E eis que aquele "caminhoneiro" ligado aos movimentos golpistas e aos interesses de alguns latifundiários sulistas aliados dos golpistas convoca mais um ato de tentativa de paralisação das estradas brasileiras.
"Só negociamos com o novo governo", diz o tal líder e parceiro de facebook do Revoltados Online, o grupelho proto-fascista amigo do Cunha e do Aécio.
Esse novo movimento dá todas as condições para que Dilma Roussef dê o segundo passo essencial para iniciar seu governo.
O primeiro ela fez quando deslocou Mercadante para a Educação e colocou em seu lugar um camisa 10 verdadeiro, Jaques Vágner.
Após 5 longos anos de omissão na política, o governo Dilma começa a dar passos para recuperar o tempo perdido na articulação política e recompor minimamente uma base estraçalhada. Está sendo difícil e caro, mas tem de ser feito.
O segundo passo é mudar o Ministro da Justiça. Se as últimas entrevistas de Cardoso na Globonews, na Isto É e na Folha colocando mais uma vez na berlinda a imagem de Lula, do PT e do governo não foram motivo suficiente para uma despedida, a tal paralisação dos caminhoneiros coxinhas deve ser.
Sem o apoio das Federações e sindicatos da categoria, os coxinhas da estrada repetem os falsos argumentos das milícias da internet, aquelas que saem às ruas com a camisa da CBF e dizem: "somos apartidários e queremos 'salvar' o país".
Pois bem, Dilma, troque o Ministro da Justiça, agradeça os bons serviços prestados por Cardoso, deseje a ele um bom final de doutorado em Salamanca e siga a vida!
O movimento golpista, criado a partir da não aceitação da vitória por parte do candidato derrotado Aécio Neves e sua aliança com Eduardo Cunha, vive seus estertores. Cunha cai pelas tabelas e não se furta nem em entregar a cabeça da mulher de bandeja para tentar escapar da cadeia e Aécio... bem, Aécio é Aécio, ele voa e não trabalha.
Sobram as milícias coxinhas. Parte deles 'acampam' em frente ao Congresso e a outra tenta parar estradas.
Basta um Ministro da Justiça de verdade e isso acaba rápido e, de quebra, teremos alguém que possa de uma vez por todas combater os setores dissidentes da PF que tanto mal têm feito ao Brasil, essa, sim, uma pauta séria e que precisa ser enfrentada.
Ricardo Jimenez
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