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segunda-feira, 5 de abril de 2021

Pastores da morte conduzem uma classe trabalhadora perdida

 

 

Meias, lenços, feijão, medalhas, toalhinhas abençoadas ao custo de 100, 200, 500, 1 mil reais. Basta comprar e barganhar com deus a sua prosperidade.

Assim as igrejas neopentecostais de pastores milionários vão conduzindo uma classe trabalhadora cada vez mais empobrecida, explorada e sem capacidade de se libertar.

Os últimos 30 anos trouxe o pensamento individualista neoliberal para todos os espaços, inclusive o espaço religioso.

Orientadas por um marketing fortíssimo, as igrejas neopentecostais assumiram o lugar da igreja católica progressista nas periferias. Hoje elas são dominantes.

Nenhuma organização tem mais enraizamento nas periferias do que elas. A politização, as formas de organização política coletivas e a reflexão sobre a realidade social foram distorcidas e sufocadas pela barganha religiosa da teologia da prosperidade.

Grande parte da classe trabalhadora está sob o jugo de pastores da morte. São os defensores das armas, da exclusão social, das reformas neoliberais destruidoras de direitos, das aglomerações na pandemia.

São bolsonaristas e sempre foram, mesmo quando se aproximaram de governos progressistas por interesse mútuo.

Com Bolsonaro, buscam se consolidar nas instituições e têm o STF como alvo de ocupação de espaço.

Os pastores da morte são um grave perigo.

Quem é louco de enfrentar deus?


Blog O Calçadão

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