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sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Bolsonaro vai investir 796 milhões para reverter impopularidade enquanto corta da saúde e educação

 


Inflação bate 10% no acumulado em 12 meses. O desemprego atinge 16 milhões de brasileiros. O subemprego atinge outros 40 milhões. A fome já faz parte da vida de 19 milhões de trabalhadores e trabalhadoras e outros 75 milhões já convivem com a insegurança alimentar. O negacionismo e a omissão na compra de vacinas no momento correto ceifou quase 600 mil vidas. A crise energética por falta de capacidade de gerenciamento é um pesadelo concreto para o país. Até o Centrão anda reclamando que as emendas do "orçamento secreto" não se concretizam porque o desgoverno não encaminha os projetos, principalmente no setor de infraestrutura.

Toda essa realidade acima já produz um desastre na imagem do governo e na imagem pessoal do baderneiro do Planalto, com a rejeição batendo na casa dos 69%. As pesquisas de opinião mostram cada vez mais a impossibilidade de reeleição. o que torno o futuro do governo incerto há 13 meses da eleição. A continuar assim, a base governista, a maioria bastante pragmática, já estará pulando fora em maio, período que antecede as convenções eleitorais.

A tentativa de aventura do dia 7 de setembro mostrou que a narrativa de golpe não passa disso, uma narrativa e que os apoiadores extremistas do baderneiro não passam de 11%.

Dizem até que aliados já cochicham no ouvido presidencial uma desistência da eleição em troca de uma blindagem contra a Justiça. Coisa que, parece, o baderneiro ainda rejeita.

Como última cartada vem aí 796 milhões de reais em comunicação e propaganda em 2021: 218 milhões direto para o Ministério das comunicações, 129 milhões direto para a Presidência da República e mais 450 milhões em editais abertos para contratação de empresas de propaganda para "exaltar" o "sentimento de confiança, esperança e otimismo do brasileiro". Bolsonaro faz isso enquanto aplica os maiores cortes de investimento da história em saúde e educação, segundo dados previstos na LDO para 2022.

É preciso levar essas informações para as pessoas, desmascarar esse desgoverno e derrotar Bolsonaro até o Natal ou em 2022, garantindo a posse do novo Presidente eleito com um programa econômico que interesse ao trabalhador.

Ricardo Jimenez - Editor do Blog O Calçadão

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