidatura de extrema direita.

A mídia tradicional já está defendendo amplamente o candidato proto-fascista na expectativa de derrotar qualquer candidatura que ameace o avanço neoliberal e represente um projeto democrático e popular.

O neoliberalismo não é moderno e nem eficiente. O neoliberalismo é desemprego e pobreza!

Para Dória, Macri é "absolutamente inspirador"
A gestão de Maurício Macri na Argentina tem sido desastrosa e o país voltou a conviver com a crise, o desemprego, a recessão, o aumento da pobreza, a desindustrialização e o conflito social. Como solução "moderna e eficiente", nas palavras de João Dória, Maurício Macri fez o que todo governante neoliberal faz quando afunda o seu país (e eles sempre afundam): recorreu ao FMI.

O resultado disso todos nós brasileiros que vivemos os anos FHC sabemos: mais crise, mais desemprego e mais cortes sociais.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Acampamento Izael Fagundes volta a ocupar a fazenda Lageado em Itaporanga, São Paulo


Foto: MST

Por MST

Os primeiros raios de sol desta sexta-feira de feriado (7) revelaram uma nova ocupação na lazenda Lageado, em Itaporanga (SP). Essa é a quinta vez que o MST entra na área de cerca de 400 hectares, localizada na região sudoeste paulista.

MST ocupa fazenda improdutiva no município de Gália - SP


Foto: MST

Por MST

Na manhã desta sexta-feira (07), cerca de 150 famílias sem terra ocuparam a Fazenda Rio Vermelho, no munícipio de Gália –SP. Possuindo aproximadamente 500 alqueires, a maior parte da Fazenda encontra-se em abandono há muito tempo, tendo suas estruturas já deterioradas pela falta de uso.

Acampamento Elizabeth Teixeira ocupa mais uma gleba do Horto Tatu*


Foto: MST

Por MST

Há 11 anos as 108 famílias do Acampamento Elizabeth Teixeira, do MST, lutam para a realização da reforma agrária no Horto Tatu, município de Limeira/SP.

2014 e 2018: o Brasil em parafuso e o oportunismo eleitoral nas comoções!

Ao invés do recolhimento e do cuidado com o pai,
a tentativa de faturar uns votos
Ilustração Brasil 247
A coincidência é assustadora!

Em 2014, a tragédia da morte do candidato Eduardo Campos, mais ou menos na mesma altura da atual campanha eleitoral, causou comoção e, ao mesmo tempo, espanto em relação ao comportamento de Marina Silva tanto diante do caixão do morto quanto pelo desprendimento e entusiasmo com que deixou a vice e assumiu a vaga de candidata.

domingo, 2 de setembro de 2018

O golpe de 2016 quer a privatização total do Brasil. Ribeirão Preto não ficará de fora!

O Brasil está à venda,
a cabeça do trabalhador está à prêmio
com a chancela do Judiciário
Estamos vivendo o maior avanço do capitalismo neoliberal sobre o Brasil e os direitos do povo já visto na História.

Um golpe que começou a ser urdido em 2002 quando Lula venceu as eleições interrompendo, naquele momento, o avanço neoliberal comandado pelo PSDB.

Apesar de ter construído um governo de conciliação nacional, distribuindo renda através de um programa desenvolvimentista e de inserção autônoma do Brasil no mundo, a elite anti-nacional e anti-popular brasileira, ligada ao grande capital rentista internacional, nunca engoliu Lula e o PT.

É uma questão de projeto.

O blog O Calçadão te mostra como e porque não votar em quem é da "Turma do Temer"!

Se está com Temer,
não vote!
A eleição de 2018 será diferente das outras e muito importante.

Para começar, o líder disparado nas pesquisas, Lula, sofre um violento processo de perseguição contra sua candidatura, valendo, para isso, uma condenação sem provas, uma prisão inconstitucional e uma brutal e desumana decisão de impedir que a sua voz e a sua imagem sejam mostradas ao povo.

Tudo isso para tentar facilitar a permanência no poder daqueles que chamaremos aqui de "campo golpista" ou de "Turma do Temer".

Instituto Território em Rede critica falta de transparência e diálogo em projeto de lei que pode condenar áreas de APPs

  Instituto pede que o PLC seja debatido Instituto argumenta que o PLC 31/2024 não teve discussão suficiente e nem envolvimento adequado da ...