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sexta-feira, 23 de junho de 2017

A votação de terça-feira se confirma e, em segunda sessão, servidores perdem direitos

Ao contrário de terça-feira, servidores municipais compareceram em bom número na sessão de quinta-feira.
Fotos: Filipe Peres


Em sessão tumultuada e cheia, os vereadores confirmaram o voto dado na última terça-feira (clique aqui para saber tudo o que aconteceu na sessão de 20/06) e, em segunda sessão, aprovaram as PLCS 31/17, 32/17 e 33/17, retirando direitos dos servidores municipais, diretamente atingidos pelas mudanças nos PLCs 31 e 33.  Entretanto, como já fora votado na sessão anterior, a emenda de Luciano Mega (PDT) e a mudança de artigo de Marcos Papa e Boni (REDE) garantem o direito adquirido do servidor já concursado. Isto se o prefeito não vetar a emenda aditiva de Mega e o artigo dos vereadores da REDE.


Mais uma vez subiram na bancada para falar dos PLCs, apenas, os vereadores que votaram a favor dos servidores municipais. Nenhum vereador a favor da retirada de direitos trabalhistas tentou dar uma satisfação pública à população sobre o motivo que o levou a votar contra o servidor municipal.

Marinho Sampaio (PMDB) chamou a atenção para o fato de que, ao mesmo tempo em que o governo Nogueira retira direitos do funcionário público, este cria mais uma secretaria cujo, segundo o vereador, o menor salário será de R$13.000. 

Vereador Jorge Parada (PT) voltou a defender a recusa dos PLCs.
O vereador do PT, Jorge Parada, reiterou o seu discurso de terça-feira e associou a atitude do governo Nogueira (PSDB) com a retirada de direitos trabalhistas do governo golpista de Michel Temer (PMDB). Vale lembrar que o partido tucano foi o principal articulador do golpe que derrubou a Presidenta eleita Dilma Roussef (PT) e o principal apoiador das reformas que retiram os direitos dos trabalhadores brasileiros.

Discursaram, ainda, a favor dos servidores, os vereadores do PDT Jean Corauci e Orlado Pesoti. Por problema de saúde não divulgado, o vereador Waldyr Villela (PSD) não compareceu à sessão. Villela é o mesmo vereador que sofreu um escracho na saída da sessão, na terça-feira, após ter votado contra o servidor.

No final da sessão, sindicalistas de várias correntes (entre eles o Presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Laerte Carlos Augusto) se juntaram para denunciar mais uma maldade do governo Nogueira contra o servidor: o projeto que cria o professor-horista.



Mais fotos:


Servidores acompanharam atentos a sessão.

Nenhum vereador mudou o seu voto em relação a 1a Chamada de terça-feira

Servidores protestam durante a votação de PLC que retira seus direitos.

Vereadores acompanham uma das falas durante a sessão.

Vereadores acompanham uma das falas durante a sessão.

Tirando a falta do vereador Waldyr Villela (PSD), os votos não mudaram em relação a terça-feira.

Jean Corauci (PDT) durante o seu discurso na Câmara.

Marinho Sampaio (PMDB) durante o seu discurso na Câmara.

Um comentário:

Unknown disse...

Assim como o Governador esta acabando com a Educação do Estado, seu discípulo Nogueira faz o mesmo com o município. A Educação não tem valor e os Professores muito menos.

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