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A atividade, que visa apoiar a Flotilha Sumud Fotos: @filipeaugustoperes |
Atividade no Lar Santana, organizada pelo Comitê Permanente pela Causa Humanitária Palestina, reuniu apoiadores em defesa da Flotilha Sumud e da campanha internacional Ondas para Gaza
Neste domingo (28), aconteceu no Lar Santana a primeira edição do “Crochetando pela Palestina”. A atividade, que visa apoiar a Flotilha Sumud, embarcação que navega em direção à Gaza, foi organizada pelo Comitê Permanente pela Causa Humanitária Palestina e apoiada pelo Memorial da Resistência Madre Maurina Borges.
As oficinas de crochê foram ministradas por Tati Maestri, membro do Comitê Permanente pela Causa Humanitária Palestina e Anne Souza, militante da Unidade Popular (UP), além da exposição das obras de Kasandra Rivas.
Durante toda a atividade, um café comunitário, coletivo, foi ofertado às pessoas presentes.
Presidenta do Comitê Permanente, Fátima Suleiman afirmou que o “Crochetando pela Palestina” tem o objetivo de “romper o cerco à Gaza com as mãos, romper o silêncio”. Suleiman lembrou que no próximo dia 2 de outubro se inicia, mundialmente, o movimento “Ondas para Gaza”, articulação que busca fortalecer atos de solidariedade e chamar a atenção para a crise humanitária.
“Gaza é a maior prisão a céu aberto”,
declarou Fátima, ressaltando que milhares de pessoas já foram mortas e que hospitais e moradias foram sistematicamente destruídos. A presidenta do Comitê também denunciou a repressão contra profissionais da imprensa.
Vamos fazer arte pela Palestina
“Quando se sequestra repórteres é para não mostrar a verdade”.
Para Suleiman, pequenas atitudes cotidianas também representam resistência. Em sua fala, pediu que a população reflita sobre hábitos de consumo, deixando de comprar em redes de mercado que financiam a genocídio do povo palestino pelo Estado de Israel. Em contrapartida, incentivou a valorização de alimentos agroecológicos.
“O MST é quem me acolhe nas feiras, com produtos sem agrotóxicos e de qualidade”.
A presidenta destacou ainda o papel dos coletivos culturais e movimentos sociais que acompanham a causa em Ribeirão Preto, como a Casa Movimento, o Maracatu Chapéu de Sol e o PT Mulheres, presentes no evento.
“Quando você veste uma camisa da Palestina, você está mostrando dignidade, está mostrando humanidade”, afirmou.
Fátima ainda lembrou que a dedicação à militância exige sacrifícios pessoais.
“Muitas vezes, quando estou ausente, longe dos meus netos, é porque estou lutando pelas crianças palestinas”, disse.
Ao encerrar sua fala, convocou o público a seguir mobilizado.
“Vamos fazer arte pela Palestina. Vamos falar da Palestina. Vamos quebrar o cerco. Não existe genocídio de direita ou de esquerda. Existe a urgência de impedir que um povo inteiro seja exterminado”.
A próxima edição do “Crochetando pela Palestina” será realizada na Feira da Agricultura Familiar e Economia Solidária, do MST, no Instituto Aquífero Guarani (Cauim) com data ainda a ser definida
Fotos
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