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segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Violência Contra a Mulher Negra

A roda de conversa "Violência Contra a Mulher Negra" aconteceu no Palace.
Fotos: Filipe Peres

Concomitantemente ao Ato Contra a PEC 181, dialogando com ele, e como parte das várias atividades referentes neste mês de novembro ao "Mês da Consciência Negra",  aconteceu, organizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social por meio do Núcleo de Atendimento Especializado à Mulher, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Casa da Mulher e UNEGRO, no Palace, um ato de extrema importância: a roda de conversa "Violência Contra a Mulher Negra".

Veja o vídeo:





A assistente social e uma das fundadoras do SEAVIDAS, Regina Brito, chamou a atenção para necessidade de mulheres ocuparem os espaços políticos, sejam estas brancas, negras, indígenas ou rurais: Todas as mulheres, independente de sua condição. Principalmente, as mulheres lésbicas que precisam de um apoio político para implementar política pública", disse Regina.

Regina falou da importância de ter, em Ribeirão Preto, coordenado pela Doutora Lúcia Alves, um ambulatório de sexualidades, dentro do Hospital das Clínicas, para o acompanhamento à população LGBT: "É o respeito a atenção às mulheres, independente da sua condição", complementou a assistente social.
Embora o foco da conversa tenha sido a "Violência Contra a Mulher Negra", Regina Brito, Ana Almeida e Adria Maria B. Ferreira também falaram sobre a necessidade de atender a mulher LGBT e a importância de se combater a PEC 181. 

A Presidente Municipal, Regional, Vice-Presidente Estadual e Conselheira Nacional da UNEGRO, Ana Almeida, sem deixar de pontuar a importância da mulher negra ser a protagonista na luta, falou da importância de todos se juntarem à luta da mulher negra: "Eu, mulher negra, não posso só ser um problema meu. Eu não me basto. Tudo isso tem que ser um problema nosso [...] Ana, mas por que lutar pela mulher negra se todas nós somos mulheres? Quando vocês tiverem a oportunidade de conhecerem todos os problemas específicos e as especificidades que vive o povo negro e, em especial, a mulher negra, vocês vão querer vir lutar com a gente, [...] assim como nós, também, lutamos por todas as mulheres", afirmou.

Adria Maria B. Ferreira, Presidenta da ONG Casa da Mulher e membro do Movimento de Mulheres, chamou a atenção para o ato Contra a PEC 181: "Eu acho que a nossa luta é uma luta de todos os dias. Somente quero dizer que os nossos corpos nos pertencem e nós é que devemos decidir o que nós vamos fazer com ele", encerrou.

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