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domingo, 10 de março de 2024

Docente da USP denuncia silêncios frente ao extermínio de palestinos

 

Brasileira muçulmana, docente da USP questionou o porquê do campo progressista não ter tomado as ruas em defesa do povo palestino.
Foto: Filipe Augusto Peres

Mulheres presentes no ato da Frente Mista de Mulheres de Partidos, Sindicatos e Independentes de Ribeirão Preto clamaram por justiça e mobilização global em solidariedade à Palestina durante o Dia Internacional da Mulher

Na última sexta-feira, 8 de março, durante um ato organizado pela Frente Mista de Mulheres de Partidos, Sindicatos e Independentes de Ribeirão Preto, a docente da Universidade de São Paulo, Francirosy Barbosa, expressou sua indignação diante do silêncio internacional em relação ao extermínio da população palestina pelo Estado de Israel, marcando O Dia Internacional da Mulher pela denúncia das atrocidades que persistem há décadas contra o povo palestino.

Francirosy destacou que a população palestina é vítima de um conflito assimétrico e clamou por solidariedade global, pelo fim do silêncio que encobre a realidade do extermínio televisionado para todo o planeta.

Barbosa, uma muçulmana brasileira e docente da Universidade de São Paulo (USP), questionou a ausência de mobilização de diversos movimentos sociais, incluindo o feminista e o negro, em prol das mulheres palestinas. Ela ressaltou a urgência de romper o silêncio diante do sofrimento dessas mulheres, destacando a escassez de recursos básicos como água, sabonete e comida, uma realidade enfrentada diariamente.

Durante o protesto, a docente enfatizou a responsabilidade da comunidade acadêmica, especialmente da USP, em posicionar-se contra a opressão exercida pelo Estado de Israel sobre a Palestina. A falta de apoio institucional foi destacada, salientando que apenas uma faculdade da universidade assinou uma moção em favor da Palestina, enquanto a instituição permanece em silêncio.

A docente pediu a todos os presentes a unirem forças na luta pela causa palestina, declarando que enquanto uma mulher for violentada no mundo, a resistência persistirá.

Ao final, o discurso da docente ecoou nas palavras das presentes, que entoaram em coro a denúncia: "Estado de Israel, estado assassino! E viva a causa do povo palestino!"

Veja a fala na íntegra, abaixo.





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