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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Bilionários brasileiros e seus funcionários de luxo sonegam bilhões do Estado em paraísos fiscais!


Quando vemos um governo sem voto como o de Temer implementar uma agenda ultra neo-liberal, vendendo o Brasil a preços vis e destruindo toda uma estrutura de seguridade social e direitos individuais e coletivos sob o argumento de que é preciso "enxugar gastos e fazer caixa" muitas vezes não nos damos conta de que estamos sendo feitos de palhaços.

Só neste ano de 2017 o Brasil vai destinar ao sistema financeiro, ao rentismo nacional e internacional que vive dos juros pagos pela dívida pública, cerca de 380 bilhões de reais somente com juros e amortizações.

É quase três vezes tudo o que se gasta para manter a educação pública nos três níveis de governo!

Mas a coisa não para por aí. 

Os bilionários nacionais, que são aqueles que recebem parte dos 380 bilhões pagos em juros retirados dos impostos pagos pelo povo, também são os maiores sonegadores de impostos do Brasil.

Só no ano de 2017 outros 300 bilhões de reais que deveriam entrar nos cofres públicos para financiar educação, saúde, previdência, segurança, infraestrutura, serão desviados para contas em paraísos fiscais, como as offshores do senhor Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil e que tem comprado participação em estatais brasileiras e até comprado participação em gestão de escolas públicas.

E tem mais!

Seus funcionários de luxo, homens que operam no mercado financeiro para fazer o dinheiro dos bilionários render à custa da destruição de economias e corte em direitos de trabalhadores, como o senhor Henrique Meirelles, que hoje responde pelo Ministério da Fazenda, também mantém seus milhões em paraísos fiscais, sonegando do Estado brasileiro.

É isso mesmo: o atual Ministro da Fazenda do Brasil é um sonegador, segundo denúncia da BBC Brasil!

E aí nós somos obrigados a assistir um governo sem voto cortar o SUS, cortar a educação pública, cortar os programas sociais, cortar os direitos trabalhistas, aumentar os preços dos combustíveis, perdoar bilhões em dívidas de grandes bancos, latifundiários e empresários e aumentar imposto sobre o trabalhador.

E tudo isso defendido dia e noite na grande mídia hegemônica, que também tem offshores e que defende 'Estado mínimo' e livre mercado mas que sobrevive de verbas públicas e de monopólio.

Até quando?

Ricardo Jimenez

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