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quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Mulheres se reúnem para apresentar ao município de Ribeirão Preto o diagnóstico social das demandas femininas.


Conselho da Mulher apresentou o diagnóstico social das demandas femininas para ajudar na construção do Plano Municipal de Políticas para as Mulheres.
Fotos: Judeti Zilli


Por Judeti Zilli 
Presidenta do Conselho da Mulher e ativista feminista.


Neste dia, em comemoração aos 71 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, mulheres se reúnem para apresentar ao município de Ribeirão Preto o diagnóstico  social das demandas femininas.


O Conselho da Mulher de Rib.Preto, desde  julho deste ano vem se reunindo com mulheres de vários segmentos para a construção do primeiro plano Municipal de políticas para as mulheres. Para tanto um grupo de trabalho foi criado para pensar a metodologia , estratégias  e sistematização  dos resultados. 

Uma iniciativa importante, que norteará  as ações políticas das diversas  secretarias, executivo e legislativo podendo  sobretudo, fazer parte da plataforma de ações ano de governo, de candidatos e candidatas a prefeitura   e à  câmara  municipal,  onde as Leis são criadas e aprovadas. 

Após o diagnóstico, o Conselho da Mulher espera que as demandas femininas passem a fazer parte da plataforma de ações no governo vindouro


Durante 50 dias foram ouvidas  diretamente cerca de 200 mulheres de várias regiões da cidade,idades, etnia,profissão, classe social entre outros fatores interseccionais fundamentais , com único intuito de ouvir suas queixas e demandas, com total neutralidade e pré  julgamento.   

Tempo propício ,necessário  e raro,visando   garantir os diversos  lugares de falas, quais as necessidades básicas  e o impacto  da garantia de direitos na vida das mulheres e seus filhos.

Questões sobre saúde, educação e violência doméstica teve altos  índices de queixas . 
Informações  sobre tráfico de mulheres e meninas , mulheres imigrantes são completamente   desconhecidas,  no tocante ao próprio conhecimento do que seja essa violação de direitos perante a população ,assim como ,do poder público  que não tem projetos para está área. 

Nossa meta é,  em uma segunda fase,  juntamente com representantes da sociedade civil   e poder público,  elencar as metas  prioritárias   de cada eixo, estipulando , prazos e resultados esperados. 

Necessário  se faz , apontar quem serão  os responsáveis pela execução das metas e com quais recursos e parcerias serão possíveis a realização do Plano. 

Contudo, acreditamos ser essencial a formação de um comitê  de monitoramento  das ações  visando sua efetividade  e eficácia. 
Tudo deve ser a avaliado e repensado em curto tempo a fim  de cumprir os objetivos esperados.

O CMDM tem plena consciência  da necessidade de elegerrmos prioridades passíveis de serem executadas a curto e médio prazo. No entanto,  não abrirá mão de demandas e projetos que perpassam a luta do movimento feminista a décadas  e que ainda não foram realizadas, como por ex: A reabertura a curto prazo   da coordenadoria da mulher,substituída  em 2017 pelo Naem, um núcleo necessário  que não substitui as atribuições de uma coordenadoria.

A médio  prazo a criação do  centro de referência  da mulher .
Importante destacar que muitas reivindicações  nada apresentam de novo.Muito pelo contrário. 
Em tempos de desmontes e  precarizações dos serviços  públicos, somos todas e todos convocados (as) , a resistirem e fazer valer os direitos humanos essenciais de todas as pessoas. 

Com  novas relações   humanas sociais, culturais econômica e politicas  entre  mulheres  homens e tantas outras formas de ser e existir.


Em total compromisso com uma agenda de cuidados e sustentabilidade  com os recursos naturais e o  planeta terra.

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