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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Dia 16: mobilização e confiança na legalidade!


Esse final de semana foi muito claro politicamente: a população brasileira não está com os golpistas!

São três os fatores mais importantes, segundo este blog, para o enfraquecimento da mobilização dos coxinhas:

- A aliança clara com Eduardo Cunha percebida pela população brasileira;
- O oportunismo do PSDB e a falta de escrúpulos de Temer, que enojam qualquer um com um mínimo de moral e politização;
- A completa falta de fundamento técnico para embasar o pedido de impeachment. A maioria da população hoje não está com Dilma, mas é completamente capaz de perceber que dentro desse clima de denuncismo e corrupção, Dilma se mantém limpa, digna.

A partir dessa constatação, o dia 16 torna-se fundamental nessa luta pela democracia e pelo respeito ao voto popular.

O STF vai garantir a legalidade. Assim como teve postura e firmeza ao proibir o financiamento empresarial e a transparência nas doações de pessoas físicas em campanhas, a Suprema Corte vai seguir o bom direito e anular a votação secreta realizada pela turma do Cunha semana passada. Quando a Constituição não é explícita quanto a uma votação secreta, ela deve ser aberta, isso é ponto pacífico.

A outra questão é sobre o rito do impeachment. Uma vez anulada a votação realizada por Cunha, será novamente montada uma Comissão de análise, dessa vez com voto aberto, e o processo volta ao início. Daí, na quarta, o STF vai decidir algo de suma importância: a aceitação do impeachment pelo plenário da Câmara afasta a Presidente ou esta é uma etapa que só é realizada pelo Senado?

De qualquer forma, diante da crise de um Parlamento construído com dinheiro empresarial e comandado por um lunático sem nenhum compromisso com a democracia, o STF vai decidir, abrindo caminho para a transparência e para o afastamento imediato de Cunha possibilitando uma repactuação política que garanta os votos necessários do governo.

Na outra ponta há a mobilização de rua. Dia 16 é dia de colocar gente na rua e dar o recado: 'o Brasil não aceitará rompimento da legalidade. Aécio e Temer não darão um golpe no Brasil, implantando por vias golpistas um neoliberalismo entreguista rejeitado quatro vezes nas urnas'.

Mas que o recado da mobilização chamada pela Frente Brasil Popular também alcance os ouvidos do governo e de Dilma. A pauta do ato é clara: Não ao golpe, Fora Cunha e Muda Dilma!

A imensa maioria da população brasileira não está com os golpistas, mas também não está com o governo, e por razões justas. É momento da guinada, de finalmente começar a governar para os 54 milhões de brasileiros que elegeram Dilma.

Ao se superar o golpismo e começar a rumar outra vez para o desenvolvimento econômico e grantia dos avanços sociais, Dilma reverte a impopularidade e entra para a história com a sua verdadeira essência: uma mulher digna, de fibra, honesta, lutadora, que enfrentou de cabeça erguida a truculência do cárcere ditatorial e a vilania dos anões morais que um dia desejaram apeá-la do seu cargo legitimamente dado pelo voto popular.

Em frente!

Ricardo Jimenez

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