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terça-feira, 22 de junho de 2021

Movimentos de Moradia estão em frente à Câmara pela aprovação do PL 63

 

Mais de 30.000 pessoas serão afetadas pela decisão da Câmara Municipal, hoje.
Foto: Filipe Augusto Peres

Se aprovado, famílias vulneráveis de trabalhadores não serão despejados durante a pandemia.

O movimento de moradia, representado pela UMM (União dos Movimentos de Moradia), e o MST estão na frente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, agora, (22) para acompanhar a votação do Projeto de Lei 63/2021, o Despejo Zero, que pode salvaguardar mais de 100 comunidades Ribeirão Preto, em situação de vulnerabilidade, agravada pela pandemia de Covid-19.

Mauro Freitas, da Coordenação Regional da UMM afirmou que mais de 30.000 pessoas serão afetadas pela decisão dos vereadores, hoje.

"Estamos aqui, hoje, para fazermos uma força para a aprovação do projeto que suspende as reintegrações em Ribeirão Preto. Nós estamos, hoje, com mais de 100 comunidades. Nessas comunidades vivem em torno de 30.000 pessoas morando e nessa época de Pandemia é inconcebível. Ainda hoje, aconteceu mais um despejo em Ribeirão Preto".

Morar aonde? Na rua?

Neusa Paviato, da Direção Estadual do MST, ressaltou a importância do Despejo Zero. Paviato lembrou que a reintegração já foi suspensa pelo STF e aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo enquanto durar a Pandemia.
"Se não passar na Câmara Municipal, hoje, será um grande retrocesso quanto aos Direitos Humanos para Ribeirão Preto, principalmente pela Pandemia de Covid-19", afirmou.

A votação está programada para ocorrer na Câmara às 16:00.






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