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quarta-feira, 12 de maio de 2021

Questões não respondidas durante a audiência: moradia.

 

Conselheiro da Habitação e liderança da Comunidade da Paz, Edson Cebola questionou a mesa sobre saneamento básico e água potável. 

Na última segunda-feira, 10, quando respondeu genericamente às comunidades urbanas, comunicando apenas a resposta relacionada à dimensão mínima das unidades habitacionais de HIS (Habitação de Interesse Social), defendendo-se que esta questão foi tratada na Lei de HIS, no plano local de Habitação de Interesse Social e adiantando que, futuramente, este tema pode ser trazido para a Lei de Parcelamento e Uso do Solo, a Diretora do Departamento de Urbanismo da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Catherine D'Andrea silenciou outros questionamentos realizados pelos movimentos de moradia.


Juscilene Sena, representante do Conselho Municipal de Habitação, questionou sobre a situação das comunidades que vivem em área de risco.

“Eu queria saber como vai ficar as comunidades que estão em área de risco e, também, a Comunidade Cidade Locomotiva, que tem 350 famílias, e outras como o Lixão”.

Edson Cebola, também representante do Conselho Municipal de Habitação, questionou a mesa quando o crescimento do mercado imobiliário beneficiará as famílias vulneráveis que vivem nas comunidades urbanas, quando que a prefeitura medirá esforços similares à população e levará estrutura de água e esgoto para elas.

“Referente a esse interesse do mercado imobiliário, sobre as próprias comunidades. Nós temos elas e todo esse crescimento imobiliário, nós precisávamos saber aonde entrarão estas pessoas que têm essa renda bem baixa e até mesmo o saneamento básico, que aumenta nas grandes mobilidades de construção, influenciando inclusive sobre a água. Nós vemos que há uma grande dificuldade referente a água, principalmente o saneamento básico em todas, porque o crescimento está indo para o lado imobiliário e as pessoas vulneráveis estão ficando bem para trás. Gostaríamos de saber quando que todos estes grandes empreendimentos, que estão tendo todo o suporte da prefeitura, quando chegarão nas comunidades também, principalmente água potável, saneamento básico, o que já seria um avanço gigantesco na saúde dessas pessoas”.

Veja matéria completa sobre a audiência clicando neste link.

Audiência de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo sofre críticas

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