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domingo, 16 de julho de 2017

Se Dilma não tivesse sido sabotada e golpeada, o país não estaria na crise que está!


Toda essa longa trajetória de crise política, institucional e econômica que se desenrola desde 2015, e que ameaça conquistas fundamentais do pais nos últimos 13 anos, como a saída do mapa da fome e o pleno emprego, se deve à louca aventura do golpe.

O conluio golpista é o responsável pelo que estamos passando!


A mídia e suas relações íntimas com a Lava Jato na escalada de fustigação ao PT, a Dilma e Lula, é culpada.

O STF e suas omissões históricas em todo o processo, é culpado.

A trinca política Aécio-Cunha-Temer, que estabeleceu as bases para a derrubada de Dilma no Congresso, é culpada.

Tudo foi feito com o claro objetivo de apear o PT do poder, destruir a imagem de Lula e tirá-lo da vida pública, colocar no poder grupos políticos interessados em barrar investigações (como de fato foi feito) e restabelecer no país, a mando do capital, uma agenda neoliberal anti-nacional e anti-popular que está entregando o pré sal e destruindo os direitos trabalhistas e previdenciários.

O impeachment de Dilma, sem crime de responsabilidade e feito por grupos políticos corruptos, apoiado pela mídia e com vistas grossas do STF, foi uma insensatez. 

Se Dilma tivesse permanecido no poder e o calendário político constitucional tivesse sido respeitado; se Dilma não tivesse sido boicotada por Cunha e seus parlamentares no Congresso; se as investigações da Lava Jato tivessem sido imparciais, o Brasil não estaria como está.

É fato que Dilma errou em suas decisões no início do segundo mandato, buscando adotar um ajuste fiscal em uma economia já em vias de queda. Mas o déficit de 2015 poderia ser facilmente coberto com a proposta de CPMF, que recairia em apenas uma ínfima parte dos mais ricos, e outras medidas importantes poderiam já ter colocado o Brasil de novo na rota do crescimento, garantindo as conquistas sociais.

Com Dilma no poder e uma investigação anti-corrupção isonômica, o Brasil não estaria em crise e hoje estaríamos discutindo os projetos de país para o futuro, incluindo uma reforma política que buscasse acabar com a nefasta relação promíscua entre políticos e empresários.

Mas, não. A mídia não poderia permitir que Lula pudesse voltar em 2018 e nem a possibilidade de uma democratização no setor. O grupo político de Temer-Cunha-Aécio jamais poderia conviver com uma investigação anti-corrupção isonômica. E os agentes do 'mercado', do rentismo, não poderiam conviver com um país que cresce internamente, avança soberanamente no setor do petróleo e inclui os mais pobres apontando para a necessidade de uma reforma tributária que taxe os mais ricos.

Se Dilma estivesse hoje no poder, talvez Lula estivesse curtindo a vida enquanto outros candidatos se colocavam.

Mas, não. Mais uma vez a elite anti-nacional brasileira joga o país em um conflito, macula a democracia para sabotar mais uma vez a possibilidade de consolidação de um projeto nacional soberano, democrático e inclusivo.

A nossa luta terá, novamente, de reconquistar o que nos está sendo tirado e recolocar o Brasil no caminho democrático.

Ricardo Jimenez

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