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terça-feira, 21 de setembro de 2021

Sem vacina e na sarjeta diplomática, Bolsonaro discursa na ONU

 

O Brasil bolsonarista

Se há uma coisa que, historicamente, o Brasil construiu foi uma tradição diplomática de primeira linha. A "escola de Rio Branco". Como tudo no período bolsonarista, nossa diplomacia está comendo pizza na sarjeta enquanto cada vez mais brasileiros, por conta do desgoverno da morte, não têm nada para comer.

Hoje, 21 de setembro de 2021, mais uma vez um Presidente brasileiro, por mérito de nossa tradição diplomática, abre uma Assembleia Geral da ONU. O Presidente, o baderneiro do Planalto, quer fazer um discurso para convencer a comunidade internacional que o Brasil é um país que vacina muito. E ameaça falar de improviso.

Acontece que o mundo já sabe que ele é um baderneiro. E ele próprio não tomou vacina, motivo pelo qual ele foi humilhado, com o fino humor britânico, por Boris Jonson, Primeiro-Ministro britânico, e de maneira bastante direta pelo Prefeito de Nova Iorque.

Em Nova Iorque, inclusive, dezenas de manifestações expõem a cara do baderneiro para o mundo.

Mesmo antes da possível fala de improviso do baderneiro, o Brasil já é motivo de chacota mundial, com imagens do ministro da saúde mostrando o dedo do meio a manifestantes e do Chanceler fazendo arminha com as mãos.

Podemos até achar que a destruição da nossa diplomacia e da nossa imagem internacional seja coisa menor diante da destruição dos empregos, do meio ambiente e das vidas perdidas para a Covid, mas tudo é parte de um pacote, um pacote de destruição e morte bolsonarista.

Ricardo Jimenez - editor do Blog O Calçadão


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