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quarta-feira, 30 de maio de 2018

A aliança entre o derrotado e o traidor afundou o golpe, que não quer eleições em 2018!

O derrotado sorri para o traidor
54 milhões de votos rasgados

Ao final das eleições de 2014, uma aliança peculiar se consumou, a aliança entre Aécio Neves, o candidato derrotado que não suportou a derrota e resolveu colocar fogo no país com uma aventura golpista, e Michel Temer, o vice que traiu sua companheira de chapa e, junto com seu PMDB fisiológico, resolveu aderir ao golpe.

A dupla encontrou em Eduardo Cunha a figura que seria o tripé do golpe.


Juntos, os três comandaram o processo de sabotagem do governo Dilma no congresso durante o ano de 2015, conduzindo a política do quanto pior, melhor. Em conjunto com a grande mídia e sua parceira com os vazamentos da lava jato, essa trinca ajudou a construir as mobilizações de rua que levaram à deposição de Dilma em 2016.

Mas a aliança entre o derrotado e o traidor afundou o golpe, frustrou os planos do golpismo de destruir Lula e o PT e legitimar um golpista em 2018 através do voto.

O plano perfeito do golpismo acabou na incompetência e no moralismo sem moral da dupla inicial.

Aécio Neves, o maior moralista sem moral da história do Brasil, hoje não tem condições de sair de casa.

Michel Temer vai passar para a história como o pior e o mais rejeitado Presidente, aquele que fez o Brasil regredir 20 anos em 2 e que gastou 50 bilhões de reais na tentativa de se safar das denúncias no congresso.

Um congresso traidor do povo brasileiro!

E a façanha se completa com o programa 'Ponte para o Futuro', a artimanha golpista entre PMDB e PSDB para reimplantar um neoliberalismo sem precisar passar pelo voto.

O neoliberalismo de FHC foi derrotado quatro vezes seguidas nas urnas.

Ao trazerem o neoliberalismo de FHC de volta, sem o voto, trouxeram também seu retumbante fracasso: desempego, pobreza, recessão, crise social. Ou seja, os anos FHC voltaram.

A crise dos combustíveis, gerada por uma administração catastrófica do tucano Pedro Parente à frente da Petrobrás, atrelando o preço dos combustíveis à variação do dólar para capitalizar rentistas, foi só a gota d'água em um copo já transbordante.

Lula, preso pelo golpe para não poder disputar as eleições, tem 39% das intenções de voto, se elegeria no primeiro turno e com potencial de levar qualquer indicado seu ao segundo turno. 

Todo o campo progressista tem possibilidade de ir bem nas eleições, retomando um projeto nacional de desenvolvimento anti-neoliberal.

O golpismo, falido, não tem candidato, a não ser que adote Bolsonaro, o cara que bateu continência para a bandeira dos EUA, votou pela entrega do pré-sal e que não é capaz de produzir uma frase sequer sobre qualquer assunto que não seja kit gay e metralhadoras.

Como não deseja, por enquanto, adotar o candidato de extrema-direita, o golpismo prefere evitar as eleições de 2018, buscando articular no Congresso e no STF saídas como o parlamentarismo.

Seria a terceira fase do golpe.

Cabe ao campo progressista, neste momento, aprofundar o debate de país com o povo, fortalecer a narrativa nacional, desenvolvimentista e conduzir um movimento em defesa das eleições livres e diretas como única ferramenta democrática para normalizar o país.

Blog O Calçadão

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