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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Ribeirão Preto 1992-2020 e o cenário futuro 2022-2024 - Ricardo Jimenez

 


Após um primeiro mandato claudicante mas surfando na narrativa de que estaria "arrumando a casa" após o que os governistas costumam chamar de "herança maldita" de Darcy Vera, Nogueira foi reeleito em 2020 para seu segundo mandato, cujo ano de 2021 seguiu claudicante mas com a imposição, a partir de sua base de apoio na Câmara, do seu projeto neoliberal, principalmente no que diz respeito à terceirização do serviço público, incluindo saúde e educação.

O objetivo de Nogueira é, sem dúvida, passar o ano de 2022, onde o debate tende a sair do local para o nacional, na "camufla" e preparando aquilo que observo ser uma tentativa de "pulo do gato" em 2023, para buscar preparar a continuidade do projeto tucano em 2024.

Mas, antes de descrever o tal "pulo do gato" propriamente dito e analisar o cenário futuro 2022-2024, vamos fazer uma breve retrospectiva da política ribeirão-pretana dos últimos anos para entendermos como se comportou o eleitorado local até agora.

Essa retrospectiva é importante para vermos que o PSDB sempre foi um competidor forte na cidade, disputando as eleições para vencer em todos os pleitos dos últimos 28 anos (com exceção de 2000, quando fracassou com o mesmo Duarte Nogueira de hoje), mudando apenas o seu adversário de ocasião. E a mudança desse adversário é importante, também, principalmente ao campo de esquerda, para termos uma análise real da situação política atual.

1992 - 2008: os tucanos trocam o PT por Darcy Vera como adversário. É exatamente isso. Entre 1992 e 2004, as disputas eleitorais em Ribeirão Preto se deram entre PSDB e PT, com vitórias do PT (com Palocci) em 1992 e 2000 e vitórias do PSDB (com Jábali e Gasparini) em 1996 e 2004. Nesse período, Nogueira teve duas derrotas, em 1992 e em 2000, onde ficou em terceiro lugar com apenas 30 mil votos. Derrota que o tirou da condição de líder tucano local até 2012. A ida de Palocci para Brasília em 2003, no meio do mandato de Prefeito, começaria a mudar as coisas no que podemos chamar de destino dos votos do "campo popular".

2008-2012: a rival do PSDB passa a ser Dárcy Vera (herdeira, em grande parte, da força do chamado "radialismo político", que já tinha ensaiado voo com Morandini em 2000). Sim. A decadência de Palocci em Ribeirão transferiu para Dárcy Vera grande parte dos votos populares. A vencedora da corrida ao Rio Branco de 2008, no primeiro turno, contra o candidato à reeleição Welson Gasparini, já era um fenômeno de votos desde 2004, quando obteve 27 mil votos para vereadora. Ao fazer a transição do DEM para o PSD, de Gilberto Kassab, Dárcy se torna a líder de um "campo popular não de esquerda" na cidade, com diálogo muito bom com o governo federal, tanto no governo Lula quanto no governo Dilma. Na eleição de 2012, Nogueira, grande parceiro dos governos estaduais tucanos, retoma a condição de líder do PSDB em Ribeirão ao ir para o segundo turno com Dárcy Vera, deixando João Gandini, aposta do PT local naquele ano, em terceiro lugar.

2016-2020: a operação Sevandija destrói Darcy Vera e leva Nogueira ao Rio Branco derrotando o novo adversário do tucanato em Ribeirão, Ricardo Silva (que já era um fenômeno desde que fora eleito com mais de 9 mil votos a vereador em 2012 e também tinha consigo a força do "radialismo político"). Uma pesquisa feita em agosto de 2016 mostrava Ricardo Silva, àquela altura no PDT, com 39% contra 16% de Nogueira (que tinha a maior rejeição de todos com 37%). Quando ocorre a deflagração da operação Sevandija, que desbaratou um esquema de corrupção envolvendo Dárcy Vera, membros do governo, lideranças da Câmara e do Sindicato dos Servidores à época, incluindo o então candidato a Prefeito pelo PCdoB Wágner Rodrigues. No meio da confusão, uma estranha denúncia, que acabaria sendo arquivada por falta de provas, resvala em Ricardo Silva, a eleição vira e Nogueira é eleito pela primeira vez Prefeito da cidade. O destaque negativo fica para o campo de esquerda, que em 2016 teve apenas 11 mil votos (com Wagner do PCdoB e Hermenegildo do PSOL). O PT não teve candidato próprio em 2016 (o partido vivia seu pior momento nacional e ainda pior em Ribeirão Preto).

Esse é o cenário político dos últimos 28 anos na cidade e que chega nas eleições de 2020, onde Nogueira, com uma administração meia boca, mas com maioria folgada na Câmara, vai para a reeleição contando com a desistência de seu maior rival na cidade, o então deputado federal Ricardo Silva, agora no PSB. Nogueira derrota Suely Vilela, ex-Reitora da USP e candidata alçada à disputa por Ricardo Silva, e é reeleito. Importante destacar que o PT volta a ter um candidato próprio em 2020 (o último tinha sido João Gandini em 2012, tendo 45 mil votos), o ex-Promotor Antônio Alberto Machado, ficando com 17 mil votos, em uma tentativa de reconstruir sua posição de força capaz de competir para vencer na cidade, algo que não acontece de fato desde 2004.

Vejamos quem é quem voto a voto entre 2000 e 2020

2000 - Palocci (PT) 146 mil votos; Morandini (PFL) 71 mil votos; Nogueira (PSDB) 30 mil votos. Eleição vencida por Palocci no 1º turno. O PT, com Palocci, era detentor de uma grande votação no que estou a  chamar aqui de "campo popular" e rivalizava com o projeto tucano na cidade. Era um "campo popular" que votava à esquerda. Em 2000, o PT fez uma bancada de 4 vereadores e era a maior bancada na Câmara.

2004 - Gasparini (PSDB) 158 mil votos; Baleia Rossi (PMDB) 102 mil votos. Eleição vencida por Gasparini no 2º turno. No primeiro turno, Gasparini teve 86 mil contra 66 mil de Baleia (que no 2º turno teve o apoio do Prefeito à época Maggioni PT, que ficara em terceiro lugar na corrida, com 62 mil votos). O PT, com Maggioni, não conseguiu acessar o segundo turno e começava a ver sua expressiva votação diminuir na cidade com a ida e os destinos de Palocci em Brasília. O voto do "campo popular" se dispersou entre o jovem Baleia Rossi (PMDB) e o Prefeito da ocasião, Maggioni (PT). Esse voto do "campo popular" em breve teria novo dono, ou nova dona, e faria a transição da esquerda para a centro-direita. Na Câmara, o PT mantinha boa força, com uma bancada de três vereadores, mas a maior bancada da Casa era do PMDB, com impressionantes 7 cadeiras.

2008 - Dárcy Vera (DEM) 154 mil votos; Welson Gasparini (PSDB) 98 mil votos; Feres Sabino (PT) 24 mil votos. Dárcy Vera assume de vez a herança da votação do "campo popular" que era, em grande parte, do PT até 2004. Logo Darcy faria a transição do DEM (antigo aliado tucano no estado e em Ribeirão Preto) para o PSD, do pragmático Gilberto Kassab, consolidando-se como uma força de centro-direita de caráter populista na cidade, dona do voto do "campo popular", mas um campo popular não de esquerda. O dado interessante é que a esquerda (Sabino 24 mil, Rafael Silva 13 mil e os votos dos candidatos do PSOL e PSTU) somou 43 mil votos em 2008. Ainda uma boa votação mas insuficiente para levar esse campo ao 2º turno em eleições na cidade. E a esquerda perde força na Câmara, tendo apenas 2 cadeiras, uma do PT e outra do PCdoB. As maiores bancadas na Câmara seriam do PSDB e do DEM, cada um com 4 cadeiras, seguidos pelo PMDB, com 3.

2012 - Dárcy Vera (PSD) 155 mil votos; Nogueira (PSDB) 143 mil. Eleição vencida em 2º turno. Detalhe: no primeiro turno, Dárcy Vera obteve 140 mil votos contra 90 mil de Nogueira. Em terceiro lugar ficou João Gandini (PT), com 45 mil votos. A esquerda (PT, PSOL e PSTU) somou 53 mil votos para Prefeito esse ano. E se observa que Dárcy teve dificuldade de crescimento no 2º turno, mostrando que a maioria dos votos da esquerda mais os 17 mol obtidos por Chiarelli foram para Nogueira em 2012. Em breve, os destinos do voto do "campo popular" fariam nova transição, dessa vez à uma centro-esquerda com cara de centro. Na Câmara, a esquerda recupera forças ficando com 3 cadeiras, sendo 2 do PT e uma do PCdoB.

2016 - Duarte Nogueira (PSDB) 148 mil votos; Ricardo Silva (PDT) 111 mil votos. Eleição vencida em 2º turno. No 1º turno, Nogueira teve 100 mil votos contra 70 mil de Ricardo e 36 mil de João Gandini, pelo PSB. Nesta eleição, a "centro-esquerda", com cara de centro (flertando com o anti-petismo em tempos de lavajatismo em um ano onde as ideologias políticas deram um salto carpado), representada por Ricardo Silva (que assumiria a posição de antagonista do tucanato em Ribeirão) e Gandini (que aos poucos entraria em declínio eleitoral), substitui o populismo de Dárcy Vera como opção de votos do "campo popular". Na Câmara, a ascensão dessa "centro-esquerda" é ainda mais notória, com a eleição de impressionantes 6 vereadores do PDT. A esquerda recuou para apenas 1 cadeira, do PT.

2020 - Duarte Nogueira (PSDB) 154 mil votos; Suely Vilela (PSB) 90 mil votos. Eleição vencida em 2º turno (com 37% de abstenções por conta da pandemia e de uma eleição morna). No 1º turno, Nogueira teve 115 mil votos, contra 52 mil de Suely Vilela e 27 mil de Fernando Chiarelli (clássico candidato antipolítica da cidade). O dado interessante é o quarto lugar, em empate técnico entre Cris Bezerra (MDB), Coronel Usai (PRTB) e Antônio Alberto Machado (PT), os três na casa dos 17 mil votos. A esquerda com Machado (PT), Mauro Inácio (PSOL) e Caixe (PCdoB) teve cerca de 20 mil votos, apresentando alguma recuperação eleitoral na cidade, muito por conta do retorno de uma candidatura própria do PT. O destaque fica por conta da Câmara de Vereadores que, apesar de ser amplamente dominada por Nogueira (com importância para a aliança entre PSDB, PP, DEM e MDB), teve a novidade de uma bancada de esquerda, com 4 cadeiras (duas do PT, uma do PSOL e outra do PSB, do ex-petista França). Entre as cadeiras de esquerda, destaque para a jovem Duda Hidalgo e os mandatos coletivos Judeti Zilli Coletivo Popular (PT) e Ramon Todas as Vozes (PSOL). Na Câmara, a esquerda acabou superando a centro-esquerda "ricardista", que ficou com apenas três cadeiras (Jean Coraucci e Zerbinato, do PSB de Ricardo, e Lincoln Fernandes, do PDT, antigo partido de Ricardo).

Podemos notar que ao longo, principalmente, desses últimos 20 anos, Nogueira foi do inferno (com a humilhante derrota de 2000) ao céu (com as vitórias de 2016, com Sevandija ajudando, e 2020). O PSDB se manteve firme como uma força política na cidade vendo seus adversários surgirem e caírem. E, nesses últimos 5 anos, à frente da Prefeitura, Nogueira impôs seu modelo neoliberal na questão dos serviços públicos (e prepara avanço nas áreas de educação, saúde e cultura) e conseguiu meio que se blindar diante de uma administração fraca do ponto de vista social jogando a culpa na "herança maldita" de Dárcy Vera.

Não sendo mais possível ser candidato, qual o "pulo do gato" que ele está armando?

Acompanhando as sessões da Câmara (Veja o resumo de todas as sessões do ano feitas pelo Blog O Calçadão AQUI e AQUI), notamos nas falas feitas pelo Secretário da Administração e pelos vereadores governistas na Casa, principalmente Renato Zucoloto e Maraca, que Nogueira prepara novidades para 2023 e 2024, tentando passar o ano eleitoral de 2022 o mais discreto possívelDentre as novidades, estão as obras de mobilidade e um novo processo de concessão do transporte coletivo. 

Se em 2022 as obras de mobilidade permanecerão paradas (com nova licitação prevista apenas para março) e o consórcio pró-Urbano manterá a cantilena de "operar quase em colapso", pedindo mais aporte da Prefeitura (o que deve, de novo, fazer barulho na Câmara mas ser aprovado), para 2023 a coisa muda. Ao longo desse ano vai se desenrolar um "estudo" (ao custo de 500 mil reais) exatamente para subsidiar os argumentos de uma nova concessão do transporte coletivo (isso fica claro nas falas do Secretário da Administração em audiência na Câmara em novembro do ano passado) e tanto o orçamento 2022 quanto o PPA (que dá diretrizes para os próximos anos de governo) apontam um reforço de caixa nas verbas destinadas à obras. É só somar um mais um e ver que obras e transporte coletivo serão as novidades de 2023 e 2024, com a possibilidade de, inclusive, algum investimento em educação, mesmo com a terceirização em andamento. O resultado esperado por nogueira e o PSDB é chegar no final de 2023 com uma avaliação razoável, um discurso de que Ribeirão superou o "desastre" Dárcy Vera por conta de Nogueira (algo que é falado hoje dentro da Câmara até por Marcos Papa) e "coisas para mostrar" por um candidato a ser lançado como o sucessor de Nogueira (essa figura ainda não está à mostra mais vai aparecer no momento certo).

CENÁRIO INCERTO E CONFUSO PARA A OPOSIÇÃO

Temos a liderança do atual deputado federal Ricardo Silva (PSB), no campo de centro, que consegue se manter como antagonista na percepção do voto do "campo popular" na cidade (mantendo um programa de rádio com narrativa popular e uma bancada com pelo menos 4 vereadores próximos), apesar da sua desistência em enfrentar Nogueira em 2020, e temos uma bancada de esquerda atuante e combativa na Câmara envolvendo os partidos PT e PSOL e articulações no movimento social e sindical

Mas ainda é uma oposição pouco articulada entre si, com profundas desconfianças mútuas, pouca penetração de comunicação e organização nos bairros e com um cenário político-eleitoral turvo pela frente

Na Câmara, Lincoln Fernandes, Zerbinato e Jean Coraucci, assim como Ricardo Silva, jogam jogos individuais (Zerbinato pode vir a perder o mandato e ser substituído por alguém distante do campo de esquerda). 

A bancada de esquerda, apesar de combativa, tem dificuldades em articular um movimento mais amplo envolvendo a militância de seus partidos e dos movimentos sociais em um projeto político de mais profundidade. Além de uma grande dificuldade de comunicação com a população (incluindo aí o Blog O Calçadão, que atinge, por enquanto, apenas uma camada mais politizada da cidade, sem penetração na massa). Duda Hidalgo, da bancada de esquerda, sofre um processo com forte cheiro de trama política e pode ter dificuldades em manter o mandato se não houver forte mobilização nesse início de ano. O que seria trágico para o campo de esquerda, para além do PT.

E a questão das Federações partidárias, que tem embaralhado a pré-campanha de 2022 para Presidente e Governadores, pode ter repercussões em Ribeirão Preto, caso venha a se concretizar a união entre partidos de esquerda e centro-esquerda, especificamente as articulações envolvendo uma Federação entre PT e PSB e outra envolvendo possivelmente PSOL, PCdoB, PDT e Rede. 

Ou seja, o cenário futuro está turvo demais nesse momento para a oposição e está claro e definido para Nogueira e o PSDB.


COMO É POSSÍVEL ENFRENTAR O PROJETO TUCANO E SEU "PULO DO GATO"?

Muito difícil ter uma avaliação que aponte um caminho claro à essa altura dos acontecimentos. Mas podemos trabalhar com um cenário nacional e estadual diferentes do atual no pós 2022. Independente se as Federações partidárias saiam ou não (se saírem, elas mudam completamente o cenário da oposição em Ribeirão Preto), uma vitória de Lula para Presidente e de Fernando Haddad (que lidera as pesquisas sem Alckmin e rivaliza com o ex-tucano em pesquisas que consideram Alckmin) para Governador tornam o cenário de 2024 totalmente diferente do de hoje.

Mas vou parar de trabalhar com suposições e vou dizer o que sinto e penso sobre os rumos da esquerda em Ribeirão, independente de 22, no enfrentamento ao projeto tucano. Precisamos construir um programa político para a cidade. O Ribeirão 2030, ligado às entidades patronais, tem um e ele é usado como base dentro do Palácio Rio Branco e dentro da Câmara de Vereadores atualmente.

Por que a esquerda não pode ter o seu? Dá trabalho? Muito. Leva tempo? Leva. Mas é fundamental e necessário. Quem poderia liderar isso? Os partidos PT, PSOL, PCdoB, a frente de esquerda na Câmara, os movimentos sociais. Para mim esse é o passo básico, mas exige diálogo, vontade política e organização.

E qual a linha desse programa? Sem dúvida nenhuma a linha social, de garantias de direitos. Ter na questão social, na inclusão social, nas políticas sociais o centro do programa. Incluindo pautas muito caras ao patronato e ao campo conservador, como obras, emprego, inovação, mobilidade, meio ambiente, investimentos, terceiro setor, parcerias público-privadas. Tudo isso sendo assuntos dependentes do argumento central, que é a questão social de Ribeirão. Uma Ribeirão humana, menos desigual, democrática, participativa, inclusiva.

O campo de esquerda é perfeitamente capaz de construir um programa deste tipo. Um programa vivo, debatido nas comunidades, nos bairros, entre os educadores, os trabalhadores da saúde, os servidores em geral. Levando o lema "Desenvolvimento com inclusão e empoderamento social" para o debate na cidade, com estratégias de comunicação e de plenárias nos bairros.

Para mim esse é o caminho para tornar o campo de esquerda cada vez mais forte e capaz de ser protagonista: agir em conjunto e com um programa. Inclusive isto é necessário se vierem as Federações, pois a esquerda deve se constituir em um bloco de força política capaz de ser protagonista em qualquer cenário, tendo penetração nos votos do "campo popular" que ao longo desses 20 anos tem tido uma movimentação que saiu da esquerda, passeou pela direita, está no centro e precisa voltar para a esquerda.

Um campo de esquerda forte que ajude a tornar realidade em Ribeirão Preto as possíveis mudanças políticas que virão no pós 2022. Um campo de esquerda capaz de atuar para as vitórias de 2022 e além.

Ainda falta muito para isso, mas não estamos na estaca zero, temos avanços importantes que aconteceram nos últimos 2 anos e que precisam se aprofundar.


Ricardo Jimenez - Editor do Blog O Calçadão



7 comentários:

Professor Lages disse...

Parabéns, Ricardo! Texto magnifico. Este é o horizonte e o caminho. Eu e outros amigos sonhamos com este projeto através do Ribeirão Agora. Ficamos no sonho...

O Calçadão disse...

Obrigado pela mensagem, Professor Lages. O Blog O Calçadão está à disposição para recomeçar sempre. Abraço

Marcelo Domigos disse...

Parabéns pelo texto Ricardo.

O Calçadão disse...

Grande Marcelo Domingos. Vc é nosso parceiro. Abraço

Antunes disse...

Texto útil, só precisa olhar um pouco mais para cima ! 22/24 (populista x estrategista )recomendo Cardeal de Richelieu

Leonardo Sacramento disse...

A análise de conjuntura municipal que deve ficar de parâmetro para todos os grupos políticos da cidade.

Silvana Mussalim disse...

Um sonho que não termina enquanto puder ser sonhado. Eu sonho ainda...

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