Tweeets de personalidades sobre a saída da Ford do país

O site Carta Maior lembrou fake news postada na conta oficial do Presidente sobre a saída de montadoras do país hermano e desmentida pelo jornal Clarín, da Argentina.

Declarações desmontam discurso e justificativa neoliberal para o fracasso econômico do país desde o Golpe de 2016 e aprofundado pelo governo Bolsonaro.

Compondo, conjuntamente, uma narrativa muito clara, nesta segunda-feira (11), personalidades do mundo político se manifestaram sobre a notícia de que a Ford fechará as suas fábricas no Brasil e as instalará na Argentina e Uruguai. 

O ex-Presidente Lula (PT) lembrou a chegada de investimentos da Ford de R$ 4 bilhões ao país em seu governo:

Seguindo a linha do documento "Ponte para o futuro", de Michel Temer, o candidato a Presidência da Câmara, o deputado federal Baleia Rossi (MDB) defendeu mais uma reforma, desta vez a Tributária, para justificar a ida da Ford ao governo de esquerda da Argentina.

Guilherme Boulos (PSOL) lembrou em seu post que o discurso reformista utilizado pelo deputado federal natural de Ribeirão Preto é uma falácia neoliberal repetida e inócua:

Marcelo Freixo (PSOL) reforçou o discurso de Boulos e lembrou que as reformas que prometiam emprego, na verdade trouxeram aumento da desigualdade e da miséria:

O jornalista Breno Altman destacou que não são a "falta de reformas" neoliberais que atingem o país, mas, justamente, o processo de desindustrialização provocado pelas políticas neoliberais que estão quebrando o Brasil, e pede o fim da aliança do bolsonarismo com a direita tradicional:

Leonardo Boff destacou que o capitalismo de exploração praticado no país e defendido por seus representantes no Congresso é um atraso entre os próprios países capitalistas.

Ciro Gomes (PDT), ex-candidato a Presidente da República também destacou o processo de desindustrialização o qual passa o país e pediu o impeachment do Presidente Bolsonaro:

Já o Presidente argentino Alberto Fernández, assim como Lula em 2009, celebrou o investimento de R$ 3 bilhões em seu governo pela Ford, em plena pandemia.