Conselheiro da Habitação e liderança da Comunidade da Paz, Edson Cebola questionou a mesa sobre saneamento básico e água potável. |
Na última segunda-feira, 10, quando respondeu genericamente às comunidades urbanas, comunicando apenas a resposta relacionada à dimensão mínima das unidades habitacionais de HIS (Habitação de Interesse Social), defendendo-se que esta questão foi tratada na Lei de HIS, no plano local de Habitação de Interesse Social e adiantando que, futuramente, este tema pode ser trazido para a Lei de Parcelamento e Uso do Solo, a Diretora do Departamento de Urbanismo da Secretaria de Planejamento e Gestão Pública da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Catherine D'Andrea silenciou outros questionamentos realizados pelos movimentos de moradia.
Juscilene Sena, representante
do Conselho Municipal de Habitação, questionou sobre a situação das comunidades
que vivem em área de risco.
“Eu queria saber como vai ficar as comunidades que estão em área de risco e, também, a Comunidade Cidade Locomotiva, que tem 350 famílias, e outras como o Lixão”.
Edson Cebola, também
representante do Conselho Municipal de Habitação, questionou a mesa quando o crescimento
do mercado imobiliário beneficiará as famílias vulneráveis que vivem nas
comunidades urbanas, quando que a prefeitura medirá esforços similares à
população e levará estrutura de água e esgoto para elas.
“Referente a esse
interesse do mercado imobiliário, sobre as próprias comunidades. Nós temos elas
e todo esse crescimento imobiliário, nós precisávamos saber aonde entrarão
estas pessoas que têm essa renda bem baixa e até mesmo o saneamento básico, que
aumenta nas grandes mobilidades de construção, influenciando inclusive sobre a
água. Nós vemos que há uma grande dificuldade referente a água, principalmente
o saneamento básico em todas, porque o crescimento está indo para o lado imobiliário
e as pessoas vulneráveis estão ficando bem para trás. Gostaríamos de saber
quando que todos estes grandes empreendimentos, que estão tendo todo o suporte
da prefeitura, quando chegarão nas comunidades também, principalmente água
potável, saneamento básico, o que já seria um avanço gigantesco na saúde dessas
pessoas”.
Veja matéria completa sobre a audiência clicando neste link.
Audiência de Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo sofre críticas
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