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terça-feira, 27 de setembro de 2016

País precisa reagir ao estado de exceção montado pela mídia, pelo PSDB e pela República de Curitiba!

A escalada do golpe está conduzindo o Brasil à uma nova ditadura, uma ditadura repressiva e neoliberal!


Não se sabe ao certo se a turma do PMDB faz parte do núcleo duro do golpe ou são apenas massa de manobra descartáveis no tempo. O tempo dirá.

Mas se sabe que o golpe está sendo arquitetado antes de 2014.

Claro que a mídia e o PSDB contavam que venceriam as eleições, já que o esquema de criminalizar o PT já estava em curso antes do pleito presidencial.

Mas Aécio é tão ruim e envolvido em tantas falcatruas que conseguiu perder, no Brasil e em Minas, no primeiro e no segundo turno.

Aí a coisa ficou séria, era necessário um golpe!

Eduardo Cunha entra em ação, eleito pelo PSDB.

O vice conspirador escreve uma carta lamuriosa para Dilma e lança uma 'Ponte para o Futuro', se comprometendo com o mercado a retomar o neoliberalismo e entregar o país caso o golpe se concretizasse.

E a Lava Jato se despiu de seus tímidos disfarces e assumiu seu papel único de perseguir o PT e cercar e aniquilar seu maior líder, Lula.

A chegada de Temer ao poder trouxe junto o PSDB (o partido tetra derrotado em eleições presidenciais) que hoje comanda a política externa, a Petrobrás, o Banco Central e chefia as principais ações que visam a terceirização da educação, da saúde, a revogação da CLT e a reforma da Previdência, obrigando os brasileiros a se aposentarem depois de mortos.

Mais que isso, o PSDB chefia o Ministério da Justiça e tem feito tabelinha com Dallagnol (o promotor pastor) e Moro no processo de proteção aos tucanos e de caça aos petistas.

Junto com a mídia, essa conjuntura leva qualquer um mais atento a compreender que não vivemos mais em um Estado Democrático de Direito e as garantias individuais já não existem mais.

É uma nova ditadura corrupta, repressiva, seletiva, antipopular e anti-nacional que precisa ser combatida imediatamente pelos brasileiros.

A reação se faz imediata!

Republicamos abaixo o manifesto de intelectuais contra Moro: Basta de Autoritarismo!

É apenas o começo!

Intelectuais criam manifesto contra autoritarismo jurídico
Face às últimas ações do sistema judiciário brasileiro, em especial o desenrolar da operação Lava Jato atacando um partido específico na véspera das eleições municipais, um grupo de intelectuais, acadêmicos, ex-ministros e escritores criou um manifesto contra o autoritarismo jurídico.
O texto repudia o “uso seletivo e partidarizado praticado por setores do Judiciário, do Ministério Público, da Polícia Federal” e contra com assinaturas de personalidades como Leonardo Boff, Luiz Carlos Bresser-Pereira, Frei Beto, o crítico literário Alfredo Bosi, a psicanalista Cecília Boal, e o sociólogo Michael Lowy, entre outros.
O documento, lançado nesta semana, virou petição online e já conta com mais de 800 assinaturas. Confira aqui.
Veja o texto do manifesto na íntegra:
Cidadania urgente: Basta de autoritarismo jurídico
Basta de autoritarismo no uso seletivo e partidarizado praticado por setores do Judiciário, do Ministério Público, da Polícia Federal, estimulados pela grande mídia oligopolizada.
É com indignação que nos manifestamos contra o rompimento continuado do estado democrático de direito no Brasil. Interpretações parciais de procedimentos judiciários, exacerbados e estimulados por um sentimento de ódio que tomou conta de setores privilegiados da sociedade brasileira, empurram nosso país para um retrocesso impensável e negam princípios básicos de respeito a uma ordem democrática tão duramente conquistada na luta contra a ditadura militar.
Tratar a política como crime e os políticos como criminosos é uma demonstração preocupante de ignorância quanto ao funcionamento das sociedades humanas e do lugar da política na construção dos fins da ação pública. Desrespeitar, de forma reiterada, o direito de defesa, coagir pela violência através de suposições de delitos não comprovados, condenar pela imprensa espetaculosa sem levar em conta um elemento central dos direitos civis, que é a presunção de inocência, que atribui ao acusador o ônus de provar a culpa e não o contrário, tudo isso fragiliza a cidadania diante de poderes que podem, facilmente, se tornar tirânicos.
Já é passada a hora de a sociedade brasileira dar um basta a poderes que se colocam acima da lei, que atropelam direitos humanos e civis, e que estão induzindo o país a um conflito que pode ganhar enormes proporções.
Assinaturas iniciais:
Paulo Sergio Pinheiro (cientista político, USP; relator de direitos humanos, ONU)
Wanderley Guilherme dos Santos (cientista político, IESP-UERJ, membro da Academia Brasileira de Ciência)
Marco Lucchesi (Letras-UFRJ, escritor, membro da Academia Brasileira de Letras)
Leonardo Boff (teólogo)
José Miguel Wisnik (crítico literário, USP, músico)
Roberto Saturnino Braga (ex-senador, Presidente do Centro Internacional Celso Furtado)
Alfredo Bosi (crítico literário, IEA-USP, editor de Estudos Avançados)
Luiz Pinguelli Rosa (físico, COPPE-UFRJ)
Luiz Carlos Bresser-Pereira (professor emérito da FGV; ex-ministro da Fazenda, da Reforma do Estado e de C&T)
Frei Beto (escritor)
Silke Weber (socióloga UFPE)
Hebe Mattos (historiadora UFF)
Ennio Candotti (físico, ex-presidente SBPC)
Joel Birman (psicanalista, UFRJ)
Luiz Alberto Gomez de Sousa (sociólogo, Universidade Cândido Mendes)
Carlos Morel (biólogo, FIOCRUZ)
Jurandir Freire Costa (psicanalista, UERJ)
Isabel Lustosa (historiadora, Casa Rui Barbosa)
Ricardo Rezende (antropólogo, Escola de Serviço Social – UFRJ)
Afrânio Garcia Jr. (antropólogo, École des Hautes Études en Sciences Sociales – Paris)
Cecília Boal (psicanalista, Teatro do Oprimido)
Moacir Palmeira (antropólogo, Museu Nacional – UFRJ)
Ivo Lesbaupin (sociólogo, ex-presidente da ABONG)
Heloísa Starling (historiadora UFMG)
José Ricardo Ramalho (sociólogo, IFCS, UFRJ)
Dulce Pandolfi (historiadora, CPDOC-FGV)
Adalberto Cardoso (sociólogo IESP-UERJ)
José Sergio Leite Lopes (antropólogo Museu Nacional-CBAE-UFRJ)
Regina Novaes (antropóloga, UFRJ)
Beatriz Heredia (antropóloga, IFCS-CBAE-UFRJ)
Agostinho Guerreiro (engenheiro, ex-presidente do Clube de Engenharia)
Elina Pessanha (antropóloga, IFCS-UFRJ)
Lígia Dabul (antropóloga UFF)
José Roberto Novaes (economista, cineasta, UFRJ)
Patrícia Birman (antropóloga, UERJ)
Sarah Telles (socióloga, PUC-Rio)
Rosilene Alvim (antropóloga, IFCS-UFRJ)
Regina Morel (socióloga, IFCS-UFRJ)
Charles Pessanha (cientista político, UFRJ)
Neide Esterci (antropóloga IFCS-UFRJ)
Ana Heredia (bióloga, editora revistas científicas)
Alba Paiva (psicanalista)
Oscar Acselrad (engenheiro, UFRJ)
Michael Lowy (sociólogo, diretor de pesquisa do CNRS, França)
Gisele Cittadino (Direito, PUC-Rio)

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