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terça-feira, 1 de setembro de 2020

O Calçadão em Dia: 01 de setembro de 2020

 


Ribeirão Preto em Dia!

1. Câmara adia por mais uma sessão a votação do relatório da CPI das ambulâncias. O motivo é o afastamento por motivos de saúde do vereador presidente da Comissão Orlando Pessoti (PDT). A CPI das ambulâncias foi aberta pela Câmara de Vereadores para investigar a contratação de 4 ambulâncias pela Prefeitura Municipal em 13 de abril deste ano alegando urgência no atendimento da população por conta da pandemia. Tanto a CPI da Câmara quanto a investigação da Polícia Federal apontam irregularidades na contratação por dispensa indevida de licitação. O tal contrato foi encerrado em 12 de agosto último e a Prefeitura não renovou alegando queda de demanda. A Corregedoria Geral do Município publicou parecer atestando a lisura do processo, mas o relatório a ser votado na Câmara pede o afastamento do Secretário Municipal de Saúde, Sandro Scarpelini.

2. Quantas mortes por Covid-19 em Ribeirão Preto? Segundo a coluna de Paulo Sartre no Facebook, a contagem de vítimas por Covid-19 em Ribeirão Preto é relacionada ao mês anterior. "Segundo a nova metodologia vamos passar em média 25 dias no mês de setembro notificando mortes do mês de agosto. No dia 15 de novembro a prefeitura estará alimentando estatística de agosto, setembro, outubro. Entendem a mágica do números de Ribeirão Preto? A situação não esta no controle e estamos acudindo infectados nunca os enfrentando e a fase amarela nem isolamento fazemos". Segundo dados do dia de ontem, o Portal Transparência do Registro Civil informa 152 óbitos no mês de agosto, enquanto que o boletim da Secretaria da Saúde informa56. 

 

3. Sem coligações e com campanha virtual, novos candidatos a vereador enfrentam dificuldades. Sem possibilidade de coligações proporcionais, os partidos políticos estão obrigados a registrarem chapa própria para a disputa da Câmara de Vereadores. Serão 33 candidatos por partido, entre mulheres e homens. O coeficiente eleitoral pode ficar por volta de 12 mil votos e a impossibilidade de campanha presencial de rua, por conta da pandemia, muitos candidatos enfrentarão dificuldades com a campanha virtual. Se não houver uma coesão entre a chapa de vereadores e a chapa majoritária e um apoio real dos partidos no quesito acessibilidade e empoderamento digital, essa eleição para a Câmara de Vereadores tende a ser muito difícil para os novatos ao posto. A novidade é a candidatura coletiva, característica de partidos de esquerda como PSOL e PT. As candidaturas coletivas podem ser a novidade nesta eleição.


 Bolsodória quer volta das aulas em 9 de setembro!

A Apeoesp e os coletivos de professores denunciam o desejo do governo do Estado de São Paulo de retornar com as aulas presenciais a partir do dia 8 de setembro, mesmo o estado estando no platô da pandemia de Covid-19. A publicação da Resolução 61/20 na prática reabre as escolas usando a recuperação como argumento. E ainda por cima, governador e secretário da educação impõe às escolas e aos pais a assinatura de termo de responsabilidade individual para professores e alunos. O retorno das aulas presenciais é um risco à vida de todos, professores, pais e alunos. Em Manaus, a reabertura das escolas contaminou 375 professores em 15 dias, mostrando que não há protocolo de segurança confiável para um retorno das aulas. Professores, pais e alunos não podem aceitar esse absurdo e, em caso de insistência do governo Bolsodória, uma greve sanitária é plenamente justificável.


 Dia 609 do desgoverno Bolsonaro

1. Desgoverno Bolsonaro quer liderar uma 'revolta da vacina' no Brasil. Twitter na conta da Secretaria de Comunicação publica frase de Bolsonaro: "ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina". Enquanto Rússia, China (em parceria com o Brasil), Cuba e Estados Unidos, a partir do investimento em ciência, buscar concretizar uma vacina ainda esse ano, o presidente do Brasil se associa ao movimento anti-vacina, que cresceu no Youtube juntamente com o movimento em defesa da Terra Plana. Assim como toda a declaração polêmica de Bolsonaro sobre a "gripezinha" e a cloroquina e outras, a declaração da vacina joga na desinformação, na confusão e no caos um país já combalido e em crise permanente. E pode configurar novo crime de responsabilidade, pois em períodos de pandemia a vacinação é obrigatória por lei.

2.  Deltan Dallagnol sai da Lava Jato mas o veneno ainda intoxica o Brasil. Dallagnol, Moro, Bolsonaro e outros são tudo farinha do mesmo saco. Se hoje Bolsonaro quer acabar com a Lava Jato para proteger a sua família e acabar com as chances políticas dos lavajatistas, principalmente Moro, até ontem estavam todos unidos no golpe que jogou o Brasil no abismo. Dallagnol, Moro, Bolsonaro nunca combateram a corrupção, apenas fizeram jogo político para a mudança de poder e de projeto econômico no país. Nada mais do que isso. Uma vez no poder, com Bolsonaro na presidência e Moro na Justiça, após prender Lula e vazar para a imprensa uma delação fajuta de Palocci em plena campanha, eles começaram a se destruir na disputa pelo poder. O Brasil precisa combater a corrupção? Claro que sim. Mas o Brasil não precisa de Dallagnol, nem de Moro nem de Bolsonaro. O Brasil precisa retomar o seu projeto popular e democrático e aprofundar a sua democracia a partir da Constituição de 1988. PS: enquanto isso, TRF-1 rejeita criminalização de palestras comprovadas de Lula. Sempre que Lula é julgado por uma justiça imparcial, ele é inocentado.

Neoliberalismo, um fracasso de 40 anos!

Nunca na história do mundo um período representou uma brutal concentração de riqueza quanto o período neoliberal dos últimos 40 anos. 2 mil bilionários têm mais riqueza do que 60% da população mundial, principalmente às custas do sofrimento de mulheres e crianças no mundo todo. 


Paulo Gala: não foi o liberalismo que tornou a Coreia do Sul rica



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