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domingo, 20 de agosto de 2017

O governo do golpe: cortes para os mais pobres, benefícios para os mais ricos!


O dinheiro existe, mesmo em tempos de crise, mas todo ele é canalizado para outros objetivos: beneficiar os mais ricos e desmontar o Estado.


A conta é simples: 350 bilhões perdoados nas dívidas dos maiores bancos, como Santander e Itaú. 78 bilhões em perdão das dívidas tributárias dos maiores empresários. Cerca de 100 bilhões não arrecadados pela isenção fiscal sobre lucros e dividendos empresariais (um presente dado aos mais ricos por FHC em 1995 e jamais revogado, nem por Lula e nem por Dilma). Cerca de 15 bilhões em liberação de recursos em emendas parlamentares para se safar na Câmara.

Só com isso seriam mais ou menos 540 bilhões em caixa, ou seja, três vezes e meio maior que o déficit fiscal alegado pelo desgoverno Temer!

E ainda teria o instrumento da CPMF e do aumento da alíquota do IR sobre os mais ricos que incidiriam em apenas 3% da população, aumentando mais ainda o poder do Estado de enfrentar qualquer crise econômica sem precisar cortar direitos e benefícios da população mais pobre e trabalhadora.

Mas evitar crises e defender os mais pobres não e nunca será o objetivo de governos como o de Temer.

Já começa pelo fato de não ter sido eleito e de ter montado o governo em parceria com a força política derrotada, o PSDB!

Compromisso zero com a população e com os interesses nacionais.

Os compromissos de Temer foram firmados com o fisiologismo político e com a banca financeira.

Aliás, a crise pela qual passamos, com mais de 15 milhões de desempregados e um retrocesso de décadas no investimento público, foi provocada por eles para chegar ao poder.

A sabotagem total ao governo Dilma realizada em 2015 por Eduardo Cunha, em parceria com Temer e Aécio, na política de 'quanto pior, melhor', conduziu o país ao precipício e serviu de instrumento do golpe do impeachment.

O golpismo tirou Dilma para fazer o que está fazendo, uma vez que pelas urnas, falhou.

Hoje vivenciamos um rolo compressor passando por cima do trabalhador e das estruturas do Estado nacional. Cortes de direitos, cortes de benefícios, entrega das riquezas, cortes na educação, na saúde, aumento dos combustíveis. Tudo isso para manter o rendimento dos mais ricos, através dos juros, pagos com o sacrifício dos mais pobres.

O povo brasileiro se vê cada vez mais diante de um inimigo, de um governo adversário para o qual não votou e tendo informações confusas sobre o que de fato causou isso tudo.

De quanto tempo mais precisará para se rebelar, não sabemos.

Ricardo Jimenez.

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