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quarta-feira, 20 de novembro de 2019

No dia da Consciência Negra, Coletivo União das Pretas, ONG Casa da Mulher e Coletivo Luta Mãe realizaram roda de conversa no IFSP, Sertãozinho, e debatem "A Mulher Negra no Mercado de Trabalho"


Da esquerda para a direita: Sheila, Patrícia, Adria, Silvia e Carolina.  Mulheres negras representam 24% da população brasileira.
Foto: Silvia Diogo


Nesta quinta-feira, 20, Dia da Consciência Negra, no IFSP, campus Sertãozinho,” A Casa da Mulher”, juntamente com o “Coletivo União das Pretas” e o “Coletivo Luta Mãe” realizaram uma roda de conversa sobre “A Mulher Negra no Mercado de Trabalho”.

De acordo com a mediadora da roda de conversa, Carolina Lopes, do Coletivo Luta Mãe, atualmente, o Brasil possui  41 milhões de mulheres negras, representando 24% da população brasileira:
“As discriminações de gênero e raça são fenômenos que interagem, diretamente, na vida dessas mulheres. Isto significa que as mulheres tendem a experimentar discriminações diárias e outros abusos de direitos humanos de forma muito diferente dos outros sujeitos sociais da população, na sociedade”, afirmou.


Sheila Brandão e Patrícia Nzambi.
Foto: Carolina Lopes
 Para Carolina, a discriminação de gênero e raça faz com que as mulheres negras ganhem menos que os homens (brancos ou pretos) e que mulheres brancas em todos os estados brasileiros, em todos os níveis de escolaridade:
“São as mulheres negras que saem mais tarde do mercado de trabalho, são as mulheres negras que se aposentam em menores proporções em relação aos homens e às mulheres brancas e são as mulheres negras, idosas, que não recebem nem aposentadoria e nem pensão. Este recorte demonstra a condição que estas mulheres estão no mercado de trabalho brasileiro, as condições precárias que este mercado oferece para a maioria e a importância de nós continuarmos falando e estudando este tema”, encerrou.


Adria Maria, presidenta da ONG Casa da Mulher fala durante a roda de conversa.
Foto: Silvia Diogo


A roda de conversa contou com as participações de Adria Maria e Silvia Diogo, Presidenta e  Coordenadora, respectivamente, da ONG Casa da Mulher, Patrícia (Nzambi) Cardoso e Sheila Brandão, ambas do Coletivo União das Pretas, de Ribeirão Preto.

No evento, Sheila Brandão apresentou a sua exposição “Anástacia".


Silvia Diogo, Coordenadora da ONG Casa da Mulher.
Foto: Caroline Lopes


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