Errar uma vez é humano,
repetir o mesmo erro...
Assim como aconteceu com Serra em 2006, mais um tucano usa o cargo de Prefeito de SP oportunisticamente como trampolim político: o 'João trabalhador'.
Tudo muito parecido e trágico para o povo paulista.
Em 2004, Serra também fez do anti-petismo sua plataforma de campanha.
A administração contestada de Marta Suplicy, principalmente pelas batalhas das taxas de limpeza e recolhimento de lixo, pauta adorada por uma direita falaciosa, fez o caminho de Serra ser fácil até o Palácio das Indústrias.
Mas Serra queria mais. Seu objetivo não era administrativo, ideológico, mas somente político: mirava o poder.
Então São Paulo foi abandonada com pouco mais de um ano de uma administração que nada deixou de bom, de estrutural, de importante para a cidade, além do vice Kassab.
Agora a coisa se repete e com um personagem ainda pior.
João Dória não é político e muito menos administrador. Não tem plataforma política e nem compromisso público. João Dória é um marqueteiro de pastel de vento.
Dória é fruto do ódio e da bagunça que a desinformação midiática e golpista causou ao Brasil nos últimos anos.
A perseguição ao PT e o discurso histérico e seletivo anti-corrupção caíram como uma luva para oportunistas como Dória.
Ficou fácil, durante um certo tempo e que já está saturando, jogar todas as culpas sobre o PT enquanto se faz apologia ao individualismo, ao privatismo e à redução de direitos apoiado em grande parte pela massa desinformada e que custa a sentir e a reconhecer seus verdadeiros inimigos.
E isso Dória soube fazer auxiliado por uma linha reacionária e fascista chamada MBL.
Assim Dória se torna Prefeito de São Paulo para...nada. Se vestiu de gari, se vestiu de outras fantasias mas o que caiu mesmo foi sua máscara.
Mais uma vez São Paulo e sua população são enganados e abandonados. Restam os graves problemas de locomoção, segurança, moradia e desigualdade social para serem resolvidos.
Fica a tristeza por São Paulo não ter tido mais sensibilidade e confiança em um Prefeito como Fernando Haddad, que tinha ideias e compromisso com a cidade.
Fica a constatação de que o PSDB paulista está à beira da implosão.
E a torcida para que Dória fique sem a Prefeitura e sem o governo do Estado, voltando a ser o que sempre foi: um riquinho especialista em marquetagem de pastel de vento com aroma de perfume francês.
E que o ódio passe.
Ricardo Jimenez
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