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sábado, 19 de setembro de 2020

Um mandato para a maioria excluída, por Professor Sandrão

 

Diante dos desmandos do governo municipal, que foram levados a cabo por uma elite política retrógrada e oportunista, que só favoreceu o capital e governou para atender aos interesses dos grupos econômicos e de seus apadrinhados políticos, precisamos reverter essa lógica perversa e estabelecer um governo democrático e popular para a maioria da população, que não tem acesso a vagas para seus filhos nas creches, que não é bem atendida nos postos de saúde e escolas por falta de recursos humanos e materiais, que não tem acesso à moradia popular, ao transporte público digno e de qualidade e aos bens culturais e de lazer que a cidade deve proporcionar.

      Para melhorar a qualidade do ensino e diminuir a evasão e a exclusão, precisamos aprovar o Plano Municipal de Educação como ele foi aprovado em 2015 nas audiências públicas e garantir que todos os recursos sejam usados com esse propósito. Precisamos cumprir a meta 19 e democratizar a gestão das escolas e fortalecer os colegiados e a participação da comunidade nas decisões e no cumprimento do Projeto Político Pedagógico das escolas. Temos que usar os recursos estaduais, federais e municipais para a construção de creches em todos os bairros da cidade, pois temos um déficit de mais de 4500 vagas e precisamos acabar com as Organizações Sociais Privatizantes que foram implantadas no Cristo Redentor e contratar professores aprovados em concurso, valorizando a carreira do magistério e colocar em prática a Lei 13.146, que incumbe ao poder público assegurar a oferta de um profissional de apoio escolar especializado em educação especial, a cada estudante especial.

      O atendimento médico nos postos de saúde precisa melhorar a qualidade e as pessoas precisam ter acesso a consultas e exames com mais agilidade. Para tanto é necessário acabar com as Organizações Sociais, investir em recursos humanos, contratação de médicos, enfermeiras e funcionários administrativos por concurso público e investir em equipamentos e materiais básicos para o atendimento em saúde. Precisamos estimular a medicina familiar, através da contratação de médicos de família, que possam acompanhar as famílias em seus bairros e fazer a medicina preventiva.

      Na cultura precisamos preservar o nosso patrimônio, garantindo a manutenção e a restauração do mesmo, e proporcionar o acesso de toda a população a esses bens culturais que são de todos, e não só da elite ribeirão-pretana. Precisamos descentralizar o acesso a cultura, dar incentivo aos coletivos populares dos bairros e promover a dança, a música, o teatro e a pintura nas periferias da cidade, valorizando aquilo que é o nosso maior patrimônio imaterial, produzido por nosso povo, e tão desvalorizado pela classe dominante e pelos poderes constituídos.

      Como pré-candidato a vereador pelo PSOL, teremos a honra e muita disposição de luta para colocar em prática o nosso programa de governo, porque acreditamos nele e na mudança radical que precisamos fazer. E como disse Engels: “um grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria”.  

       Para encerrar cito o mestre Carlos Marighella: “A única luta que se perde, é aquela que se abandona”. Sempre na luta camaradas por uma Ribeirão plural, democrática e de todos!     

O Professor Sandrão está lutando junto ao Ministério Público para evitar a volta das aulas presenciais, o que colocaria em risco a saúde de alunos, pais e professores.  


PS: o espaço do Blog O Calçadão está aberto a todos campo progressista e de esquerda de Ribeirão Preto

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